Capítulo 24

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아픈 현실에 다시 눈물이 흘러
바꿀 수 있다고 바꾸면

     - Estava pensando - Baekhyun fala, massageando minha costa.

     - Pensando...? - pergunto, aproveitando o misto de sensações que o seu toque me proporciona.

     - A gente podia sair.

     - Quando? - pergunto.

     - Hoje.

     Torço o lábio.

     Não posso sair com ele, não hoje. Pretendo ir ao local que tem escrito no arquivo que recebi ontem, o local em que meu filho está.

     - Não posso ir - digo, simplesmente.

     - Prefere ficar em casa?

     Fungo o nariz. Por que ele tem que ser tão insistente?

     - Tenho algumas coisas para fazer, e tenho certeza que você também. Então... - deixo o final da frase no ar.

     - Entendi - ele fala, posso sentir que ele está um pouco desapontado, mas não posso contar a ele sobre esse assunto. É muito, muito pessoal.

     - Obrigada pela massagem - falo assim que ele para de fazer os movimentos circulares na minhas costa. - Estava realmente precisando.

     - De nada, pérola - ele beija minha bochecha. - Tenho que ir agora - ele fala e eu aceno em concordância.

     Vejo ele passar pela porta do meu quarto e o silêncio se estabelece na mesma hora.

     Suspiro, passando as mãos nas minhas costas. Espero mais um pouco e me levanto para me arrumar. Mais alguns minutos e já estou no meu carro seguindo o GPS em busca do que o endereço naquele arquivo pode me levar.

     Ansiedade percorre o meu corpo. Será que eu verei meu filho mesmo depois desses meses?

     Ele ainda é um bebê. Se eu encontrá-lo, não terei perdido muito da sua infância.

     Apenas alguns meses meu filho. Apenas alguns meses você ficou sem a sua mãe.

     Esses pensamentos preenchem a minha mente enquanto eu dirijo pelas ruas mal iluminadas de um bairro qualquer em que é citado no endereço. 

     Franzo o cenho ao chegar no destino em que o GPS me leva.

     Não é uma casa - como eu esperava.

     Desço do carro ainda amedrontada com o que irei encontrar. Um portão de ferro se encontra a minha frente e atrás dele não consigo ver absolutamente nada. Um muro de mais de dois metros - diria - se ergue e vai até o começo e final da pequena rua.

    - Onde será que eu estou? - me faço essa pergunta inúmeras vezes me aproximando aos poucos do portão.

     Para a minha surpresa, ele está aberto. Empurro o mesmo, e com um pouco de dificuldade, ele vai se abrindo.

     Não está tão tarde. Olho no relógio e vejo, cinco e meia da tarde.

     Está um horário bom, principalmente porque Dorian só chega por volta das oito horas em casa.

     Finalmente consigo abrir o suficiente para eu passar e me assusto com o que vejo.

     Cubro a boca com as mãos.

     O que está acontecendo? Repito inúmeras vezes em minha mente.

     Não acredito que estou em um cemitério.

Lady Luck | BaekhyunOnde histórias criam vida. Descubra agora