Capítulo 30: Continuo

225 14 0
                                    

Adam estava esperando o elevador chegar.

- Mike, hoje na parte da tarde eu vou ligar para Kennley avisando que ele foi selecionado.

- tudo bem – falei.

O elevador chegou e quando a porta abriu Fritz saiu.

- olá Fritz – falou Adam – quer algo? Eu estou indo para o horário de almoço.

- na verdade, eu vim fazer um curativo no machucado do Mike – falou ele apontando.

- bem que está precisando – falou Adam – está começando a inchar – falou Adam.

- pois é eu até trouxe minha maleta – falou ele mostrando uma mala preta que ele carregava quando ia ver um paciente.

- tudo bem – falou Adam entrando no elevador – vocês já vão descer?

- se você estiver pronto, já podemos ir – falou Fritz.

- eu estou – falei desligando o computador.

Nós três entramos no elevador e ele fechou as portas.

- deve ter doído a queda – falou Adam.

- demais, eu achei que iria morrer – falei fazendo uma cara de repulsa em lembrar-se da cena.

Logo o elevador chegou no 5º andar e nós dois descemos e Adam se despediu.

- aonde podemos ficar sozinhos? – perguntou Fritz.

- no horário desses vai ser difícil, mas um lugar que não ter ninguém é no vestiário, as pessoas estão na copa, na sala de jogos ou na sala de descanso.

- vamos pra lá então – falou ele.

Nós entramos e alguns funcionários estavam sentados conversando. Eles pararam de conversar quando nós entramos eles ficaram olhando para meu olho roxo.

- boa tarde – falou Fritz.

Todos responderam e continuaram conversando, dessa vez em um tom mais baixo.

- prefere que eu fique sentado ou em pé?

- sentado – falou Fritz.

Eu me sentei e ele se sentou ao meu lado tentei ficar de frente para ele.

Ele tirou os curativos malfeitos que eu tinha colocado e logo pegou um algodão e colocou algum remédio nele. Eu me remexi um pouco quando ele colocou.

- ratinho, quando acontecer algo assim você pode me ligar eu vou te ver imediatamente.

- o que? – perguntei rindo.

- é sério pode me ligar qualquer hora.

- não é isso, você me chamou de que?

- ratinho, posso te chamar de ratinho? Um apelido carinhoso, você é Mickey Mouse...

- pode – falei rindo.

- é sério pode me ligar.

- tudo bem – respondi.

Enquanto ele terminava de fazer os curativos os funcionários saíram do vestiário.

- ratinho, posso te perguntar uma coisa?

- pode – respondi.

- me fala a verdade, eu sei que você não caiu de um uma mesa.

Eu senti um calafrio percorrer meu corpo.

- o que – falei rindo – foi sim, deixa de ser bobo.

- eu não sou bobo – falou Fritz – eu sou médico, eu conheço o machucado de uma agressão quando vejo um.

Paixão Secreta ( Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora