Entrei pela janela
Batendo minhas asas
Avistei o corpo dela
Seminu e virei brasa
Aterrissei sobre o teu corpo virgem
Voltei a ser ao homem da capa preta
Meu corpo ao seu, vertigem
Oferenda ou um tributo ao capeta?
Sangue doce inundou minhas presas
Ao rasgar a carne, úbere da teta
Ao perfurar sua artéria jugular
E deflorar a pureza da princesa
Que se guardava para o dia do altar
Possuída, ela agora é minha serva
E noivo dela viajou para o inferno
Executado por um vendedor de erva
E ela é mais nova vampira do meu clã
E será como eu que vago eterno
Vamos voar, fugir, é quase de manhã
Há uma cripta, é lá onde eu hiberno
Cercado de criaturas das trevas
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Versus Vampiro
PoesiaBusco tua alma na escuridão Sinto o cheiro do sangue fresco Sou capaz de ouvir teu coração Bater com medo do inevitável Desse desejo incontrolável De se entregar ao meu domínio Já que pelas trevas tens fascínio Faço-te um convite irrecusável Vem dei...