prólogo

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   A primeira coisa que me lembro após tentar abrir os olhos, foi de colocar a mãos sobre o rosto.
Meu ante braço esquerdo doeu quando o levantei, fazendo com que eu desistisse da ideia em seguida.
Permaneci com os olhos fechados mas tentei mover meu corpo, eu sabia que não estava na minha cama, o lugar era frio e incômodo demais.

Tento abrir os olhos de novo, mas sou impedida pela claridade extrema do ambiente.
Após duas tentativas falhas, tenho certeza.
Eu não estou em casa.

Minutos se passaram, alguém entrou no quarto, ouvi passos ao redor de mim e vozes que eu não reconheci

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Minutos se passaram, alguém entrou no quarto, ouvi passos ao redor de mim e vozes que eu não reconheci.
As vozes falavam sobre alguém em coma, comecei a ficar tensa e preocupada quando percebi que a pessoa de quem falavam, na verdade era eu.

Tentei me mover mais uma vez, mas como não consegui, tentei falar.
Levei algum tempo até emitir algum som, e por fim quando consegui, notei que estava sozinha novamente.
Esperei ate alguém voltar, mas ninguém apareceu.
Acho que se passaram algumas horas, devo ter pegado no sono, pois quando tentei abrir os olhos de novo, estava mais escuro.
Pisquei algumas vezes ate me acostumar e quando enxerguei a meia luz, vi onde estava.
Num quarto de hospital.

Horror me consumiu na hora, não só pelas milhares de hipóteses que passaram pela minha cabeça, mas sim porque além de perceber que eu estava presa a uma maca, estava com 50% do corpo machucado

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Horror me consumiu na hora, não só pelas milhares de hipóteses que passaram pela minha cabeça, mas sim porque além de perceber que eu estava presa a uma maca, estava com 50% do corpo machucado.
Escoriações e arranhões cobriam minhas pernas, meus braços estavam com cortes também e meu ante braço esquerdo estava engessado.
Tentei me lembrar de como havia ido parar ali, em como poderia me machucar dessa maneira ou quem poderia ter feito isso comigo.

Fecho os olhos desejando que isso seja um sonho, e para meu alívio alguém entra na sala.
Era uma enfermeira e ela pareceu surpresa por me ver acordada.

— oh minha nossa, quando foi que acordou?- ela corre para me examinar.

Tento responder e minha voz sai áspera, passo a mão sobre meus lábios e sinto um corte leve no canto.
Deixo uma lágrima cair e nem imagino como estará meu rosto.

— acho que a algum tempo.- consegui responder.

— eu vou chamar o doutor..- ela sai de novo e eu volto a ficar tensa.

Talvez eu te AmeOnde histórias criam vida. Descubra agora