PAG 19 D C E

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Recordo-me que mesmo seguro de minha decisão de entrar naquele lugar aquilo que eu podia chamar naquela ocasião de esparmos repentinos ainda sim por um lapso de segundos me forçou a relutar , mas a minha curiosidade que sempre sobrepujou qualquer forma de sentido ao mesmo tempo que a obrigação de não desapontar o velho me fez seguir em direção a estreita varanda de madeira putrefazida e depois de inalar aquela saudosa baforada da velha rapariga ,,, adentrar aquelas ensebadas portas que se dividiam em sentido horizontal e de imediato constatar um cenário burlesco e nublado onde a única felicidade pude encontrar no sorriso nicotínico que um bêbado em companhia de uma das duas únicas raparigas exalara ao me ver .

Continuei então seguindo por entre o módico compartimento mas por obrigação do que por vontade , e ainda mais por consequência dos gestos e expressões que pra mim eram feitas pelo velho nômade que tinha a velha gélida agarrada ao seu ante braço ao mesmo tempo que balouçava sua cabeça ensebada e piscava um dos olhos a indicar um extenso balcão de concreto e simento queimado logo a nossa frente.

Mas ao evidenciar então que aqueles gestos e expressões se faziam mais semelhantes a ordens do que a um pedido ,,, sendo assim esforcei-me para engoliar o pânico que habitava a minha garganta e agora sem relutar segui em direção aquele balcão onde desabitado três cadeiras altas e velhas pareciam ansiosas a aguardar as pobres criaturas . ao mesmo passo que a minha mente se esforçava para me mostrar o quão tudo aquilo era diferente do que eu havia imaginado durante todo aquele tempo , isso por quê aquela maldita expressão concisa ainda me pertuva e não saia dos meus pensamentos e insistia a se almalgamar com quaquer outro mais tipo de dedução que viesse a minha mente, mesmo assim com grande esforço meus pensamentos seguiam conseguindo suplantar aquele intruso habitante da minha mente e como em um Flash ou ainda mais como esparmos passageiros vinha outra vez a minha mente a figura do meu pai em uma daquelas altas e velhas cadeiras junto ao pé daquele balcão e a cobrir de mimos e carícias qualquer que fosse uma das raparigas que ali podesse haver , talvez quem sabe a velha gélida?! , Foi então naquele momento que o pânico que havia engolido subira novamente para minha garganta o que me forçou a saculeijar fortemente a cabeça na tentativa de dissipar aquela ideia ou de quem sabe pelo menos talvez colocar meus miolos no lugar a vista de que naquele momento parecia que eles tinham se revirado dentro de sua caixa com tamanho susto ou nojo .

Conquanto aquele fora o único pensamento subrepujador a aquela expressão concisa mesmo por que era curtíssimo o percurso em relação a porta de entrada e ao balcão dentro daquele cubículo. Sendo assim mal pude talvez constatar a possível reordenação de meus miolos dentro de sua caixa eu já pudia me ver ao lado daquele balcão e como também a outra vez a observar ao velho nômade iniciar mais outra sequência de mimos para com a velha rapariga gélida e a mais um estado de imediata abnegação .

Pude ver também que o velho nômade sussurrou algo a um daqueles ouvidos grandes e engelhados onde o brinco que nele se suspendia mais se pareciam com objeto de movimento perpétuo a balouçar e tilintar as miçangas por entre aquele enorme buraco que se tornara flácido com o passar do tempo . O que de imediato a fez largar do ante braço do velho nômade e adentrar aquele balcão que meus cotovelos ao tocar sentiram quão gelados quanto a velha rapariga era o que a minha imaginação ainda em expansão insistia em assim julgar , e se fez seguir em direção a velha prateleira e mais que de repente voltar com uma garrafa de cachaça e alguns copos .

Agora quão prestativa do que hospitaleira como lá do início a velha rapariga não somente ainda nos sorria como também espalhava os copos sobre o balcão e os enchia , aliás também ao meu ainda que eu não tivesse idade o suficiente para inebriar-me , o que assim também se fez possível devido aquela rápida troca de expressões feitas pelo velho e a rapariga ou mais aquele simultâneo olhar de consenso do velho que logo em seguida converteu-se noutro de prazer que parecia querer dizer que o amarelo daquele dia em diante deixaria de ser amarelo , pelo menos até aquele dia .

Deus a camareira e o escritorOnde histórias criam vida. Descubra agora