Capítulo 5

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Oi, amores! 

Saudades de vocês! 

Eu passei todo esse tempo descansando, mas agora voltei com tudo.

Espero que gostem do capítulo!

Facebook: Autora de romances - Mayara Silva

Beijos



Olhava para o teto, e parecia que o tempo não passava. Ficar ali, esperando o Nathan, só estava me dando mais agonia pelo o nosso quase beijo. Imaginem se eu tivesse o beijado. Seria estranho? Claro que seria! Quando nos beijamos pela primeira vez foi um teste. Quero dizer, eu era virgem, e foi um treinamento para a vida. Não que eu tenha beijado muitas bocas por ai, mas eu fiquei com outros meninos. Uns dois para ser exata. O que? Minha boca, minhas regras. Eu não gosto de sair beijando por ai, ainda mais quando se tem um pai que quer costurar um pedaço de cortina no meu vestido, achando que está muito curto, e um irmão que mais parecia o meu segurança. Pois é, eu sofri nessa vida. Papai Gabe não é fácil, mas isso vocês já sabem. Conhecem o suficiente para imaginarem as loucuras que ele já fez. Pois bem, meu primeiro beijo foi o Nathan e eu não me arrependo. Pelo menos foi com um amigo. Se fosse com um estranho, eu sairia correndo e nunca mais iria querer ver o rosto do garoto. Os outros dois beijavam bem, mas tinham um problema, que até hoje eu não consigo descobrir. Ai, como essa vida de romance é complicada. Eu deveria ter virado freira, como o meu pai queria. Ele chegou a me levar ao colégio de freiras, fez todo aquele drama, mas na época eu não quis saber. Mamãe ficou uma fera com ele.

Eu já estava quase ligando para o Nathan, preocupada com essa demora. Será que tinha acontecido alguma coisa com ele? Ai, Jesus Cristinho, será que ele tinha sido assaltado? Será que aconteceu algo com ele? Roubaram a comida? Ai, Sophie, pelo amor de Deus! Respira e não pira! Vou ligar pra ele para me tranqüilizar.

Fui até a sala, peguei o meu celular e liguei. Nada! Ele não me atendeu. Liguei de novo, de novo e de novo, mas não me atendeu. Meu Deus! Será que ele encontrou com alguma mulher? Será que foi com a ex dele? Ele não iria me abandonar aqui para ficar com outra pessoa. Eu acabo com ele! Respiro fundo umas dez vezes, antes de tentar ligar para ele. Disquei de novo, mas escutei a porta abrindo, e eu me virei, e assim eu o vi. Ele estava com as compras nas mãos, então não roubaram a comida, e estava sério. Tinha acontecido alguma coisa, e o meu faro não estava enganado.

— Nathan, eu liguei pra você diversas vezes, mas você não me atendeu. – fui até ele, que estava na cozinha.

— Eu devo ter colocado no modo silencioso. – virou-me para mim. — Está com fome? Eu trouxe a nossa comida.

Então era isso? Ele não me atende, chega sério e agora finge que está tudo bem? Comigo não, querido. Aqui o negócio é mais embaixo.

— Nathan, olha pra mim! – falei, seriamente.

— Eu acho que você vai gostar do que eu comprei, e...

— Chega! – gritei. — Eu vou embora! Eu como alguma coisa no caminho, daí você pode conversar com as paredes, porque é assim que eu estou me sentindo.

—Sophie! – ele segurou a minha mão, e me fez olhar para ele. Malditos olhos lindos!

— Que merda, Nathan! Eu vou embora!

— Não vai! Você vai comer, e me explicar o porquê está usando a minha camiseta. –sorriu.

Olhei para baixo, e agora que eu fui me lembrar de que eu estava usando a camiseta dele.

Eternamente com você - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora