Capítulo 4 - O quão inexplicável é o rumo do nosso coração?

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Hey, people, its me! :D

Capítulo bostinha, mas é porque tbm escrever a parte do Sweeney é sempre uma bostinha... Ô homem complicado, viu! Ele vai soar meio repetitivo mesmo durante o capítulo, mas juro que estou me esforçando para melhorar esse cabeça dura. Sem contar que eu decidi deixar a Nellie tão confusa que nem sei mais o que ela sente... Já me perdi! SOS

Não, eu não possuo Sweeney Todd - chora - e nem nada do fantástico mundo de Tim Burton, mas se alguém quiser sequestrar a Helena e me dar de presente de aniversário eu aceito sem pestanejar.

Capítulo 4 – O quão inexplicável é o rumo do nosso coração?

Mais um dia chegava na cinzenta Londres. Eleanor abriu os olhos lentamente, esticando os braços e pernas preguiçosamente. Pela primeira vez em um bom tempo sentia-se leve. Não sabia o porque, só...

Arfou alarmada quando a mente lhe trouxe as lembranças da noite anterior.

- Robert - Sussurrou pensando no homem, um rubor fervoroso tomando conta de suas bochechas.

O que havia dado em si, afinal? Até onde se lembrava, Eleanor era perdidamente apaixonada por Sweeney Todd e, bem, tal atitude não refletia o que sua mente lhe mostrava que tinha acontecido.

Ainda deitada abraçou o próprio corpo com os braços pálidos. O que fizera? Ora, se amava o tal barbeiro de forma tão intensa, então por que tinha se deixado levar pelos carinhos de outro?

Soltou um grunhido frustrado enquanto refletia. Mrs. Lovett não podia evitar. Por mais que soubesse do sentimento que nutria pelo assassino, não podia, no entanto, negar o amor que um dia sentira por Robert. Na verdade, ela jamais poderia negar o que sentia por ele. Afinal, depois de todo esse tempo, lá estava ela, ainda confusa quanto ao que sentia, mesmo depois de tantos anos enterrando o seu tão belo primeiro amor.

Certo, Nellie, ficar remoendo o passado não vai te ajudar em nada. É só ver como estar Mr. T para perceber que viver presa à fantasmas do passado não é lá muito saudável. Pensou de forma melancólica, desejando poder mudar o passado de alguma forma.

Por fim rendeu-se e, com um suspiro frustrado, levantou-se da cama. Foi em direção ao seu modesto armário, pegando ali um vestido simples, contudo com aquele detalhe que era sua marca registrada. Sim, a peça de roupa continha um maravilhoso decote.

Trocou a roupa rapidamente. Estava dando os últimos ajustes no laço do corset quando, ao encarar a pele nua de seu torso, notou uma marca avermelhada ali presente. Era em um pedaço de pele próximo a linha do vestido. Franziu a testa confusa. Não se lembrava de ter queimado qualquer parte do peito recentemente.

Foi então que a realidade a atingiu como um trem correndo no trilho.

Queimadura, aham Eleanor...Ruborizou mais uma vez. Robert!

Teria de mudar o vestido, buscando um que mostrasse um pouco menos e depois conversaria com ele sobre, bem, limites e esse tipo de marca.

Se bem que nada lhe garantia que aquele tipo de noite tornaria a se repetir.

Foram apenas beijos, Eleanor. Apenas beijos e caricias carinhosas. Nada demais, nada demais, Nellie...

Repetia para si mesma mentalmente, tentando de alguma forma se enganar e forçando o esquecimento do que havia acontecido. Mesmo que ainda sentisse o calor do toque de Robert em sua pele alva.

Respirou fundo e, após colocar uma roupa mais comportada, saiu do quarto, decidida a deixar para trás a noite que tivera. Convencendo a si que aquilo nada passara de uma invenção de sua cabeça, que ela apenas estava manifestando sua melancolia diante da enorme dificuldade em manter um relacionamento amoroso com qualquer um desde sempre.

What Doesn't Cut The Flesh Can Do Pretty Bad Things On The InsideOnde histórias criam vida. Descubra agora