Capítulo 28: Um Beijo no punho

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Antes de irmos para a casa de Fritz passamos na vídeo locadora e alugamos dois filmes. Assim que chegamos a casa dele, ele foi pedindo comida japonesa e eu me sentei no sofá. Eu não conseguia tirar meu pai da cabeça, eu ficava pensando em como ele estaria se sentindo, depressivo, bebendo já faz três semanas e não ia mais para o trabalho, eu realmente precisava fazer algo. Eu me assustei quando Fritz repousou as mãos no meu ombro.

- te assustei foi?

- quase me matou – falei.

Ele deu a volta no sofá e se sentou ao meu lado.

- está pensando no que?

- em nada.

- você parece estar deprimido, você não queria vir?

- queria sim, não é nada – falei forçando um sorriso.

Ele me abraçou e deu um selinho na minha boca.

- vou fazer você esquecer o que estiver pensando. – ele disse isso me dando um beijo de língua.

- já esqueci – falei dando um beijo no rosto dele.

- você quer tomar um banho? – perguntou ele.

- quero sim.

- você pode vestir uma bermuda minha – falou ele.

Eu o segui até o quarto dele e Fritz pegou uma bermuda de dormir e colocou em cima da cama e saiu do quarto.

Eu arranquei minha roupa e entrei debaixo do chuveiro quente. Eu fechei os olhos sentindo a água na minha pele, tudo o que vinha na minha mente era meu pai. Eu não conseguia tirá-lo da minha cabeça.

Tomei o banho e vesti a bermuda e logo que sai Fritz tomou o banho dele. Enquanto Fritz estava no banho à comida chegou, eu paguei e coloquei na cozinha. Eu estava preocupado com meu pai e aproveitei para ligar no celular dele.

O telefone chamou e ninguém atendeu, meu pai ainda estava bebendo. Minha vontade era de ir embora, mas Fritz não acharia nada legal se eu fizesse isso e eu também queria ficar na companhia dele afinal tínhamos ficado o dia todo separados.

- a comida chegou? – perguntou ele descendo as escadas.

- sim. – falei forçando um sorriso.

Ele se aproximou de mim e me deu um beijo demorado.

- eu te disse que meu beijo melhorava o astral.

- sim – falei.

Nós comemos e começamos a assistir um dos filmes. Apagamos todas as luzes e sentamos bem pertinho um do outro com um cobertor sobre nossas pernas.

Enquanto assistíamos eu peguei meu celular e ficava ligando para meu pai, mas ele não atendia.

- tudo bem? – perguntou Fritz – parece que você não está se concentrando no filme.

- estou sim – falei.

- o filme está ruim?

- não – falei – é só impressão sua.

- tudo bem, se estiver ruim nós podemos tirar.

- ok – falei.

Nós continuamos a assistir o filme e Fritz começou a alisar minha perna e a todo o momento dávamos beijos. Certo momento não ligávamos mais para o filme e tudo o que fazíamos era beijar.

Eu fechei os olhos e senti ele beijando meu pescoço e eu apertei o ombro dele e logo pedi que ele parasse.

- me desculpa – falei.

Paixão Secreta ( Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora