The Cronics Of Fire ( As crônicas do fogo ).

O fim ( The End)

Dizem que a morte pode amenizar toda dor, mas não de onde vim, de onde vim; a morte é o início, a passagem para o novo e inesperado, então minha dica para se viver bem! Seja o primeiro a morrer.

Mas com a morte também se carrega as dores os amores as percas e conquistas, tudo depende de como você passa da morte para vida, se sua vida foi apenas para o mal então pode ser que isso esteja com você na morte ( vida quero dizer ), não me lembro de muito,    apenas, não desejo isso a ninguém.

Lá estava eu! molhado, completamente sujo, imundo posso dizer, no meio de uma poça rodeada por um brejo, a umidade do lugar me colocava complemente em estado de apatia, tive que lutar para não morrer ali mesmo, afogado pelo susto e o tanto de água que havia consumido, a dor que sentia era inexplicávelmente imensurável, meus ossos estavam dilacerados por dentro apenas gemia a margem, quando dei por mim; senti a frieza, parecia que tudo ao redor estava vivo e respirava , não como eu que estava sem ar, mas a dor foi sendo amenizada, eu apenas me levantei completamente nu e andei em alguma direção, pois o que menos me importava agora era saber aonde eu estava e pra onde eu iria.

As vozes em minha mente não se aquietavam em nenhum momento, cochichavam coisas que não pude entender, mas algo estava errado, uma injustiça foi feita eu não sabia o início e nem se havia um início para mim, confesso que isso me frustrou e me fez parar em um certo ponto daquele lugar que me deu enjoo, e expeli mais água.

Continuei o caminho, e mesmo assim as vozes não se calavam já estava a ponto de gritar para que se calassem,e o fiz.
- calem a boca, agora ! Exclamei,
me deixem em paz, saiam da minha mente vozes malditas, não quero ouvir nada.

Quando pensei que seria escutado, as vozes me diziam um nome, não um nome comum; um nome que para mim fazia algum sentido, uma ligação talvez, ou fizesse parte do meu passado - isso é se eu vivi em algum passado. Após o nome, o silêncio sobreveio e nenhum barulho era possível escutar, mas se uma palha caísse no chão naquele exato momento eu escutaria.

A neblina que cobria o lugar se desfez em meus olhos, era pior do que imaginei, o lugar era decadente e tudo não passava de árvores velhas e secas no meio de um lamaçal, não pensei duas vezes, corri o máximo que pude pois avistei uma cabana que não me parecia está distante. Então fui em sua direção com todas as forças que me restavam ali naquele momento.

Já de pé e com quase total controle de meu corpo, parei a metros da cabana pois avistei algo estranho, a não ser que alguém estivesse com um refletor dentro da casa apagando e acendendo as luzes do objeto, não haveria outra explicação para os clarões vindos do casebre, comecei a andar, e me aproximar da casa, que se fosse em outra ocasião diria está abandonada, mas os clarões estavam cada vez mais fortes, então tentei me aproximar de uma das janelas, tentei não tropeçar em nada, para não fazer barulho antes de chegar mais perto, mas foi inevitável pois havia um cão que até então estava me olhando fixamente, preso a alguns metros de distância, o animal não me pareceu muito amigável pois me olhava como se soubesse exatamente o que fazer naquele momento, caso a coleira estivesse solta.

Parei por um instante e quando tentei me aproximar da janela o cão rosnou uma vez e então latiu, mas percebi que não foi normal aquele latido, pois após isto, o som emitido pelo cão se repetiam como se  um replicador de voz estivesse em alguma parte daquela cabana, então foi quando ouvi passos dentro casa indo em direção ao que se parecia com a porta de entrada da cabana, fiquei completamente assustado sem saber o porque, apenas não queria ficar ali para ser pego bisbilhotando a casa alheia, então me escondi o mais rápido que pude na parte detrás de um enorme poço desativado.

Vozes também ecoavam da parte da frente, mas não pude ouvir nada, a distância me impedia, então me calei e esperei por alguns momentos, quando tive a certeza que não havia ninguém ali, ergui minha cabeça e percebi que a minha direita um pouco a cima uma pequena janela estava livre, mas estava fechada então vagarosamente peguei um balde que estava próximo e subi para alcançar a janela, aos poucos fui erguendo a cabeça para não ser pego outra vez e então foi quando meus olhos alcançaram a tal janela, as batidas do meu coração  por um momento, não existiam mais ...

Eai amigos,O que acharam do início ?  Espero que tenham gostado não esqueçam de curtir e darem uma estrelinha pra me ajudarem ok, e é claro podem comentar a vontade e me ajudem com ideias, se quiserem acompanhar SPOILERS do que vem a seguir me sigam lá no face

Wellingtonberrel@gmail.com

Lá também estarão fotos da capa e outros artefatos que serão desvendados ao decorrer da história obrigado pelo carinho ass: W.O