Prólogo

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Não!-gritou
Não.... Por favor!- os guardas vestidos de negro haviam chegado tarde. O corpo ainda quente jazia no chão. A garganta furada e rasgada chorava sangue.
Uma silhueta pesada, soturna aproximou-se dos intrusos e estendeu a mão.  O guarda mais baixo levantou a lança de madeira negra e lançou-a num movimento rápido de ombro. A figura forte e sombria não se moveu. A lança pairava no ar...
É um paleen - sussurrou o mais baixo que erguia uma faca longa.
De súbito a lança rebentou fazendo ressoar as paredes da sala cinza. O soalho outrora polido e estéril estava coberto de madeira quebrada. De novo os guardas estremeceram. A ponta metálica triangular da arma permaneia imóvel no ar. No primeiro movimento nos olhos do paleen a réstia da arma voou. Assobiava no seu trajeto. Rasgou as gargantas e os pescoços dos fiéis guardas que caíram.
Boa noite - disse o misterioso homem.
Avançou mais uns paços até chegar ao varandim metálico. Mais de 8000 soldados o fitavam.
-Eu sou o vosso novo líder!
Eu sou o vosso novo governante. As palavras ecoaram pelo espaço. Por fim foram respondidas por um uníssono ressoar de armas a bater na terra avermelhada.

Garbo Morv Onde histórias criam vida. Descubra agora