15 Capítulo ♠ Divergentes

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Vick

Myla e eu chegamos próximo ao corpo, eu saio de perto dela por alguns minutos quando olho vejo Myla desmaiada nos braços de um rapaz por sinal muito bonito, ele estava com uma calça folgada do exército, uma camisa branca regata, um casaco do exército com as mangas levantadas deixando ver seus músculos, dois colares, um do exército e outro um pingente com uma pedra verde pendurada e uma bolsa.
- Meu Deus a Myla tá desmaiada! mais que gatinho, concentra Victória, mais será que ele tem namorada?, Não é hora de pensar nisso Victória, mais que ele é muito gato isso ele é, foca Victória.
Vou em direção a Myla e pesso que algem chame a ambulância.
- O que houve com ela?
- Não sei, acho que ela tem medo de sangue.
- Dá pra chamar uma ambulância?
- Estou um pouco ocupado com ela, mais meu celular está no bolso dá calça.
- Entendi.
Levo a mão até o bolso de traz dá calça dele. As calças estão meio que caídas que deixa a aba da cueca mostrar, ele estava com uma cueca preta com detalhes vermelhos.
- Foca Victória, foca.- cochicho.
- Achou?
- Sim.
Pego o celular que mal cabe na minha mão, e digito o número o número dá polícia em vez do dá ambulância.
- Dá pra se concentra, e parar de falar sozinha.
Ligo pra ambulância e depois de alguns minutos ela chega. Os enfermeiros falaram que ela só teve um desmaio e provavelmente e que não tem uma hora certa pra acordar, pode durar de uma hora a um dia, e mais uma vez me deparo com a mesma situação. Entramos dentro da ambulância, como já era quase seis horas fomos até a casa da minha tia.
- Oi tia, vou precisar dormir aqui hoje, minha amiga está no hospital.
- Claro, e quem é esse?
- E um amigo.
- Entendi, que sorte a sua, o quarto de hóspedes está vazio hoje.
Logo hoje? Aí tem coisa.
Subo e tomo um banho, visto uma camisa regata e uma calça folgada cinza e desci pra jantar, quando chego lá em baixo vejo o rapaz sentado a mesa, assim que chego ele termina de comer e sobe, acho que foi banhar, eu janto e subo para escovar os dentes, quando entro no banheiro vejo ele terminando de escovar os dentes, ele estava sem camisa.
- Me desculpe por não me apresentar, me chamo Daniel.
- Prazer, eu me chamo Victória.
- O hospital ligou, e ela já vai ter alta as cinco dá manhã então é melhor você dormir.
- Verdade, mais a propósito você é novo na escola ou só estava passando por lá?
- Chegei a alguns dias, vim procurar uma pessoa.
- Como assim?
- Quando eu tinha uns cinco anos conheci uma garota na escola, ela me tirava dá roubadas que eu me metia, quando fiz dez anos tive que ir embora pra uma escola militar, assim que sai vim para cá, falei com a tia dela a alguns dias, e ao que parece ela ainda está morando aqui.
- Entendi, e se quiser te ajudo a procurar, acho muito legal dá sua parte querer rever uma amiga.
- Espero que ela me reconheça.
- Por que ela não reconheceria? A final vocês eram amigos?
- Sim mais eu mudei muito depois dá escola militar.
- Entendi, e melhor dormirmos, temos que ir amanhã cedo pro hospital.
- Verdade.
- Boa noite.
- Boa.
Vou rumo ao meu quarto quando sinto a mão forte dele segurar a minha mão, será que...
- Poderia me devolver minha escova?
- Nossa que descuido meu, é claro.
Devolvi a escova dele e fui para o meu quarto, deito na cama e leio um pouco ou pelo menos tento ler.
- Senhor amado, como uma criatura daquela nasce só um vez e nasce lindo daquele jeito, foca Victória, sua melhor amiga está no hospital, deixa o boy, mais como aquela barriguinha bem definida dele é impossível não perder o foco.
Eu estáva de boa relembrando aquela barriga tanquinho e o capeta do Luan vem a minha mente, tento mudar o pensamento não consigo então resolvo dormir.

