Capítulo 5 | Madara e Rin [Parte 2]

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 Em meio as lagrimas de felicidade por vê-lo bem, vivo, ali na minha frente. O som de um tapa ecoou dentro do meu quarto. Um tapa jamais machucaria aquele homem. Não o afetou de forma alguma.

 - Você descobriu, não foi? - Madara perguntou como se já esperasse aquilo de mim.

 - Que você usou seus olhos para me fazer confessar tudo? Que você manipulou minha mente e me fez imaginar um beijo falso? - Outro tapa na cara dele. Nenhuma expressão. Talvez eu não visse naquela escuridão - Sim, eu descobri. Seu merda.

 - Mesmo assim continua me amando.

 - Sim... - Eu encostei minha cabeça na armadura dele. Haviam vários arranhões dela, provavelmente provocadas por ataques de ninjas atrás da cabeça, ou dos olhos dele - Eu sei que você voltou só para... - Quando levantei minha cabeça, ele me calou com um beijo.

 E dessa vez. Dessa com toda certeza. Eu fui beijada de verdade por ele. As mãos dele não eram nem um pouco macias, apesar de poucas cicatrizes. Aquele não era um homem de muitos machucados. Pois ele não era atingido, ele era quem atirava.

 - Porque... - Por algum motivo as lagrimas começaram a cair.

 - Porque você é a unica pessoa que posso confiar agora.

 Eu jamais esperaria palavras como aquelas vindas da boca dele. Se meu coração não estivesse batendo com tanta rapidez e eu ainda fosse a fraca daquela época, juraria que era mais um genjutsu.

 - Pode ficar aqui essa noite? - Eu segurei o rosto dele. Desejava muito saber que tipo de pensamentos passavam pela mente dele. - Ninguém vai achá-lo.

 - Eu te disse que ia realizar sua a ambição, se cumprisse com o combinado - Ele me derrubou no chão.

 - Você demorou. Idiota. - Ele riu de mim enquanto fechava a porta do meu quarto.

 Do lado de fora um vento começou a balançar uma macieira. Uma maçã caiu no chão e rolou até a fonte de água que ficava no meio do quintal da casa. A maçã aparentava estar estragada - A bastante tempo - Deixando a água com uma coloração avermelhada ao redor da maçã.


 No dia seguinte nós dois acordamos no mesmo momento. Com o perigo de algum outro membro chegar na minha casa e ver o nukenin mais perigoso - Um dos poucos nukenins da época - Eu estava deitada sobre o corpo dele. Com apenas a coberta cobrindo nossos corpos. Eu sentei e vesti uma roupa apenas para me cobrir um pouco. Senti que quando estava sentada de costas para ele. A mão deslisou pelas minhas costas, acariciando meu cabelo.

 - O que vai querer... Sei que não veio só para me ver. - Eu não olhei para ele.

 - Está bem, vou te dizer. - Ele também se sentou.

 - Porque deixou Konoha?

 - É tudo pela paz, Rin, você não entenderia. Como os tolos do meu clã e o Hashirama.

 - Eu quero entender Madara. - Eu segurei novamente aquele rosto. Eu sentia que os olhos deles estavam um pouco mais claros. - Me machuca vê-lo andando na solidão.

 - Eu preciso que você me ajude a capturar uma coisa.

 - Claro, eu faço qualquer coisa por você. Foi por isso que eu treinei. O que é essa coisa? É um pergaminho antigo? Um ninja? Um animal?

 - Uma Bijuu.

 - Uma Bijuu

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Uzumaki Shinden: A queda do redemoinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora