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Capítulo 1

Boa noite minhas leitoras amadas:

     Q.I É algo sobre amor e dor. Inundado de dramas e complexos.

   Completamente diferente de Envolvida.

   Exige muito mais, toda uma carga excessiva de drama. Excessiva, porém necessária.

     Peço que tenham paciência, se doem para a trama e construam suas opiniões sobre cada personagem ao longa da mesma. Quem conhece minha escrita sabe que meus personagens são reais. Totalmente reais. E ninguém é bom ou mau o tempo todo. Somos humanos, erramos e acertamos. Noah e Sav não são diferentes. Eles erram, muito. Mas quando acertam é algo que vale a pena esperar para ver. Paciência e amor, é o que eu peço a vocês.

Aproveitem a trama. Beijo no coração de cada uma.

Votem, comentem, opinem, divulguem.

Amo-as.

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                                                                               CAPÍTULO 1:

Noah

    É uma daquelas noites escuras e chuvosas, com muitos raios e trovões riscando o céu e estremecendo tudo a sua frente.

   Uma das noites onde parece claramente impossível o frio ser mais cortante e implacável do que sempre é, nesta época do ano em Roseville.

    Estou sentado em nossa grande cozinha, completamente sozinho, ocupado em tomar entre minhas mãos quase congeladas a sopa que a Sra Murph havia deixado preparada para nós, antes de sair sorrateiramente pela porta dos fundos, temendo a tempestade próxima.

    Tomo rapidamente o líquido quente, e sorrio pela primeira vez em todo aquele maldito dia, quando meu corpo começa a esquentar, pouco a pouco conforme o conteúdo da tigela diminui a minha frente.

    Sorrio, por algo que parece durar um segundo. Somente até que eu perceba o que estou fazendo, então levo minhas mãos aos meus lábios secos por todo o vento cortante que varre meu rosto ao longo de meus trabalhos diários no pátio da fazenda e paro meu riso, tão rápido quanto posso.

    Eu não tenho o menor direito de sorrir assim. Simplesmente não tenho.

    Droga.

    Ainda existem pequenos momentos nos quais eu quase esqueço do quão amaldiçoado sou, penso subitamente irritado comigo mesmo, me levantando rapidamente.

    Levo minha tigela vazia até a pia e deixo a água escorrer por ela, tão acostumado as exigências de nossa governanta que está conosco desde que eu me lembro de existir, que já cumpro metodicamente todas as suas regras.

    Quando me preparo para subir as escadas e me manter o mais longe possível de meu pai em meu quarto, como faço todas as noites, a porta da cozinha que dá para os fundos se abre violentamente. E eu paraliso, rapidamente levando meus olhos para o gigantesco relógio posto sobre a parede e constatando que eu não fora rápido o suficiente em meu jantar hoje, e teria que enfrentar o inimigo que tinha dentro de casa.