Nós, Nós mesmos e o Tempo [1 e 2]

Capítulo 46 - Jeito que eu te olho.

No outro dia acordo e dou de cara com Noah ao meu lado me encarando. Ele estava com um sorriso bobo no rosto. – Aí que susto. – Falei. Ele aproximou seu rosto do meu e ele me deu um beijo doce e leve. Eu já estava com saudades daqueles beijos, a boca de Noah é tão macia, que seus beijam se tornam viciantes. Eu poderia ficar beijando aquela boca o dia todo e observar aqueles olhos castanhos me encarando.

– Que horas são? – Perguntei

– Ainda é cedo! – Respondeu Noah com um sorriso malicioso. – Vamos ficar deitados mais um pouco.

Ele entrelaçou sua perna na minha e estendeu seu braço em direção ao meu rosto. Ele ficou alisando meu rosto durante alguns minutos, eu confesso que aquilo já estava começando a me deixar muito tímido, ele não tirava seus olhos de mim. Eu comecei a ficar com tanta vergonha, que comecei a dar algumas risadinhas. – O que foi? – Perguntou ele franzindo a testa.

– Nada. – Falei com a voz um pouco sem graça.

– Qual é? Se você não falar eu vou ficar triste. – Falou ele fazendo um biquinho que o deixava com uma carinha de garoto carente. – Fale.

– É que você fica me olhando desse jeito... – Falei

– Não gosta do jeito que eu te olho? – Perguntou Noah.

– Isso me deixa sem graça. – Respondi.

– Bom saber. – Disse Noah que em seguida voltou a me encarar e alisar meu rosto. – Como foi a sua noite? Você gostou?

"Foi bom, muito bom. Eu amei. Mal vejo a hora de acontecer de novo." – Pensei.

– Por que a pergunta? – Perguntei.

– Eu só estou afim de saber se meu namorado gostou da nossa primeira vez ué. – Disse ele dando um sorriso de lado. – Porque eu gostei e mal vejo a hora de acontecer de novo. Se você quiser, é claro!

"Ele está lendo a minha mente?" – Pensei

– Eu também, mal vejo a hora de acontecer de novo. – Falei com o rosto vermelho de tanta vergonha.

Noah aproximou seus lábios dos meus e começamos a nos beijar intensamente. Eu pude sentir algo tocando minha perna, algo estava endurecendo na cueca de Noah. – Alguém está ficando animado, não é? – Falei dando uma risadinha. Noah me olhou e mordeu seus lábios, aquilo por algum motivo, só fez aumentar minha excitação. Quando reparei, Noah, já estava com seu corpo em cima do meu e nós tirávamos nossas cuecas, que era a única peça que estávamos vestindo.

Minha mão deslizava pelo corpo de Noah lentamente e ia expandindo por toda parte. Ele se aproximou do meu ouvido. Eu conseguia escutar sua respiração tão próxima e aquilo já estava me deixando doido e em seguida ele deu uma pequena mordida no lóbulo da minha orelha, consequentemente, soltei um gemido involuntário.

– Parece que descobri seu ponto fraco. – Disse Noah olhando para mim com um olhar malicioso.

– Isso me dão arrepios. – Falei.

Noah começou a beijar meu pescoço. "Meu Deus, como esse garoto me deixar doido. Me possua." – Pensei. Do pescoço ele foi descendo para meus mamilos e depois foi descendo em direção ao caminho da felicidade, quando ele chegou lá, eu acabei tendo uma ereção.

– Mas já? – Perguntou Noah tocando no sêmen que escorria por minha perna.

Na hora eu fiquei envergonhado, mas eu não pude evitar. Foi mais forte que eu. Eu olhei para Noah e dei um sorrisinho. – Me descupe! –Falei com a voz um pouco triste.

– Não precisa pedir desculpas, essas coisas acontecem. – Disse Noah subindo seu corpo sobre o meu. – E isso é bom!

– Bom? Por que? – Perguntei com um olhar curioso.

– Porque significa que eu te deixo maluco de tanto desejo que você não consegue se controlar.

– Ah tá, bobo! – Falei dando uma gargalhada.

Em seguida, escutamos alguém batendo na porta do nosso quarto. – O almoço será servido ás 14;20 senhores. – Disse a voz atrás da porta. Nos levantamos e colocamos nossas roupas e descemos para o restaurante do hotel almoçar. Entramos no elevador, estávamos  sozinhos, então aproveitamos para dar uns beijinhos. Quando o elevador parou e abriu a porta, me deparou com a última pessoa que eu esperava ver naquele momento. 

– Lucas? – Perguntei com a voz com uma intonação de surpresa.