MASON
Cheguei em casa e, Meu "pai" estava me esperando com a sua nova cara, um pouco tipo zumbi. Meu pai veio para cima de mim, precisava me defender, então peguei uma pá e bati forte na cara dele. Depois peguei uma faca e furei sua cabeça deformada.
Cai perto do seu corpo, fiquei observando aquela cena e pensando no que eu fiz. Chorei em cima do corpo que um dia já havia pertencido ao meu pai.
Minha mãe também já devia estar morta. Nunca tive uma boa relação com ela, mas ao pensar nisso meu coração doeu. Enxuguei minhas lágrimas e fui para dentro de casa. Mandei uma mensagem para Klark e Luna perguntando se estavam tudo bem. Luna me responder dizendo para eu fazer uma malinha que íamos viajar.Achei que ela estava me zoando, mas sempre gostei das surpresas dela. Namoramos por um tempo, mas não deu certo. Quem nasceu para ser amigos sempre vão ser amigos. Mas só isso. Quando tem alguma coisa a mais, complica o que antes era fácil. Uma amizade não é forçada, mas quando isso muda, muitas vezes não funciona.
Comecei a arrumar minhas coisas e eles chegaram. Desci para falar com eles. Luna veio correndo me abraçar:-Eu vi seu pai ali na frente. Sinto muito.
-Você viu? —Pergunto sarcasticamente.
-Era para ficar escondido. Merda, não sirvo nem para isso. —Ganhei um olhar torto dela o que me fez sorrir.
-Então... nossa viagem. Vamos para onde?-Klark te responde. Ele também vai precisar de umas roupas suas. Boa conversa. Vou ficar aqui embaixo pegando mais suprimentos, assim consigo ficar de olho na minha irmã. E respondendo sua pergunta, ela foi mordida, E não, Ainda não consegui atirar nela. —Olho fixamente para ela.
-Nossas maratonas não serviram para nada? E se ela virar uma daquelas coisa enquanto estamos dormindo? Você enlouqueceu?
-Está tudo bem. Eu estou cronometrando quanto tempo ela tem. Isso pode ajudar no futuro. Quando acontecer, eu vou estar pronta
-E com qual arma?
-Pergunta para o Klark. Boa conversa. — Ela disse com um sorriso assustador.
Subimos. Começamos a arrumar as coisas. Com calma, eu pergunto:
-Vamos lá. (A) onde você achou essas armas? (B) por que você precisa das minhas roupas? (C) você deixou ela trazer a irmã contaminada dela com a gente? E (D) vamos para onde?
-Bem.... Um policial me deixou sua mala de armas. Eu não fiz minha mala em casa. Ela é forte, vai conseguir atirar no final. E, nós vamos para Seattle.
-FICA DO OUTRO LADO DO PAÍS, SABIA?
-A Luna disse a mesma coisa. Desse mesmo jeito. Vocês se merecem.
-Ela tem bom gosto. Mas, é sério cara. Você está falando de uma viagem, que provavelmente será só de ida. Você está com febre? Porque acho que você foi contaminado. —Falo colocando a mão na testa dele.
-Eu estou bem. —Ele afasta minha mão.
-Não é você que quer aventuras? Vai ficar com medo agora?
-Eu nunca tenho medo. Se é assim, eu vou nessa missão suicida.
Termino de arrumar minhas coisas e vou tomar um banho. Provavelmente o ultimo banho calmo que eu tomaria, então aproveitei bastante. Peguei uns sabonetes, pasta de dente e algumas escovas reservas que eu tinha em casa. Klark foi tomar um banho.
Terminei de arrumar essas coisas e fui ajudar a Luna.
Ela estava no quintal de casa. Sua irmã estava no chão já sem vida. Luna estava abaixada, chorando em cima do corpo.
-Precisamos fazer isso logo, Luna. —Disse pegando uma arma.-Não encoste um dedo nela —ela gritou, seus olhos estavam vermelhos.
Saí de perto e fui terminar de arrumar tudo. Peguei a gasolina que tinha na garagem que usávamos no cortador de grama. Também peguei a gasolina do tanque do carro do meu pai e levei tudo para o trailer enquanto a Luna permanecia junto a irmã.
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Vírus
AcciónJá completava quase um semestre que a guerra tinha começado. Quase um semestre que crianças viviam com medo e enfrentavam tudo que outras crianças já haviam sofrido durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial. Guerras que foram causadas por motivos...