Frank estava no local marcado por Amy. Ele olhava para os lados impaciente. A lua minguante já estava alta, no céu. Passos se aproximavam até que Amy apareceu.
- Frank! – disse ela se aproximando.
- Senhorita Amy!
Ele estava aliviado.
- Você não faz ideia de como esse castelo é grande!
O mensageiro riu.
- Ah... Faço sim. Vamos para a vila?
Amy assentiu. Os dois andaram até avistar um conjunto de casas. Estava escuro e quase ninguém andava pelas ruas estreitas.
Chegaram a uma casinha rústica, toda de madeira. Parecia ser um pouco maior do que as outras.
- Senhorita Amy, esta é a minha casa. Minha mulher e minha filha devem estar me esperando.
- Você tem uma filha?
Frank assentiu. Abriu a porta, convidando Amy a entrar. Assim que entrou, a garota se sentiu novamente em um filme da Idade Média. A iluminação era toda à luz de velas. Não conseguiu conter um suspiro de surpresa.
Havia um cômodo à direita da porta de entrada. Frank seguiu para lá e Amy também. Havia uma mesa de madeira com três lugares e dois deles estavam ocupados. Uma mulher estava em uma e na outra havia uma menina, com os mesmos traços dela. A menina foi correndo na direção de Frank.
- Papai! – disse ela o abraçando.
- Olá Sam! – disse ele a carregando e a colocando no chão novamente.
A mulher se levantou.
- Olá querido.
- Olá Sally. – ele olhou para Amy. – Quero apresentar a vocês duas esta menina.
Sam e Sally olharam para ela com um olhar curioso.
- Essa é a senhorita Amy. Parece que ela irá ficar aqui por um tempo – o mensageiro olhou para ela, que fez uma expressão de surpresa. – O que vocês acham?
A pequena Sam comemorou. Sally ficou honrada.
- Mas é claro! – disse ela se dirigindo a Amy. – Tem bastante espaço aqui, não é mesmo? Por que você e Samantha não se conhecem enquanto preparo a comida?
- Pode ser – disse a Tríxon. – Onde posso deixar minhas coisas?
- Você pode deixar no meu quarto! – disse Sam.
Ela puxou Amy pelo braço enquanto deixava o casal para trás. A pequena a guiou para um quarto com uma cama e mobílias bem simples.
- Você pode deixar aqui no canto – disse ela apontando para um espaço entre uma mobília e a parede.
Amy obedeceu, e colocou sua mochila no lugar. - Obrigada, Samantha!
- Não há de quê. Que tal se nós ficarmos conversando lá fora?
- Por mim tudo bem.
As duas foram para a parte de fora da casa. Sentaram em um cubo de feno que estava ali.
- Então Amy, por que você usa estas roupas?
- É porque sou de um lugar bem distante, você não conhece.
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A Marca de Fogo
FantasyOs Tríxons vivem entre nós, os mutantes. Amy é um deles, mas lidar com isso é um pouco difícil. Encontrar outros como ela lhe trouxe um apoio, mas também lhe trouxe problemas e revelações. Você deve estar pensando o quanto legal seria ser um eles...