Childhood Love - Book 2

Forte - O grande dia

Como eu disse, estou viajando e minha tia está muito doente. Então é bem difícil entrar na internet, mas eu sempre escrevo quando tenho tempo.
Espero que gostem do cap, amo vocês ❤️

Camila P.O.V

⁃ Nossa Lolo, qual é o estado dela?

⁃ Eles vão fazer os exames hoje, mas parece ser grave Camz. Suspirou. - Ela levou muitas pancadas na cabeça.

Quem vê Lauren de longe, até pensa que ela é grossa, arrogante ou algo do tipo. Mas Lauren é uma mulher totalmente frágil, mas tenta não demonstrar. Ela é tão forte que eu fico admirada com isso.

⁃ Eu estou aqui meu amor. Acariciei sua costa enquanto sentia suas lágrimas molharem  meu ombro. - Nós precisamos ser forte por ela. Me afastei para poder encara-lá e segurei seu rosto. - Eu serei forte por você, eu estou aqui por você, eu amo você. Sorri fraco

⁃ Obrigada Camz. Selou nossos lábios. - Como você está? Passou mal?.

⁃ Não, apenas acordei com dor de cabeça por causa da bebida.

⁃ Não pense que eu esqueci de te levar para o hospital. Disse levantando. - Eu apenas estou sem tempo.

⁃ Lauren, eu estou bem. Suspirei. -  E você precisa de mim meu amor.

Nós passamos a tarde conversando e vendo filmes. Lauren ainda estava abatida, mas melhorou um pouco. Eu estava deitada no sofá e ela entre minhas pernas com um balde de pipoca no colo.

⁃ Ela vai morrer, com certeza. Comentei. - AGORA, SAI DAÍ. Lauren pulou do sofá

⁃ Camila. Disse calmamente. - Você quer me matar? Eu vou te internar. Coçou os olhos e prendeu o cabelo

⁃ Eu não tenho culpa se você dorme do nada. Dei de ombros. - Quero pizza amor.

⁃ Camila, eu não tenho dinheiro.

⁃ O que? Você dizendo que não tem dinheiro e a mesma coisa que falar que Temer e Trump querem o nosso bem. Levantei e abracei seu pescoço. - Não fica brava amor.

⁃ Nem fala o nome desses diabos aqui na casa da Santa Ally. Encarou-me. - Você não vai me convencer Camila, você está fraca e precisa parar de comer besteira.

Lauren P.O.V

2 meses depois

O estado de Lana estava melhor, mas nada que pudéssemos comemorar. Ela sequer tinha acordado, mas eu sempre estava lá.

Chegou o grande dia. Nós já havíamos conversado com Andreia e ela nos disse que alguns de seus filhos foram adotados e ela não se importava com isso. Por isso nós não ligamos antes para pedir ou sei lá.

Camila pegou alguns brinquedos, comida, doces e roupas que tínhamos comprado para as outras crianças.

                      XXX

- A LAUREN E A CAMILA VOLTARAM. A pequena Laura berrou.

Luíza saiu disparada de lá de dentro e nos abraçou. Nós entregamos os presentes e todas as crianças ficaram animadas, até mesmo Andreia que sorriu pela primeira vez.

- Nós podemos conversar com você?. Assentiu

- Bom, eu não sei como falar isso pra uma mãe. Suspirei. - Mas eu e Camila queríamos adotar uma de suas filhas.

- Ah sim, eu sabia que isso iria acontecer e com certeza é a Luíza, não é?. Rimos

- Sim, ficamos encantas com ela desde o dia que nos conhecemos. Camila disse animada

- Bom, antes de tudo eu quero agradecer muito a vocês por estarem fazendo isso tudo pelos meus filhos, sem esperar nada em troca. Sorriu. - Eu sempre quis ver eles assim. Apontou. - Sorrindo, felizes, brincando sem se importar com nada, a vida não foi fácil pra mim meninas, durante a infância eu fui maltratada por um casal que me escravizavam numa empresa. Engoli o seco. - Deus queira que a filha deles tenha se tornado uma boa pessoa, mas enfim, vocês podem sim levar a menina. Limpou as lágrimas. - Sei que ela vai ser muito mais feliz com duas mulheres tão boas.

Aquela história de empresa ficou martelando na minha cabeça por muito tempo.

Andreia chamou Luíza e nos deixou a sós.

- Luíza nós temos uma noticia pra você. Segurei suas mãozinhas

- O que é?. Perguntou animada

- Nós vamos levar você pra nossa casa e vamos ser suas mamães.

- Você quer ser nossa filha?.

- Quero muito. Gritou

             XXX

-Como ficou o quarto-

Compramos pizza pra comemorar a chegada de Luiza. Todos da família estavam lá, incluindo Dinah, Normani e Ally.

- Estou tão feliz por você minha filha. Me abraçou

- Oh mãe, eu também estou muito feliz. Deitei em seu ombro.

- Não acredito que você vai me abandonar de vez baby. Abracei a pequena. - Vou sentir sua falta viu.

- Allycat você mora a 2 quarteirões e é claro que sempre vamos nos ver. Sorri. - Obrigada por tudo, viu? Você sabe que sempre foi e sempre será como uma irmã mais velha pra mim.

- Ai credo gente, parece que a minha irmã vai morrer. Taylor disse revirando os olhos

- Você tá muito grande hein moça, larga esse mau-humor de lado. Cutuquei seu nariz

- Eu já sou adolescente, preciso ser séria e gótica que nem você. Rimos

- Vou até sair daqui porque mau-humor pega, Deus me livre. Sofia saiu levantando os braços

- Mamãe a tia Normani tá chamando. Luíza disse puxando minha saia.

E eu me senti mãe pela primeira vez, senti que o resto da minha vida seria assim. Teria novas responsabilidades, novos erros, novos acertos, novos problemas e com certeza mais alegria.