Capítulo 2

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Amy sonhava que ela estava no topo de uma montanha, e havia um rio abaixo dela. Olhou à sua volta e viu que só tinha verde. Parecia cenário de sonho de criança. Ela começou a correr pela montanha. À medida que ia correndo, flores nasciam. Ela ria, corria, caía, mas não se preocupava. Em condições normais ela nunca faria algo do tipo.

Ela olhou em volta mais uma vez e viu que um carro de palhaços estava se aproximando. Eles acenavam para ela, e ela sorria feliz como uma criança. Ela ia dar oi quando eles sumiram após descer uma montanha. Depois que sumiram, ela acordou.

A Tríxon olhou à sua volta. Estava em um quarto simples. Havia uma cômoda ao lado da cama em que estava deitada. Havia também um espelho na parede da frente e sua mochila estava abaixo dele.

Lembrou-se de Angie toda preocupada. Dormiu pelo simples fato de ela ter pedido. O que foi aquilo? Ela não fazia a mínima ideia.

Decidiu ir embora daquele lugar. Levantou-se e pegou sua mochila. Abriu a porta que dava para um corredor. Saiu silenciosamente. À medida que foi andando, ela via que todas as portas estavam fechadas. Chegando quase no fim do corredor, uma estava aberta. Ela foi avançando e ouviu vozes.

- Tem certeza de que ela é uma Tríxon?

- Não. – aquela voz Amy reconheceria em qualquer lugar. Era Angie.

- Estamos correndo risco, então. Você sabe que humanos desprezam Tríxons.

Um silêncio pairou no ar. Ela foi avançando até ficar visível.

- Olá Amy! – disse Angie.

Na sala estavam todos do grupo que ela havia visto no intervalo.

- Angie, o que está acontecendo? – sussurrou para a amiga.

- Venha cá. Vou te apresentar essas pessoas.

- Tríxons, você quer dizer. – Amy disse. Pela expressão de Angie, parecia que ela estava sem jeito.

- Sim. – ela se recompôs. – Bom, começando por ele. – ela apontou para o menino de cabelos castanhos claros. – Ele é o Tommy.

- Olá! – disse Tommy. Lançou um sorriso de volta.

Angie avançou para o casal.

- Ele é o Xander e ela é a Melanie.

- Olá! – disseram em uníssono. Amy sorriu embora ainda estivesse confusa.

- Esse é o Matt – Algo nele incomodava Amy. Ela não sabia se era algo bom, ou ruim.

- Olá Amy – disse Matt.

- Algo de errado? – perguntou Angie.

- Não, nada. – Amy tentou forçar um sorriso. Como se não bastasse ter sido levada "à força" para aquele lugar.

- Bom, então... Quem irá explicar o porquê de estarmos aqui? – perguntou Angie.

- Eu! – disse Tommy.

Ele avançou para o centro da sala.

- Amy, primeiramente peço em nome de todos desculpa.

Ele fez uma pausa, esperando uma resposta.

- Han... Claro. – disse Amy, hesitando.

A Marca de FogoOnde histórias criam vida. Descubra agora