Lugares Inexplorados

Capitulo Quatro

Eu estava em um lugar que acredito era  perto de minha casa. Não conseguia reconhecer pois de alguma forma estranha este lugar estava diferente.
Era tipo um pasto a beira da estrada, tinha duas pedras proximas de mim e árvores espalhadas pela extenção do pasto, várias mini-florestinhas aglomeradas em certos pontos. Ao longe na linha do horizonte muitas árvores. Uma vista linda, um lugar muito agradavel.
Então de repente uma luz branca se forma na minha frente e quando minha visão se acostuma vejo a forma de uma garota.
Continuo a observar, agora um pouco (MUITO) mais cauteloso. Ela esta com um vestido branco e tem cabelos pretos que escorrem até abaixo dos peitos (Não é a Samara tá bom). Bem pelo contrario ela tem feições agradaveis e um olhar simpatico. Eu diria que era uma presença encantadora (e olha que nem gosto de mulher).
-Tudo parece estranho e talvez nem acredite e não o culpo. Mas confie em mim, por favor.
-Hmm -não sei o que falar numa cituação dessas, talvez por que não acontece todo dia -Quem é você??
-Eu diria que meu nome não importa -respondeu ela logo em seguida.
Minha mente está um pouco confusa, não entendo exatamente por que estou naquele lugar e nem por que aquela pessoa está ali comigo.
É só nesse momento que percebo que as cores do lugar, de nossas roupas, de tudo, tem tons estranhos. As cores não são tão vivas e em alguns momentos parece que nem existem.
-Onde estamos? -pergunto.
-Dyuun calma é tudo muito complicado de explicar.
-Como você sabe meu nome? -estou ficando com medo, o que está acontecendo com a minha vida? AAAAAAAAAAAAAAAAA.
-Dyuun calma -fala ela calmamente.
-PARA DE ME CHAMAR PELO NOME PORR@.
Ela não fala nada. Talvez por que fui grosso. Mas ninguém mandou ela me assustar.
Fecho os olhos e coloco as mãos no rosto.
-Eu só quero ir pra casa. Casa, casa. Quero ir pra casa.
Ao abrir os olhos estou no meu quarto, fico mais assustado ainda.
-Você precisa se acalmar. Por favor, caso contrario você vai voltar.
Não consigo me acalmar, mas aos poucos sinto uma sensação estranha. Parece que estou me acalmando.
Consigo ouvir meu coração batendo, alto até demais, me sinto estranho, sinto meu corpo de forma estranha. Estou deitado em minha cama.
Calma.
Calma.
Calma -fico dizendo pra mim mesmo.
Foi só um sonho.
Foi só...
Então eu volto a me lembrar da "fantasma" que tive a impressão de ter visto aquele dia no ônibus e que a visão havia feito eu lembrar de um sonho com ela.
E agora novamente eu tinha sonhado com ela e os dois sonhos eram bem confusos.
Mas enquanto tento me acalmar não consigo parar de pensar no "sonho". Então lembro de uma coisa que nem havia percebido direito: quando eu apareci no quarto eu vi um corpo na cama! O meu corpo!
Agora tudo parece que faz sentido.
As cores...
Eu conseguir me "transportar" para meu quarto...
Meu corpo na cama...
EU FIZ UMA VIAGEM ASTRAL！！！
E vi a "fantasma" que apareceu pra mim no ônibus naquele dia, se não foi sonhos ela precisa da minha ajuda.
Isso realmente está acontecendo?
Pois a parte racional do meu ser quer acreditar que não!
Pelos deuses o que eu faço！

Sonho 1:
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Eu estava submerso em um rio. Mas conseguia respirar normalmente. Isso era estranho? Talvez, mas era bom, estava me sentindo muito agradavel.
Então próximo a mim a água começou a "dançar" formando várias bolhas até que foi visivel uma figura. Ela tinha uma pele clara e cabelos compridos muito pretos. Ve-la entre as bolhas foi uma imagem reconfortante.
-Olá - diz ela.
-Oi -respondo rapidamente.
-Eu preciso da sua ajuda... eu mesmo faria porem não é pra mim...
-Hmm -falo meio confuso com aquilo.
Logo depois ela não está mais ali, talvez antes de sumir disse mais alguma coisa porém como não lembro nem sei se realmente o fez.
Continuo sozinho submerso naquele rio por mais algum tempo. É muito lindo.
Algumas partes são meio confusas e acho que aconteceu muito mais do que consigo me lembrar

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nota do autor: esse realmente foi um sonho
 nota do autor ll: Viagem astral é quando deixamos conscientemente o nosso corpo físico e passamos para o plano astral. Uma vez lá temos consciência como se estivessemos acordados e podemos de uma certa forma mentalizar/ir para o lugar que quisermos. Algumas histórias falam que lá as cores não existem. Citado como "o mundo sem cor" em A Batalha do Apocalipse de Eduardo Sphor. Nunca fiz viagem astral então escrevi sómente com base em tudo que já li.
É isso beijinhos de luz ♥