[LIVRO 2]: Capítulo 1. Na sua Porta.

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   ... Oh, aquele doce verão de dezembro na Austrália. Eu realmente estava apaixonado por aquele clima. Antes de viajar, eu realmente havia lido que o Aeroporto de Perth, era considerado um dos mais odiados do mundo, eu ri. Como as pessoas podem odiantar um aeroporto? Foi só eu me desembarcar, que eu pude ver a difícil realidade. As instalações estavam completamente cheias e elas eram tão apertadas. Sem falar no tamanho da fila para conseguir um táxi, levei mais de duas horas...

Pela janela do carro eu apreciava a beleza da Austrália. Era tudo tão lindo! Aqueles edifícios tão altos e cobertos de vidro que davam um efeito fantástico naquele grande certo. Era como se fosse o lugar dos prédios chiques, eu estava tão hipnotizado que por um momento havia me esquecido do que eu estava indo fazer na Austrália.

Loucuras de amor! Se fosse um tempo atrás eu estaria rindo, quem faz esse tipo de loucura de amor? Se me perguntassem se eu poderia viver sem a pessoa amada, eu provavelmente teria respondido que sim e teria tirado uma com a cara de quem me fizesse uma pergunta daquelas. Eu estava aprendendo que não era bem daquela forma e eu estava vendo aquilo acontecer e meu coração ardia de saudades do meu pequeno Max.

Oh... Meu Max! Eu estava aprendendo amar ele e o pouco que aprendi é que amar dói ás vezes, mas nada se compara com os belos momentos que você passa ao lado de seu amor, esse é o melhor remédio. Sabe quando você percebe isso? Quando você vê seu amor partindo e um filme com os melhores momento de vocês juntos passaa em sua cabeça.

"Aquele garoto orgulhoso! Nem me deu a chance de me explicar! Ele sempre gostou de tirar conclusões preceptadas. "

  Universidade Bond, aqui está você! Esse campus é tão grande que parece desnecessário tanto espaço. No geral, aquilo nem parecia uma faculdade, parecia mais uma parte turística de uma cidade onde os turistas iam tirar foto naquele arco enorme. Não é exagero meu.. acredite! 

Procurei me informar com o seguraça por onde ficava os dormitórios e ele simplesmente me disse que eu ainda estava longe

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Procurei me informar com o seguraça por onde ficava os dormitórios e ele simplesmente me disse que eu ainda estava longe. Eu tive que atrevessar toda aquele campus até chegar no meu destino. Foi ai que comecei a ficar realmente nervoso. Me aproximei de um balcação que atrás estava sentada uma mulher sorridente.

"Boa tarde meu senhor, como posso te ajudar? "

Meu senhor? Será que as australianas pensam que eu sou tão velho assim?

"Boa tarde, eu vim visitar um amigo."

Eu passei todos os dados para ela até que ela me disse o que eu esperava ansioso para ouvir.

"Quarto andar, quarto 233, Max. Para chegar lá é só você pegar esse elavador." Disse ela apontando.

Eu agradeci e caminhei até o elevador. O mais engraçado é que eu não sabia se Max estaria por lá, afinal ele nem estava me esperando. Ele se foi sem se despedir, então eu não me sentia no direito de avisá-lo que estava indo vê-lo. Caminhei por um logo corredor cheio de portas brancas e numeradas, até que finalmente cheguei. Quarto 233.

Eu parei em frente a porta e encostei meu ouvido nela com a intenção de se quer poder ouvir o som de qualquer palavra dita por Max. Parecia estar vazio, não tinha ninguém por lá ou talvez ele estivesse dormindo... Ou claro, estava em horário de aula. De repente, uma voz suave apareceu atrás de mim e fez meu corpo estremecer.

"Posso te ajudar com algo?"

Ao colocar meus olhos de encontro ao dono daquela voz, meu coração quase explodiu. Minha vontade era abraçar aquele garoto que agora me encarava espantado e com um olhar furioso. Ahh... meus lábios!!... Meus lábios salivavam de desejo para ir de encontro aos laábios macios daquele garoto.

"Eu... eu... eu..." - Tentei dizer algo, mas era inesplícavel, não se saia uma palavra de minha boca.

"O que você está fazendo aqui na porta do meu dormitório?" - Perguntou Max com um tom autoritário.

Antes que eu pudesse responder, um garoto da mesma estatura de Max apareceu, ele estava sorridente enquanto escutava uma música em seu fone de ouvido e cantarolava sem vergonha alguma o trecho de Cool for the Summer.

"Ohh, temos visita?" - Disse ele tirando os fones e estendendo sua mão para me cumprimentar.

"Não é uma visita, ele já está de saída!" - Disse Max interrompendo.

O garoto pareceu ficar um pouco confuso. Eu continuei parado olhando para Max sem conseguir se quer dizer uma palavra. Aquilo partia meu coração, aquele olhar de despreso que eu jamais quis receber na minha vida.

"Ok! Eu vou entrar, você vão querer entrar também ou vão querer continuar aqui fora se encarando com essa cara de amantes que tiveram uma briga?"

"Eu... eu... eu quero um copo de água." - Falei tentando quebrar aquele silêncio estranho.

"Entre aí!" - Disse o garoto batendo de leve em meu ombro.

"Noah, é melhor você ir!" - Disse Max abaixando sua cabeça.

Eu esperava vê-lo relutante sobre me ver, mas por que ele estava me tratando daquela forma? Porém, o pior de tudo, foi a cena que aconteceu logo depois. Antes que eu pudesse responder, o garoto me interrompeu novamente e dessa vez ele deu meia volta e se aproximou de Max e colocou seu braço direito em voltado do pescoço dele.

"Espere aí! Esse é o Noah?" Acrescentou ele com um olhar intimidador. "Eu realmente acho melhor você ir embora."

O braço dele foi retirado do pescoço de Max e sua mão agora descia de encontro a mão de Max. Eu assisti seus dedos se entrelaçarem! 4 semanas... só se passaram 4 semanas... e ele já está com outro?

Continua....

Nós, Nós mesmos e o Tempo [1 e 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora