Prato de Prata

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            Lála Abbot era horrível e perversa, fazia de tudo para me fazer sentir mal, e conseguia, eu odiava como Rooh gostava dela, odiava como achava ela perfeita, a única coisa que me fazia bem naquela casa era Christopher.

Era um dia comum, fazia sol, mas estava frio, Christopher estava na cozinha com a mãe, Lála estava sentada em um poltrona perto de mim.

Ela sorria perversamente, sempre vestida com roupas pretas e cabelos extremamente lisos e compridos, ela me encarava.

– Você já torturou alguém? – perguntou ela olhando para sua varinha.

Eu franzi o cenho.

– E por que eu faria isso? – perguntei distraída.

– É muito prazeroso. – disse ela. – Torturei uma Lufana, Nani, uma sangue ruim.

Eu a encarei, mas quando abri a boca para responder Rooh apareceu com Christopher.

– Que bom que estão se dando bem. – disse Rooh sorrindo.

Eu sorri, mas Lála revirou os olhos.

– Nos dando bem? – riu ela. – Bom melhor do você e o meu tio.

– Me poupe de seu veneno Lalá! – exclamou ela e voltou para a cozinha.

Christopher a encarou.

– Se não tem nada de sensato para falar então não abra sua boca suja! – falou ele de punhos cerrados.

– Querido primo se não quer ouvir feche os ouvidos. – disse ela com um sorriso. – E a minha boca suja não irá mais sujar o nome da sua família, mas já que se preocupa, uma sujeira a mais a menos não vai fazer diferença para um nome tão imundo! – ela sorriu.

Eu vi Chris levar a mão lentamente para pegar a varinha, mas eu agi antes.

– Christopher! – exclamei enquanto ia até ele. – Vem. – eu disse o puxando para o outro lado da sala.

Christopher andava meio triste nos últimos dias por causa das brigas frequentes dos pais.

Thomas estava sempre emburrado nos cantos e mal falava comigo, Christopher era muito apegado ao pai, mesmo ele não aceitando a condição do filho, feiticeiro, era assim que nos intitulava.

– Como anda as coisas? – perguntei a Christopher. – Eles continuam brigando?

Ele me lançou um olhar tristonho.

– Daqui você não escuta, mas – disse ele olhando ao redor. – eles brigam toda noite antes dela ir para o MACUSA.

O abracei.

– Calma vai ficar tudo bem.

Lála riu alto e saiu da sala.

– Não ligue para ela. – falei afagando seu rosto. – Ela é uma idiota!

Ele deu um sorriso tristonho.

– Lumie não sei o que eu faria sem você.

Eu o abracei, conseguia sentir seu coração bater forte.

Christopher e eu estávamos no jardim de sua casa, sentados na grama um de frente para o outro, conversando sobre feitiços que executávamos bem, até que Lála se juntou a nós.

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