preface: the primordium of chaos.

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n/a: oioi galero sz como não consigo me aquietar, aqui estou eu com mais uma fanfic. faz dois anos que eu trabalhando nela, fiz e refiz capítulos trocentas vezes, e finalmente estou segura em postá-la. nessa fic, a narradora vai ser a Morte - eu a personifiquei como uma figura feminina que recolhe a alma das pessoas quando chega a hora certa.

pandemonium é uma história sobre sobrevivência, medo, prazer, culpa, redenção. embora pareça, não é de terror (e nem de amor, devo frisar). coloquei todo o meu coração nessa história e espero que gostem, de verdade. eu amo muito vocês e agradeço desde por estarem me dando uma chance. um grande beijo. x nathy

(...)

De todas as cidades que já conheci e de todas as almas que já recolhi em meus braços ternos, nada no mundo me fascina mais do que duas coisas: a cidade de Quebec e Louis Tomlinson. De uma forma ou outra, é possível afirmar que há certa relação entre os dois: ambos indiretamente já tiraram dezenas vidas.

É importante ressaltar que, em nenhum momento, o garoto fez isso com as próprias mãos; apesar de tudo que lhe foi ensinado durante a vida, seu coração permaneceu dourado e a maldade nunca correu em suas veias, nunca. Não é à toa que, até hoje, sou fissurada por aquele pequeno ser e não me canso de relembrar sua trajetória conforme vagueio por cada canto do globo, recolhendo com uma frequência horrorizante corpos cansados e doentes, que muitas vezes sorriem ao me ver justamente por estarem fartos de tanto sofrimento. As pessoas precisam admitir para si mesmas que a minha chegada é a melhor opção na maioria dos casos, mas não é como se eu me importasse muito com o que pensam de mim - dizeres maldosos não vão diminuir a ternura na qual receberei cada alma quando for a hora certa.

Eu jamais vivi e nunca morrerei, afinal todos precisarão de mim um dia e eu não posso me dar ao luxo de abandoná-los em meio à podridão que vêm contaminando o mundo nos últimos tempos; livrar pessoas desta imundície nunca pareceu tão bom para mim, eu confesso.

Sento-me em um banco de concreto às margens do rio Saint-Laurent, ignorando as luzes e as conversas paralelas atrás de mim numa tentativa de aproveitar meu raro momento de descanso em minha cidade favorita - e não haveria maneira melhor de fazer isso do que recordando mais uma vez a minha história predileta.

Louis William Tomlinson me viu por perto três vezes.

pandemonium ➸ l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora