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Cristopher Baker

Desde de pequeno sempre tive um sonho de ser policial, e isso só aumentou cada vez que eu ligava minha televisão e vinha quanto o mundo do crime era perveso com as pessoas. Sou órfã de mãe por ela ter morrido na mesa de parto quando teve meu irmão Gael, na época foi um baque para toda família, inclusive meu pai que foi um grande delegado.

Meu pai sofreu de mais. Ele perdeu nossa mãe, tinha o departamento para cuidar, e tinha duas crianças para cuidar também. Agora imagine tudo ao mesmo tempo só para uma pessoa cuidar sozinha? É muita responsabilidade, por isso que um dia quando ele saiu para beber com os amigos, ficou tão bêbedo que quando voltava para casa um caminhão em cheio atingiu seu carro fazendo-o morrer na mesma hora. Mais uma vez sofri novamente, por não ter mais ninguém só eu e meu irmão que só tinha dois anos. Na época foi o sufoco que só, porque a justiça nos entregou para uma tia que nem eu mesmo conhecia, alegando ser irmã da minha mãe, mais graça à ela, ela nos criou e hoje sou o que sou por causa dela.

Na minha mesa analisando tudo que tenho para cumprir hoje, Júlia minha assistente entra com um sorriso nos lábios. E se vocês estão de malícia pensando que tenho algo com ela, podem tirando esses pensamentos, ela é só uma amiga e nada mais.

-Cris, o analise do sangue chegou agora. - Júlia diz me dando o documento que abro confirmando minhas suspeitas. - Sabia que estava certo, Hugo não vai gostar nada de te pagar.

-Não mandei ele apostar comigo, logo eu que sempre ganho. Júlia peça para Hugo trazer a viúva, irei adorar ver cara dela quando for presa. - falo com um sorriso diabólico fazendo Júlia sorrir.

-Irei agora mesmo, não esqueça iremos hoje mesmo na boate nova. É meu aniversário. - diz animada fechando a porta.

Depois de longos minutos, Júlia me informa que Hugo meu parceiro ja chegou com a viúva e me espera na sala de interrogatório. Assim que entro vejo-a de cabeça baixa.

-Boa tarde sra Turner. Chegou o analise do sangue, e deu positivo. - falo a encarando, e os dois me olham de olhos arregalados.

-Está achando mesmo que matei meu marido? Vocês são podem ser loucos! Jamais mataria quem eu amo. - fala na defensiva fazendo-me ficar com cara de tédio com tanta ladainha.

-É mesmo? Porque pelas investigação, sua família está em falência, por isso que o matou, para ficar com todo o dinheiro dele. - falo ríspido e ela engole seco me olhando.

-Mentira! Não o matei, e exijo o advogado. - grita e bufo com tanta baboseira.

-Você está presa. Você tem o direito de permanecer em silêncio; tudo o que você disser poderá e deverá ser usado contra você no tribunal. Tenha uma ótima estadia aqui, dizem que é ótimo. - falo deixando a sala e todo o departamento me olha, os ignoro e volto para minha sala sendo acompanhado por Hugo com sua expressão confusa.

-Me deve cem libras. - falo estedendo a mão, e ele pega a nota do bolso da calça me dando a cotragosto.

-Você é um idiota. - ele me acusa se sentando na poltrona em frente a minha mesa.

-Ninguém mandou apostar com alguem que já era vencedor. - falo convecido quando me sento na minha cadeira de couro.

-Pagou? - Júlia pergunta invadindo a sala e eu assinto. - Desculpa amor, mais tenho que concordar com ele; estava na cara que aquela mulher matou o próprio marido. - Júlia fala dando um selinho no namorado. - por isso que pedi para não falarem besteira, porque Júlia é namorada do meu amigo.

-Vocês dois sempre armando contra a mim, estou até acostumado. Vamos? Nos escontramos na boate Cristopher. - Hugo fala a pegando pela mão e sai da minha sala.

Segredos OcultosOnde histórias criam vida. Descubra agora