II - Sangue doce

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Entrei pela janela
Batendo minhas asas
Avistei o corpo dela
Seminu e virei brasa
Aterrissei sobre o teu corpo virgem
Voltei a ser ao homem da capa preta
Meu corpo ao seu, vertigem
Oferenda ou um tributo ao capeta?
Sangue doce inundou minhas presas
Ao rasgar a carne, úbere da teta
Ao perfurar sua artéria jugular
E deflorar a pureza da princesa
Que se guardava para o dia do altar
Possuída, ela agora é minha serva
E noivo dela viajou para o inferno
Executado por um vendedor de erva
E ela é mais nova vampira do meu clã
E será como eu que vago eterno
Vamos voar, fugir, é quase de manhã
Há uma cripta, é lá onde eu hiberno
Cercado de criaturas das trevas

Versus VampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora