PAG 1 DCE cap I

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Capitulo I

O sopro de um espirito maligno

Rio de janeiro , 12 de janeiro de 2015 , prezados senhores espero com esta conseguir transmitir-lhes cada detalhe desse inusitado episódio que talvez somente possa existir numa esfera de sonhos ou de imaginação ; Isso está se parecendo com as três bases mais usadas para se formular uma boa e velha carta , não é mesmo ? Mas apenas se parece , isso porque essas foram as três únicas maneiras das quais achei mais coerentes para dar inicio a esta narrativa . Primeiro com o cabeçalho assim indico imediatamente o local e data onde tudo se passou ; Segundo com a saudação para demonstrar o meu devido respeito e a real importância de cada um de vocês leitores; E por último com a introdução para chamar-lhes a atenção o máximo possível quanto a esse suposto extraordinário acontecimento do qual jamais poderei ou saberei afirmar com exatidão se fora real , como também até então há uma semana atrás muito menos pudera ter eu a ousadia de expô-lo , Mesmo por quê o próprio narrador desse ensaio que sempre se dera por insatisfeito por isso tão logo viera a sentir a inevitável necessidade de vir aqui lhes assolar com essas entrelinhas a todo momento conviverá com o atípico tormento e com a cruel incógnita que quão de repente lhe enrugará a pele e lhe incitará a ulcera .

Acredito que de certa forma alguém que se deixe persuadir por crenças e dogmas impossíveis de provar além da credibilidade de imediato deduzirá que se trata de uma trama de caráter espiritista , portanto seu contexto foge totalmente a esse tema .

O que vocês irão poder testemunhar aqui será meramente uma narrativa na primeira pessoa porém com personagens e diálogos feitas pelo próprio narrador .

Quem sou eu ? Somente mas alguém no meio dessa bagunça que se chama existência ; Mas alguém que sonha e que espera um final bom ou ruim ; Mas alguém cheio de manias e temores , que odeia números pares , listras ou buracos principalmente no meio do caminho ; Aquele que preteri a amizade , a paixão e a felicidade ; Uma aberração que se auto-referi agnóstico generalizado ; Um enumerador de assuntos minuciosos e intrínsecos que integram universos imaginários com seus respectivos lados opostos e que por fim considera a obviedade uma ameaça a criatividade .





Deus a camareira e o escritorOnde histórias criam vida. Descubra agora