Com apenas 17 anos, Elliot, nunca teve um amor e nem amigos, considerado estranho por todos os conhecidos, desconhece o real sentido da palavra "felicidade", mas isto está prestes a mudar, graças a uma desgovernada maré no vilarejo que mora, na Ingl...
Entramos. - É linda! - Realmente- eu disse- - Vamos ficar aqui? - Sim. Até pelo menos a chuva passar, o que me parece demorar. Serena livrou-se de meus braços e tentou andar independentemente. Cambaleando e com muita dificuldade conseguiu. Sentou-se em um sofá de couro que estava na sala principal da cabana. Eu fui olhar mais o lugar, que não era tão simples o quanto parecia. Tinha um único quarto suíte. Não havia mais nem quartos, nem banheiros. Havia uma cozinha, uma sala de jantar, e uma varanda bem aconchegante com mesinha e duas cadeiras. Chovia. Voltei e olhei Serena, que dormia no sofá. Suas roupas mais pareciam algo marinho, era um vestido branco como esse:
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Mas era coberto de conchas e estrelas do mar, também era mais curto, a cima dos joelhos, o que é estranho ver uma menina com uma roupa tão curta. O vestido não tinha mangas, eram apenas finas tiras. Ela dormia em um sono profundo que preferi não acorda-la, então a coloquei nos braços e a levei para o quarto para ela dormir melhor. Fui para o sofá e dormi. Amanheceu. Fui até a porta. Continuava chovendo, a chuva era amena e agradável, percebi que a chuva de ontem havia deixado o chão de areia ao redor da cabana alagado. A água encostava 2 dedos abaixo de meu joelho. Fechei a porta. - Bom dia!- Serena acordou e estava com voz de sono. - Bom dia!- um pouco animado demais e com um sorriso de lado. - Achei isso. - Essa tecnologia surpreendente, um rádio! Só pessoas de alto nível tem esse treco! Minha diretora tem um. - O que ele faz? - Ele passa informação. - Tipo um oráculo? - Quase isso! - ri um riso abafado. - Qual a diferença? - Um rádio dá apenas informações precisas, e é uma pessoa do outro lado da linha que estabelece essas notícias. - Ah - Vamos ligar. " A previsão de hoje é chuva o dia todo e orvalho ao anoitecer. Parece que aqui em Castle moon será chuva a semana inteira." - Temos que evitar sair da cabana! - Não quero ficar sem a água, quero minha cauda de volta. - Não posso fazer nada, Serena. Sinto muito. - Tudo bem, mas eu posso!- Então, Serena com todo cuidado para não se molhar foi até a porta e a abriu. Fechou os olhos, se concentrou, esticou o braço direito, abriu a mão e a fechou lentamente. - Pronto.- Fui olhar e havia um lago em volta da casa. - Meu Deus você fez um lago? - Sim, mas falta algo aqui.- Sua expressão pensativa. - O que? - A casa ser maior.- Ela colocou novamente a mão à sua frente, desta vez um movimento repentino para baixo, com a outra mão em cima, o antebraço ultrapassando a cabeça, a outra (mão) ao lado da coxa. E devagar ela foi colocando os braços na posição contrária a anterior (o braço direito que estava ao lado da coxa, o braço esquerdo que estava ao lado da cabeça; ambos trocaram as posições). A casa ficou maior. - Uou! - Agora sim! Bem melhor... - Você quer dizer bem maior, não é?! (Retórica)- Ela riu. E eu bobo, ri também.
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