Myla
Ligo pra minha tia pra saber informações sobre a minha mãe, mais como eu sei que ela não vai falar na boa vou ter que fazer um breve joguinho.
- Alô Myla, como você está?
- Estou bem. Tia, posso fazer uma pergunta?
- Claro querida.
- Eu sei que não é a melhor hora mais eu queria saber mais sobre sua infância.
- Tudo bem querida, eu nasci em uma cidade chamada Mener, fui criada junto com a sua mãe, ela era um amor de pessoa, depois fui pra faculdade e nós nos separamos ela acabou indo embora com...
- Tia minha colega está me chamando, depois falo com você. Beijos.
- Beijos.
Vick acordou e eu acabei nem percebendo.
- Vick vamos comprar os materiais?
- Você vai pra qual escola?
- A Central.
- Agente compra os materiais mais tarde. Agora vamos tomar café.
- Pode ir, ainda tenho que fazer uma coisa.
- Ok.
Pego o livro e as coisas e escondo na minha mochila. Depois de colocar o diário vou tomar café, no caminho tenho a ideia de investigar se Elisabethy Blakson e Pether Mikaelson realmente existiram, creio que deve ter algum registro de nascimento, e também posso perguntar pra Lucy qual o nome da minha mãe, aí quem sabe eu teste esse "portal pra uma biblioteca mágica", e poderia me fazer descobrir mais sobre minhas origens. Depois que tomo café vou pro quarto, Vick sobe logo depois de mim.
- O que você vai fazer Myla?
- Vick me empresta uma bolsa?
- Claro, mais pra que?
- Você sabe onde está a chave do meu carro?
- Dá pra me responder?
- Eu achei à alguns dias um diário e quero descobrir quem era o dono.
- E de quem você acha que era?
- Dá minha mãe.
- Então eu vou com você.
- Tem certeza?
- Sim, e agente usa os materiais como desculpa.
- Valeu pela ajuda. E onde estão as chaves?
- As chaves estão na cozinha.
- Então vamos.
Pego alguns documentos, e o diário e desço junto com a Vick, pego as chaves e saio até o carro, Vick fica uns minutos pra explicar pra mãe dela onde vamos, espero uns minutos até a Vick chegar.
- Myla vamos fazer o seguinte, vamos até a papelaria pra ninguém desconfiar, e caso minha mãe pergunte falamos que fomos passear.
- Você nem sabe direito de que se trata e está se esforçando tanto pra me acobertar; muito obrigado, te devo essa.
- Larga de ser idiota, eu não preciso saber pra te ajudar, sou sua amiga é esse é meu dever.
Vamos até a papelaria, compramos os materiais, colocamos no porta malas e seguimos para Mener.
- Então, agora dá pra me falar do que se trata?!
- A alguns dias atrás, quando eu estava arrumando a minha mudança, encontrei umas caixas no sótão, estava vasculhando e achei um diário, assim que abri vi o nome do dono...
- E qual o problema nisso e o que tem a ver com essa sua "saída"?
- Dá pra me deixar terminar?
- Desculpa pode continuar.
- O nome da dona era Elisabethy Blakson, o mesmo sobrenome que eu, eu queria saber qual o que ela é minha.
- E quem você acha que ela é?
- Minha mãe.
- Então pra onde estamos indo?
- Pra cidade onde minha mãe nasceu.
Chegamos em Mener, fomos até o cartório.
- Bom dia senhora?
- Bom dia.
- Em que posso ajudar?
- Eu gostaria dos registros das pessoas que nasceram em 1977?.
- Me sigam.
Ela nos leva por vários corredores de caixas, depois de um tempo chegamos.
- Essa é a prateleira, fiquem à vontade.
- Muito obrigado.
- Não tem de quê.
Vick pega algumas caixas e eu outras e vamos procurando.
- Vick eu vou comprar um milk shake, quer?
- Claro, mais vê se não derrama em ninguém.
- Há há há, muito engraçado.
Vou até uma sorveteria que fica logo no final da rua, pesso um de flocos pra mim e um de chocolate pra Vick, no caminho de volta pro cartório tropeço numa pedra e gracas a um garoto por pouco não caio no chão.
- Você está bem?
- Acho que sim.
- Prazer, eu me chamo Felipe.
- O prazer é todo meu.
- E como você se chama?
- Me chamo Myla.
- Um belo nome.
- Obrigado, mais agora tenho que ir.
- Eu te acompanho.
- Fique à vontade, fassa o que quiser, não mando em você.
- Se eu fosse fazer o que estou querendo agora, você acha que eu teria sucesso ou não?
Ele se aproxima do meu pescoço enquanto andamos.
- Não fasso a mínima ideia. Mais agora preciso entrar.
- Me empresta seu celular um minuto.
- Ok.
Ele me devolve meu celular e sai, ele chega até a ser bonito, mas o que será que ele fez no meu celular?. Entro e levo o milk shake para Vick.
- Achou alguma coisa?
- Achei!!
- Me fala.
- Elisabethy Blakson, nasceu em 1979, desaparecida. Mais tem um endereço, dá antiga casa dela.
- Onde fica.
- Na fazenda Sol nascente.
- Onde fica isso?
- Me empresta seu celular que eu descubro.
- OK.
Ela meche em algumas coisas até achar o lugar.
- Fica a 50Km daqui.
- Então vamos? O que você está esperando?
- Posso te perguntar quem é Esse Felipe?
- E um garoto que conheci agora pouco.
- Ele meio que te chamou pra sair.
- Como assim?
- Ele colocou nas notas "Myla, quero te conhecer melhor, se possível me encontre na praia hoje às 4 horas, estarei esperando na parte central dá praia".
- E o que fazemos agora?
- Agora minha querida, vamos as compras, tenho certeza que a fazenda não vai fugir.
- OK, vamos.
Ela me leva até uma loja de roupas.
- Vamos comessar pelos biquínis.
- OK.
Ela pega um biquíni vermelho tomara que caia, e eu um azul marinho com um círculo de ferro no meio. Depois fui comprar algo para por por sima do biquíni, comprei uma camisa branca
cheia de furinhos que vai até no meio da coxa, Vick reclama um pouco mais acaba aceitando, nos vestimos e fomos a praia, eu estaciono o carro e vou comprar uma água de coco, Vick foi tomar um banho no mar, quando volto me sento debaixo de uma sombrinha e fico olhando a Vick banhar.
- Vejo que aceitou meu convite.
- Fui convencida.
- Qual a graça de vir a praia e ficar vestida?
- Me convença a tirar.
- Tudo bem.
Ele pega nos meus ombros e começa a passar a mão delicadamente como se fosse uma massagem, vai descendo a mão pelos meus braços e puchando a camisa junto com ele.
- Me convenceu, já pode parar.
- Mais logo agora que estava ficando divertido.
Retiro a camisa e ele me olha fixamente de cima a baixo.
- O que foi? Tem algo de errado comigo?
- Com você não.
- Então o que foi?
- Dexa pra lá, vamos entrar no mar?
- Tô sem coragem pra levantar, você pode ir.
- Sem você não.
Ele me pega no colo e sai me levando.
- Vê se não me derruba.
- Eu teria o maior prazer em cair em cima de você mais pode ficar tranquila, não vou te derrubar.- Ele fala sorrindo.
Ele me leva ate o mar, ficamos banhando, eu vou pra cima de uma pedra e fico olhando o movimento das ondas, e de repente vejo Felipe se aproximar em cima de uma prancha de surf.
- Vem comigo.
- Eu não sei andar de prancha.
- E só uma voltinha, não tem perigo.
- Ok.
Subo em cima dá prancha e ele me leva até um certo ponto onde as ondas são mais leves e dá de ver a praia.
- A visão daqui é linda.
- A minha visão e mais linda ainda.
- Dá pra parar com essas brincadeiras.
- Quais brincadeiras?
- Dexa pra lá.
- Seus olhos são lindos.
Ele se aproximar do meu rosto, sinto meu rosto corar, tento olhar para baixo mais a visão que tenho é da barriga dele que por sinal é bem definida, quando ele está a centímetros de me beijar Rick aparece.
- Espero que não tenha atrapalhado nada.
- Não atrapalhou, mais agora vou voltar pra praia, o sol tá quente demais pra mim.
Pulo dentro d'água e saio nadando até a praia, vou comprar um coco quando encontro o Luan.
- Oi.
- Oi Luan, quanto tempo.
- Faz um tempinho mesmo.
- Eu tô indo pra praia, e você.
- Eu vou comprar umas coisas, agente se vê na praia.
Ele sai rumo as lojas.Descrição dos personagens:
Felipe: 1.77 de altura, cabelo castanho claro, olhos castanhos.
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Entre dois mundos Distintos
FantasyConta a história de uma garota "normal" e que acaba descobrindo q vem de uma linhagem sanguínea de anjos caídos (demônios caso prefiram) e ela acaba tendo que desconfiar de todos até da sua família, mais algo na história a impede de se desligar tot...