Capítulo Dezoito

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5 dias depois.

Enfim chegou o dia da "bateria de exames". O doutor Eduardo já havia me ligado, ele é o doutor mais confiável da minha família, aliás, ele e o doutor Derek. Cinseramente, estou com medo destes exames, estou com medo de saber o que tenho, e se for me matar? Mas por que estou preocupada? Uma parte de mim sente-se morta por dentro mesmo.

Vesti algo para me deixar melhor, algo que me dissesse "vai lá Ammy isso não é nada". Que iludida, me fizeram tanta pressão para ir fazer esses exames, os médicos nem queriam me dizer o que eu tinha com medo que eu não me recuperasse no hospital. Por que será?  Coisa boa não é disso tenho certeza, mas não importa eu supero.

Por fim vesti uma camiseta marrom escrito "fora temer", mentira, não fiz isso, que escândalo seria. Na blusa havia escrito "vim para abalar", porém deveria estar escrito "vim para ser abalada", pus minha calça jeans cintura alta e uma sapatilha cor preta. Papai iria me levar para o hospital.

- Vamos Ammy. Está na hora. - papai bate na porta. Paço meu brilho labial e desço.

- Pegou todos os seus documentos? - papai pergunta enquanto entro no carro.

-Sim está tudo aqui.

Ponho meus fomes de ouvido e encosto a cabeça no vidro do carro então fico brizando como se estivesse em um vídeo clip - quem nunca fez isso - estava tocando Kelly Clarkson Stronger.

"What doesn't kill you makes you stronger
Stand a little taller
Doesn't mean I'm lonely when I'm alone
What doesn't kill you makes you a fighter
Footsteps even lighter
Doesn't mean I'm over, 'cause you're gone"

Cada nota gritava em minha mente.

- Ammy. Chegamos. - papai me tira de meus devaneios.

- Ah...... sim.

- Já deixei o pagamento acertado com o doutor Eduardo.

- Tudo bem. Lhe dou um beijo na careca e saio.

Na recepção vejo uma moça com um quilo de maquiagem e um largo sorriso no rosto. Então me aproximo mais.

- Olá. O doutor Eduardo está me esperando.

- Olá senhora Zlaff. Pode subir na sala 212.

- Meu nome é Ammy. Ah e obrigada. - fui grossa admito, até demais, admito mais ainda.

Vou em direção às escadas - odeio elevador - acho que tenho alguns problemas psicológicos, odeio elevador e buracos, isso é sério. Talvez eles queiram falar sobre minha mente perturbada. Quando finalmente chegou no corredor do sendo andar tenho que cruzar vários corredores, mas consigo achar a sala 212.
Dou três batidinhas na porta então entro.

- Doutor? - o chamo e ele me olha.

- Ammy, olá, estava a sua espera. - eu sei. Estende a mão para mim e logo o cumprimento.

- Olha, preciso te dar umas orientações.

- Manda - Ele rir.

- Vamos fazer exames em você de raio X na cabeça - Quando ele disse cabeça pensei em problemas psicológicos. - E no peitoral - Ok não sei o que pensar. - Também vamos fazer exames de sangue. Bom, esses exames vão nos dar as respostas que precisamos. Amanhã mesmo sairá o resultado, porém,  preciso que você mesma venha o pegar. Tudo bem pra você?

- Entendido. Vamos começar?

- Está apresada?

- Sim,  tenho muitas coisas pra fazer. - tipo, vários nadas.

- Então vamos para a sala de raio X. - eca sala de raio X.

Aquela sala era um orror. Um montão de máquinas enormes.

- Deite-se - eu estava deitando na máquina que tirava raio X da cabeça. Então o doutor me cobre com um pano branco, ok morri.

- Vou começar tudo bem? - assento com a cabeça.

Então ele aperta um botão e a cama entra dentro de algo - como um tubo - até não dá para ver minha cabeça do lado de fora e uma luz verde fica me incomodando. Depois de 5 minutos a cama volta ao normal.

- Então doutor?

- Resultado amanhã. - Aff.

- Grosso. - rimos.

- Venha. Entre ali. - agora é o do peitoral. Ele me isola em uma espécie de mini sala, parecia um auditório encolhido.

- Fique parada aí. - diz atrás do e nome vidro. Depois de pronto ele autoriza que eu saia.

- Bom, agora é o mais importante. O exame de sangue. Esse exame que vai me dizer exatamente tudo.

- Venha precisamos ir para a sala de coleta.

- Tudo bem. - seguimos pelo corredor do enorme hospital. Até que chegamos.

- Agora vou ter que te deixar com a doutora Maria

Doutora Maria tira meu sangue e ele fica lá rodando - em algo que eu não sei o nome mas que é bem legal - retorno à sala do dou Eduarda.

- Ammy. Por favor não esqueça. Venha apenas você amanhã.

- Tudo bem doutor.

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Estava no meu quarto tentando escrever algo nada vinha a minha cabeça, eu precisava ouvir música para desistressar

"A música me trás a calma que o mundo que tira"

Essa é minha frase. Coloco para tocar em meus fonética Clarice Falcão - Monomania e logo adormeço.

Oh não o final está chegando.........

Louca PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora