Mundo Trouxa.

Aquela que se foi

            Christopher, Lála e eu caímos a um metro de onde estava Rooh e papai. Christopher estava no meu lado direito, Lála estava ao lado direito de Christopher, era um lugar cheio de árvores.

– Estamos perdidos! Eles vão nos matar! – sussurrou Christopher e Lála confirmou com a cabeça.

Estávamos nos levantando quando Rooh começou a gritar.

– Eu não acredito! – ela corria em nossa direção. – Christopher!

Meu pai vinha a seu lado, estava carrancudo.

– Crianças! – falou ele balançando a cabeça. – O que vocês estavam achando quando resolveram vir junto!

– Isso não é coisa para crianças! – falou Rooh. – Eles vão vir atrás de nós! E ainda teremos de nos preocupar com eles! – falou Rooh encarando papai.

– Mãe eu não quis.... – lamentava Christopher.

Lála o encarou.

– Quis sim, ele nos obrigou Rooh! – disse Lála.

Encarei Lála incrédula.

– Pare Lála. – falei franzindo o cenho. – Nós resolvemos vir, ninguém nos obrigou.

Meu pai me encarava furioso.

– Vocês nem terminaram a escola, o que acham que estão fazendo?

– Pai, nós não somos mais crianças, e eu era ótima em Defesa Contra as Artes das Trevas.

Rooh intercedeu.

– Lumie, vocês não estão dentro da sala de aula.

Ouve-se um estrondo.

– Chegaram! – falou papai olhando para os lados.

Rooh nos encarou.

– Fiquem juntos – disse ela com a voz embargada. – e protejam um ao outro.

– Nos esqueçam, entenderam, se escondam e fiquem protegidos! – falou papai. – Vão agora!

Mas não deu tempo nem de respirar ouviu-se três estrondos, então seis pessoas aparecem em meio das árvores.

Papai e Rooh empunharam as varinhas e tomaram frente para nos proteger.

Ele ficou à frente dos outros cinco.

– A família inteira veio – era Bryan. – que lindo.

Minha mãe estava no lado direito de Bryan, havia mais duas mulheres, de aspecto muito surrado, e dois homens.

– Edward, acha mesmo que vai conseguir proteger a pequena pirralha?

Meu pai nada disse.

– Herdeira de Servena.

A dor pareceu passar pelo rosto de mamãe.

– Vamos a proteger mesmo que tenhamos que morrer. – disse Rooh.

Bryan abriu um sorriso.

– Vocês vão morrer de qualquer jeito.

Christopher colocou a mão no meu ombro.