9. A Árvore

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A menina caiu no chão assim que falou.

A plateia que se formara ao redor da menina suspirou forte, era possível ouvir o som do ar entrando nos pulmões deles quase que em uníssono.

"Srta. Tevrys!" Ela falou calmamente tentando reanimar ela.

A velha bruxa então segurou forte o braço da menina e a deitou sobre seu colo. Conjurou um lenço e enxugou o rosto da garota que estava molhado de suor. Era visível a apreensão na face de Minerva McGonagall.

Mas uma coisa fez seu coração estremecer, seus olhos avistaram seu coração estremecer. As vestes da menina estavam rasgadas exatamente na área do pulso, e além disso, estavam assustadoramente encharcadas de sangue.

Isso puxou uma memória distante na professora.

Uma memória não tão boa.

"Monitores!" Ela bradou. "Levem todos para seus dormitórios."

Relutantes, os alunos foram deixando o local. Não faltavam muxoxos e reclamações.

Minerva então, quando boa parte dos alunos já haviam se retirado, afastou o as vestes rasgadas do pulso da garota. Não dava para ver muita coisa a não ser a forma de um círculo formado por vários pontos, como uma mordida.

Os olhos da bruxa aumentaram de tamanho quando viu a marca de sangue.

"Prof. Hagrid! Por favor, leve a menina para a Madame Pomfrey!"

O professor abriu caminho entre os seus colegas, e, cuidadosamente pegou a menina em seus braços.

Neste momento Filch havia chegado:

"Sr. Filch, tranque as portas agora, aumente a vigilância! Horácio vai lhe ajudar!" Ela se virou para os outros professores. "Vamos fazer uma revista no castelo!"

Todos assentiram sérios.

Luana movia seus pés freneticamente pelo piso de pedra.

Os alunos a acompanhavam correndo em seu encalço, nem todos seguiram caminho junto a ela. Aparentemente só o primeiro, segundo e parte do terceiro ano.

Os últimos acontecimentos levantaram a curiosidade dos alunos que comentavam teorias sobre o que havia acontecido.

Indy estava com a mente cheia delas, não que as pensasse, mas porque estavam falando tanto que ela podia pensar como se ela mesma as tivesse criado.

"Acha que foi algum animal?" Ela ouviu um deles falar. "Sei lá, 'ela' poderia ser uma besta da floresta!"

Ela poderia não saber o que acontecera, mas tinha quase certeza de que não havia sido um simples ataque animal, expressão da Profa. McGonagall provara isso. Observou Julie com a expressão medrosa caminhado ao lado do seu irmão que por sua vez estava um tanto assustado.

Todos na verdade estavam.

Depois de muito caminharem, chegaram a passagem da mulher gorda.

Da Sala Comunal foram diretamente para o dormitório.

A órfã se jogou em sua cama que naquele momento estava muito convidativa. Se emaranhou nos lençóis bracos e macios, e ficou observando o reflexo prateado do lago no teto, sua cabeça se encheu de pensamentos e ela se afundou ainda mais nos lençóis tentando dormir, mas os pensamentos não a deixaram relaxar Virou-se para o lado e chamou Chris baixinho.

"O que você acha que aconteceu?" Falou quase inaudível.

A resposta veio logo em seguida, mas não do jeito que ela esperava.

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