Meu pior dia.

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Elliot, nasceu na cidade de castle moon, interior da Inglaterra, mora no orfanato fresh wood, no qual não tem amigos e ainda por cima é humilhado no seu "lar".
Na última semana do mês de outubro de 1614, teve um dia terrível em wood, acho que o pior de todos, logo de manhã foi acordado com gelo na cama, a coordenadora do orfanato havia dito que já eram 6 da manhã e que ele tinha se acordado muito tarde, (a rotina de fresh wood era acordar 5 horas da manhã, dar ração às galinhas do celeiro, coletar os ovos, cada criança deveria varrer um cômodo da casa e somente às 6 eles poderiam tomar o café) então ele teria um castigo.
Ele saiu às pressas atrás do balde de milho, que era o alimento das galinhas, e trouxe para a srta. Marion, a coordenadora.
Assim que ele chegou com o balde, a megera derrubou o balde no chão, deixando cair todo o milho do recipiente e falou:
-▪ agora ajoelhe-se!
Abismado, eu balbuciei:
-▪ Ma-mas srta...
Antes de terminar a frase fui interrompido:
-▪ Mas nada! Faça o que mando, seja um bom menino, arque com suas responsabilidades e obedeça!
Sem mais nada dizer obedeci e ela disse 2 minutos...
Sim, assim que minha patela encostou naquele chão derramado pelo o causador dos meus futuros pequenos e dolorosos hematomas, eu comecei a espernear a dor (Expressão) que se via pelo meu rosto.
-▪ Srta?- Falei com a voz cortante- Posso?
-▪ só 10 segundos!
Seriam esses os 10 segundos que faltavam para o meu alívio. Até que enfim. Meu cronograma mental começou: 10-9-8-7-6-5-4-3-2 e...
-▪ Acabou!
Disse a srta.Marion.
Aquilo pareceu uma eternidade, mas acabou. Levantei fraquejando, entretanto fiquei de pé, olhei meus joelhos, vermelhos como um morango e ardendo como fogo ao encostar em um corte da pele.
-▪ vá tomar o seu café da manhã e depois se vista para a escola.
Fui.
Assim que cheguei meu prato já estava feito, no mesmo lugar de sempre.
Sentei na cadeira, peguei o talher na mão, aterrizei-o no prato e logo após levei à minha boca.
O que é isso? Levantei me, fui até o lixeiro e cuspi. Terra! Era terra misturada à minha comida. Eca!
-▪ Gostou do seu prato especial, Elliot?
Olhei para a porta da qual se entrava pela cozinha e se dava acesso também a sala, era Caio, o malvado que me maltratava junto com Felipe e Fábio, só que só estava ele, Caio.
-▪ Mas, eu não te fiz nada!
-▪ Calado! Você existe e já é o bastante para me encher!
Saí dali com fome, pois já estava atrasado para escola e precisava me arrumar.
A escola é simplesmente uma casa de madeira, quase do tamanho do orfanato, eu disse quase, ela era um pouco menor.
Minha sala, quando você entra tem aparência que são 4 paredes e conforme vai chegando o teto, ele vai se inclinando dando forma a um triângulo, a sala parecia revestida de medios(espessura) troncos de madeira que eram enormes (altura) que encontravam-se na horizontal e todos conseguiam alcançar uma parede a outra. Deixavam A escola com ar de "Cabana".
Cheguei a escola.
Teste surpresa de caça na floresta.
-▪ Elliot hoje o teste será com você!
Essa não! A professora Mckenza me escolheu. O teste da floresta consiste em passar o dia na floresta negra, sobrevivendo nela, quem não sobreviveu é porque não mereceu viver. Logo hoje que não comi nada! Vou morrer lá.
Antes que eu pudesse começar o teste, o alarme de perigo da cidade- Vila soou.

O destino que nos guie /Contos Extraordinários/Livro: 01Onde histórias criam vida. Descubra agora