Capítulo 27: Problema

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Passou-se três semanas que eu e Fritz tínhamos feito sexo pela primeira vez. Eu estava me apaixonando pro ele cada vez mais. Tudo o que eu sentia por Adam desapareceu assim que transamos e a paixão que eu tinha por ele agora eu sentia por Fritz.

Meu pai não ia trabalhar todos os dias, ele estava se sentindo mal quase todos os dias. Às vezes eu chegava em casa e ele estava nocauteado no sofá de tanto beber. Adam tinha conseguido a ordem de restrição contra Charley então eu estava mais calmo.

Eu e Fritz continuávamos namorando em segredo já fazia duas semanas e era uma quarta-feira quando acordei atrasado para o trabalho.

Eu me levantei rápido e fui até o quarto do meu pai. Ele não estava lá como sempre. Eu procurei em todos os quartos, mas ele não estava em nenhum. Eu desci as escadas.

- pai? – falei olhando na sala e vendo-o dormindo no sofá. Em cima da mesa havia uma garrafa de uísque vazia. – pai acorda – falei sacudindo ele, mas ele não respondeu e apenas gemeu.

Eu peguei a garrafa e fui até a cozinha e coloquei embaixo da pia com as outras. Meu pai andava deprimido e eu sabia o porquê, mas eu não tinha nem coragem de tocar no assunto, eu sabia que contar pra ele não seria o melhor caminho, meu pai é homem e um homem orgulhoso, se quando uma mulher é estuprada ela se sente depressiva, impotente e nojenta imagina para um homem descobrir que foi estuprado dentro da própria casa, como sempre eu apenas me arrumei e fui para o trabalho, afinal se continuasse desse jeito meu pai não teria mais o emprego dele.

Logo que cheguei na empresa me troquei e fui para o 20º andar e fui direto na sala de Adam para explicar o motivo de chegar atrasado.

- bom dia – falei.

- bom dia – falou Adam.

Eu fui até a mesa dele e me sentei na cadeira de frente para ele.

- eu só queria dizer que não vai acontecer outra vez o atraso, meu celular não despertou e meu pai não em acordou.

- está tudo bem? É a terceira vez essa semana que você chega atrasado. Algum problema com você ou seu pai?

- está tudo bem – falei mentindo, eu não podia contar o que estava acontecendo, pois isso só pioraria a situação dele.

- qualquer coisa pode falar comigo – falou Adam – nós continuamos amigos, mesmo depois de termos transado eu ainda te considero amigo.

Eu fiquei sem graça quando ele disse aquilo.

- está ficando vermelho porque? – falou Adam.

- Shhh fala baixo, as paredes tem ouvido.

- as paredes e as câmeras – falou ele apontando.

- a pessoa que olha essas câmeras deve estar horrorizada, espero que não seja fofoqueira.

- não se preocupe todas as pessoas que olham as câmeras recebem a mais pelo sigilo, inclusive assinam contrato.

- menos mal. – falei.

- então, eu estou esperando todos chegarem, pois vou anunciar algo e você tem que estar presente.

- tudo bem – falei – vou lá fora ligar meu computador e assim que precisar de mim é só me chamar.

- tudo bem – falou ele.

Eu me levantei e voltei ao posto de trabalho.

Todos iam chegando, me cumprimentando e entrando na sala de Adam. Assim que todos chegaram Adam ligou e pediu que eu entrasse.

Eu entrei e fiquei em pé, pois todos os lugares estavam ocupados.

- bom dia – falou Adam.

Todos responderam.

Paixão Secreta ( Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora