Baby Boy pt.2

51 7 0
                                    


  Alô Alô graças a Deus
Tem alguém aí ainda??

Boa Leitura meus gatinhos   

---*---   ---*---   ---*---

- Olá, eu sou Hansol Vernon Chwe, mas pode chamar de Vernon.

- Oi eu s-sou Seungkwan, Boo Seungkwan. Mas pode me chamar como quiser... quer dizer, do jeito que preferir.

- Ok então, Boo ou Kwan? - me perguntei e vi que sua pronuncia tinha um sotaque.

- Me desculpe, mas você não é daqui, certo? De onde veio?

- EUA, pois é eu sou americano, meu pai que é coreano, o que faz de mim um mestiço. E você, é daqui mesmo?

- Na verdade sou de Jeju, isso me faz o garoto da ilha. - sorri.

- Parece ser legal.

- Analisando você, acho que sou o mais velho de nós.

- É... isso faz com que, segundo os costumes, eu tenho que te chamar de hyung, certo?

- Sim, mas no caso não precisa, pode me chamar de Kwan. Somos amigos agora né, então não precisa de ter todas essas complicações.

- Você é engraçado, acho que vamos nos dar bem. - ele sorriu, e meu deus que sorriso maravilhoso.

- Se depender de mim, não haverá complicações.

- Ok e que tal, você me passar seu número... sabe, pra gente marcar um dia para nos encontrar, pro trabalho.

   Desde então marcamos encontros para discutir idéias e trabalhar na projeção do dia da apresentação, algumas vezes eu ia na casa dele pois ele gostava de me mostrar suas idéias e eu pude conhecê-lo melhor, vi que ele era esforçado e tinha ótimos equipamentos. Sua presença se tornou muito agradável para mim e nos tornamos mais íntimos, mas não tão íntimos como eu gostaria que fosse, a verdade é que eu desenvolvi sentimentos por ele, me apaixonei e conforme nos aproximávamos mais ficava cada vez mais impossível para negar aqueles sentimentos.

   Um dia ele marcou para eu ir em sua casa, estava tudo bem e ele me mostrava as músicas e temas sugestivos para a apresentação, ele me chamou para mais perto para mostrar as referências que tinha e para eu escolher a que mais me agradava, num momento as nossas mãos se tocaram e nossos olhares também. ele estava tão perto que eu não pude resistir, aproximei meu rosto do dele aos poucos e ele também, meu nariz tocou a tez do seu pescoço aspirando aquele cheiro inebriante levemente amadeirado. Aquilo era a melhor fragrância que eu já havia sentido, dei-lhe um beijo e vi seus pelinhos se eriçarem e aquilo me motivou a distribuir vários outros, cada vez mais molhados e intensos. Ele me puxou para que eu lhe olhasse então foi a vez dele se aproximar e para a minha surpresa ele iniciou o beijo, na verdade era apenas um selar, apenas seus lábios encostados no meu, sua mão deslizou pela minha cintura segurando-a firme me fazendo arfar e nos separamos quando o ar fez falta. Ele me olhou e depois de alguns segundos ficou atordoado, se afastou de mim passou as mãos entre o cabelo e falou que estava com calor, antes de eu pensar em formular qualquer frase ele correu para dentro do banheiro. Enquanto ele se banhava eu tentava processar tudo o que aconteceu e cheguei a conclusão de que talvez eu tenha feito algo muito errado, eu não pensei nos sentimentos dele e agi por impulso e ele deve estar confuso, com certeza está confuso, acho que vou fingir que nada disso aconteceu para que o clima não fique pesado entre nós. Ele saiu do banheiro já vestido e atendendo o celular, ele me explicou que um amigo estava vindo visitá-lo e desceu para atender a porta logo depois, voltou ao quarto e eu já havia arrumado minhas coisas. O acompanhei até a porta e antes de ir embora ele me chamou.

Jam JamWhere stories live. Discover now