Capítulo 4.

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UMA PROVÁVEL AMANTE?
Congressista Rudd é visto entrando em um hotel no meio da noite. Seria possível depois de tanto tempo ele finalmente ter se rendido a uma bela mulher? Estamos realmente curiosos!
-Washington DC.



-Eu disse para você não ir lá.

-Paul é só uma página de fofocas...

-Que pode acabar com sua carreira. Esse é meu trabalho Rudd, eu tenho que evitar essas fofocas sobre você. Hoje pode ser um fofoca e amanhã um escândalo. Droga!

Jogo o jornal no lixo frustrado.

-Daqui a pouco vai passar a prisão do Gunner, vão esquecer sobre isso.

Por que tudo tinha que ser tão incrivelmente fácil para ele? Ele fica por ai exibindo seu sorriso despreocupadamente sem perceber que se nos descobrimos vai ser o fim dele. 

Respiro fundo, voltando meu olhar para sua agenda.

-Tudo bem vamos esquecer sobre isso, mas da próxima vez faça o que eu digo.

Ele pisca para mim.

-Sim senhor secretário.

Sempre fazendo graça, nem parecia um político.

-Você tem que discursar sobre os direitos humanos hoje as 5 horas, você já fez o discurso?

-Sim.

-Ótimo, depois temos um jantar no...

-Só nos dois?

-Sim só dois, temos que falar sobre os novo contratado que vai substituir Gunner sem contar...

-Não se preocupe eu comparecerei ao nosso encontro.

-Não é um encontro é só...

-Senhor Rudd estão esperando pelo senhor.

E lá foi ele com sua elegância cotidiana sorrir entre as câmeras.
O homem perfeito.
Um exemplo de homem.
Me adorem ou me odeiem a escolha é sua.
Nenhuma pessoa deveria ter tanto poder, principalmente ele, como não confiar, como não amar a ele? Ele era tudo que eu queria, tudo que as pessoas almejavam.
Em algum momento a nosso relação foi justa? Em algum momento eu fui o mais forte? Nesse cabo de guerra a corda ia quebrar para o lado mais fraco, mas sinto que por mais que estivesse segurando essa corda com toda a minha força ela sempre arrebentaria para meu lado.

Fiquei entre as cortinas da comissão ouvindo seu discurso...

-(...) Eu creio que primeiramente políticos devem agir como políticos em vez de indivíduos. Um padre é um padre. Um professor é um professor. Eu acho que as pessoas deveriam primeiro agir de acordo com a ética de suas profissões antes de pensarem em si mesmas com indivíduos. Sendo assim um padre não julgaria. Um professor não repreenderia e políticos definitivamente não roubariam. Eu digo a minha ética é minha honra e meu trabalho uma parte minha. Eu como congressista prezo meu povo e suas necessidades em primeiro lugar antes das minhas. Então é com muito pesar que anúncio hoje a vocês que Gunner está sendo preso por tentar desviar dinheiro público com réplicas da minha assinatura.
Digo hoje e aqui que perdi um amigo mais não a minha ética. Tenha uma boa tarde isso é tudo por agora.

As pessoas não cessaram por mais que eles tivesse dados as costas, as palmas não cessarem por mais que estivéssemos agora longe do congresso.

Nevill era uma imaginem a ser exaltada as pessoas diziam. Incorruptível era a palavras usada conforme seus rosto aparecia nas TV's.

-Você conseguiu de novo Rudd. Todos te amam.

-E você?

A pergunta que não quer calar. Por que insistir tanto nisso? Já não me bastava me ter aos seu pés, já não bastava eu ser o único a perder aqui? Eu precisava dizer a ele o que já estava estampado em mim? Mais eu não quero, eu não posso dizer isso a ele.
Nevill tem tudo, ele me tem por inteiro, e mesmo quando eu partir ele ainda vai me ter, mas eu não vou ter a ele.
O que eu sou para ele?

-Não temos tempos para suas brincadeiras Sr. Rudd, por favor peça para o motorista me deixar em casa.

Ele me encara... aflito?

-Não íamos jantar?

-Tire o dia livre Sr. Rudd. O jantar pode esperar. -Digo mal humorado e ele se vira para a janela.

-Seja mais justo consigo mesmo Paul.

-O que quer dizer?

-Vá comigo ao jantar, e me responda você mesmo depois. Motorista vá para o Leopold.

-Eu disse passa casa. -tento abrir a porta do carro irritado e ele coloca a mão sobre a minha.

-Eu preciso falar com você então por favor só por hoje deixe eu dizer o caminho.

Respiro fundo, ele sempre estava dizendo o caminho, eu sou a sombra dele não o contrário, e quando tento só por um segundo inverter essa situação eu sei que é tarde demais.

Aceito a seu pedido calado, reprimindo uma sensação de pesar que estava me consumindo.

...

-Repórteres? Não é normal ter sempre uns por perto? -Nevill pergunta quando digo a ele sobre a estranha sombra que sinto me rodando ultimamente.
Eu não queria falar com ele sobre isso agora, mas o mesmo olhar estranho que vejo me encarando ultimamente estava aqui agora também.

-Mais nas últimas semana eles tem seguido à mim em particular. O que significa que é...

Ele escreve no papel em letras elegantes. Sobre nós?

Quase salto da minha cadeira quando ouço uma voz estridente.

-Oh, Nevill! Faz séculos desde que vi você pela última vez!

Encaro a senhora que sorri animada para Nevill.

- Amber! Que coincidência. Você está trabalhando muito? Ah, esse é  Paul. -ele me apresenta assim que nos levantamos da mesa para cumprimentar a ela.

-Eu o vi na TV de vez em quando, principalmente depois do grande sucesso que foi a prisão do Gunner foi realmente esplêndido. Meu parabéns.

Diz gentilmente.

-Eu e toda as pessoas que contribuímos por esse caso agradecemos.

Ela ri.

-Que formal, mas realmente muito bonito. -Fico sem graça. -Oh! Eu tenho novidades Nevill, mês que vem Giovanna vai se casar.

Nevill encara ela abismado.

-Não acredito! Aquela menina? Ela ainda estuda, não é?

-Ah, Nevill não se pode com a juventude de hoje em dia.

Os dois riem.

-Mais então Nevill e você? Não soube nada sobre alguma namorada ou futuro matrimônio.

Ele deu de ombros e sorriu fogoso.

-Como pode ver eu não sou tão popular entre as mulheres.

Ela ri um pouco alto e se abana com a mão.

-Tenho certeza que é só sua exigência que é alta. Ah, as amigas da Giovanna vão estar na cerimônia. Eu sei que você é um homem ocupado mais se puder venha por favor.

Ele sorri e como de costume diz suas magicas palavras.

-Eu não perderia isso por nada.

Voltamos a nós sentar na mesa assim que ela vai embora e a expressão gentil e calorosa que Nevill mostrava havia se dissipado.

-Eu acho que chegou a hora. -as palavras me atingiram em cheio.

Beijo EscandalosoOnde histórias criam vida. Descubra agora