Oi, amores!
Estou de volta, depois de tanto tempo longe.
Como eu havia explicado, eu estava muito doente, e tive que ficar internada. Eu também estou em alguns projetos, revisando Eternamente para publicar na Amazon o mais rápido possível.
Enfim, espero que gostem do capítulo, porque foi escrito com muito amor.
Facebook: Autora de romances - Mayara Silva
Beijos
Olhei para a gigante peituda que estava na minha frente. Se eu estava com medo dela? Claro que não! Medo eu tenho de fantasma, apesar de ela parecer com um, já que voltou para assombrar as nossas vidas. Nem que eu chame um padre, mas eu vou exorcizar esse demônio daqui.
Sem eu esperar, ela entrou no apartamento, fazendo questão de bater em mim. Que Deus me dê paciência, porque se der força, eu arrebento a cara de cavalo que ela tem. Posso não ser tão alta, mas sei uns golpes que o meu pai me ensinou. Claro que a minha mãe não sabe quais são esses golpes, mas o meu pai sempre nos ensinou que a vida não é fácil, e iremos sempre encontrar pessoas peculiares pelo caminho. Sempre nos ensinou golpes como defesa, e dizia que, se não for algo que dê para comer, mate. Não no sentido de matar mesmo, só no figurado. Saudades do meu pai e dos seus ensinamentos.
Voltei a olhar para a perna de saracura na minha frente, que olhava para mim com uma cara feia. Parecia que ela estava tendo uma deformidade no rosto, já que revirava os olhos e a boca.
— Cadê o Nathan?
Não te interesse, boca de caçapa. Isso era o que o meu pensamento gritava, mas eu sou uma dama, e não vou me rebaixar o nível da saracura.
— Ele está ocupado, querida. – sorri, mas pensando como seriam lindas as minhas mãos no pescoço dela.
— E o que você está fazendo no apartamento do meu namorado, querida? – segurando na mão de Deus e vai. Vai rezando pra não pegar uma agulha, e estourar o peito inflável dela.
— Eu é que pergunto o que você está fazendo aqui, Jaqueline? – mesmo sabendo a resposta, eu perguntei.
Sentou-se no sofá, como se a casa fosse dela, e bem intima. E eu lá dei intimidade para ela chegar desse jeito, como se fosse dona do apartamento? Aqui não, peitiane. Não vai cacarejar em um poleiro que não é seu.
Eu poderia dar uma rasteira naquelas pernas secas, mas eu vou me segurar, por enquanto.
— Jaqueline? O que você está fazendo aqui? – me virei, e vi o Nathan parado perto de nós.
Não era para ele aparecer agora. Eu cuidaria dela, e ele não estava nos meus planos de acabar com ela. Agora ela vai dar em cima dele, escutem o que eu estou dizendo.
— Amor! – levantou-se, e correu até ele.
Amor? Caso de amor será do meu salto 15 com garganta dela, e descendo bem devagar. Amor é o rolo do meu punho no nariz de rinoplastia dela. Ela agarrou o meu Nathan, como se fosse dela. Ah, querida, agora você mexeu comigo. Paciência dando adeus!
Fui até a boca de caçapa, mais conhecida como Jaqueline, que ainda estava grudada no pescoço dele, e respirei fundo antes de fazer uma besteira. Fui entrando no meio dos dois, já tirando as mãos dela de cima dele. Essa boca de rola que não se engrace para o Nathan. Ela se afastou, e eu fiquei na frente do Nathan, evitando que ela o agarre novamente.
— O que é isso, garotinha? – garotinha? Ela vai ver a garotinha.
— O que é isso? Eu é que quero saber desse atrevimento todo pra cima do dele.
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Eternamente com você - Livro 2
RomanceSophie cresceu em um lar cheio de amor e união. Seus pais e avós são exemplos de felicidade. Seu pai sempre teve um cuidado com os filhos, principalmente com ela. Ele a afastou de todos os meninos que queriam ser amiga dela. Quando Sophie completa 1...