Paixão Secreta ( Romance Gay )

Capítulo 48: O Susto

Chegou à quarta-feira. O dia estava frio, muito frio quase congelando. Todos incluindo eu estávamos todos bem agasalhados. Eu não tinha mais visto Roman, nós apenas nos falávamos por telefone. Eu não conseguia parar de pensar nele. Eu estava me apaixonando a cada dia que passava, cada palavra que dizíamos um para só o outro nos fazia ficar mais e mais apaixonados. Eu usava a corrente que ele tinha me dado no pescoço e às vezes quando eu fico triste ou sozinho eu me lembro dele sentindo seu perfume na corrente.

Fritz continuava me legando todos os dias, eu ignorava a ligação todas às vezes. Eu fui trabalhar naquela manhã de ônibus, até ai estava tudo bem, mas eu tive uma surpresa quando desci no ponto. Roman estava me esperando e ele trazia dois copos de café da Starbucks na mão.

- bom dia – falou ele.

- bom dia – falei me aproximando e demos um selinho. – que surpresa.

- eu trouxe para você – falou ele me entregando um dos copos.

- obrigado.

- hoje eu vim te acompanhar até o trabalho.

- obrigado – falei.

Nós então começamos a andar e tomamos um gole do café.

- posso segurar sua mão? – perguntou Roman.

- pode – respondi abrindo a mão e ele segurou e apertou forte e começamos a andar.

- você também está indo para o trabalho?

- vou sim. Eu trabalho três quarteirões acima do seu.

- eu senti sua falta, gostei muito do nosso encontro no sábado.

- eu também, vamos repetir nesse próximo?

- com certeza – falei.

Nós continuamos andando, até meu trabalho era uns 15 minutos a pé e todo o tempo nós ficamos de mãos dadas.

Logo nós chegamos á enorme entrada do meu prédio e antes de subir ás escadas para entrar no prédio nós paramos.

- está entregue – falou ele ficando de frente para mim ainda segurando minha mão.

- obrigado por ter trazido.

- não foi nada – falou ele. – deixa eu te perguntar, esse seu ex-namorado continua te ligando?

- continua.

- tudo bem – falou – vou pensar em algo.

- quero deixar bem claro que não tenho nada com ele e não quero.

- não, eu sei. – falou ele com um sorriso.

- você tem o sorriso tão bonito.

- obrigado, você também, você deveria rir mais, eu acho que você não dá muitos sorrisos.

- é o meu jeito, as pessoas dizem que eu tenho cara de mal.

- que nada, você tem uma cara é muito linda. – falou ele me fazendo rir – está vendo? Não é tão difícil assim dar um sorriso.