Daniel

Saio do banheiro e percebo que eu estava com a escova errada, pego na mão dá Victória, ela se vira.
- Poderia me devolver minha escova?
- Nossa que descuido meu, é claro.
Ela me entrega a escova e sai, eu me viro e vou para o quarto, chegando lá deito na cama e fico segurando o colar que ela me deu quando sai pra escola militar.
- Espero que ela ainda lembre de mim, e que não tenha um namorado só pra variar. Será que ela já conseguiu lembra a respeito dos poderes que tem? Fax tanto tempo...
Dormi.
~ - Daniel cuidado! Daniel!
- Calma Mi, está tudo bem.
Continuo a subir na árvore.
- Desce daí agora.
Escorrego e sinto meu corpo cair quando algo me segura, ela Mi que tinha me segurado em uma corrente de água e me coloca no chão...
...
- Mi, eles estão chegando, meu pai me proibiu de ficar perto de você, ele vai me por em uma escola interna, disse que estar perto de você é perigoso.
- Tudo bem Daniel, ele está certo é só quer seu bem, e se eles chegarem e souberem que está comigo podem querer te matar também.
Ela tira seu colar do pescoço e coloca no meu.
- Isso é pra você lembrar de mim, Daniel eu...

" Ela está ali! Vamos pegá-la!" Ouso vozes ao longe "vão ter que passar por mim primeiro seus mostros! Ela é só uma criança" ouso uma voz de mulher.
- Mi eles chegaram.
- Daniel eu gosto muito de você, mas pro seu bem me esquece.
- Só se me der um beijo.
- Tudo bem.
Ela vem no meu rumo só que eles chegam ela bate a mão no chão e abre um portal que me leva pra minha casa~

- Mi não!- acordo no meio da noite, só foi um sonho... Volto a dormir

***

O dia amanhece, desço e fico esperando a Victória, ela desce e vamos até o hospital, chegando lá temos que ficar esperando alguns minutos...

Myla

{ Estou andando quando vejo um garoto apanhado de alguns valentões na floresta, sinto meu sangue ferver, fasso uma raiz se arrastar até lá e enlaçar eles, vou até o garoto para ver se ele está bem.
- Tudo bem com você?
- Acho que sim, mais o que acabou de acontecer?
- Digamos que vou deixar eles de castigo por algum tempo.
- Foi você que fez isso?
- Sim.
- Por favor não...
- Não vou falar pra ninguém.
- Então somos amigos?
- Claro.
Saímos...
Minhas vistas ficam brancas e quando me deparei já estava com 10 anos, é aquele garoto ainda estava gordinho, mais dessa vez estava de óculos e aparelho, estávamos deitados debaixo de uma macieira. Olho para cima e vejo uma maçã linda.
- Nossa que maçã linda.
- Vou lá pegar.
- Você vai se machucar, não precisa, consigo pegar sozinha.
- Não.
Ele sobe na macieira e tenta pegar a maçã, quando ele consegue alcançar a maçã o galho quebra, eu estendo uma raiz e o pego.
- Toma sua maçã.
- Obrigado.
- Preciso te contar uma coisa.
- Claro.
- Eu...
Sinto tudo ficar branco de novo.}
Acordo numa cama de hospital, a enfermeira entra e tira o soro e me leva até a entrada do hospital, chegando lá vejo a Vick e um garoto.
- Mylaa você está bem!
Ela corre em minha direção e me abraça.
- Você desmaiou na escola, aquele garoto que te segurou.
- Digamos que tenho pavor de sangue.
O garoto vem em minha direção e estende a mão.
- Prazer me chamo Daniel.
- Obrigado por me ajudar, eu me chamo Myla.
- Ei Myla, temos que voltar na escola e buscar seu carro.
- Como?
- Que tal o Luan?
- Não.
- O Rick?
- Não.
- Quem então?
- O Felipe.
- Seu celular não está aqui.
- Então o Rick serve.
Ela liga pro Rick, poucos minutos depois ele chega e vamos até a escola, pego meu carro e levo até a porta dá escola.
- Acabei de descobrir quem morreu.
- Quem?
- A garota que eu derramei água a algum dias atrás?
- Foi ela?
- Sim.
- Acho melhor irmos pra casa.
- Pode ser.
Ela entra no carro e o garoto saio de moto. Chegando em casa vou banhar, depois visto meu pijama e sento na cama.
- Vick vem aqui.
- O que foi? Tá sentindo alguma coisa?
- Não, só quero testar se o senhor que eu tive foi realmente um sonho.
- Entendi, do que você precisa?
- De uma semente e terra.
Ela sai e depois de alguns minutos volta com um vasinho de planta.
- Pronto.
Eu pego o vasinho de planta e tento fazer ela crescer, e por incrível que pareça eu não me assustei ao perceber que não era um sonho; sinto algo quente descer do meu nariz e tudo ficar escuro, meu corpo fica mole e caio na cama.

Descrição dos personagens:

Daniel: 1.78 de altura, olhos castanhos, cabelo grisalhos e curto, pardo.

Entre dois mundos DistintosOnde histórias criam vida. Descubra agora