Uma sereia em minha vida.

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Entramos.
- É linda!
- Realmente- eu disse-
- Vamos ficar aqui?
- Sim. Até pelo menos a chuva passar, o que me parece demorar.
Serena livrou-se de meus braços e tentou andar independentemente.
Cambaleando e com muita dificuldade conseguiu.
Sentou-se em um sofá de couro que estava na sala principal da cabana.
Eu fui olhar mais o lugar, que não era tão simples o quanto parecia.
Tinha um único quarto suíte.
Não havia mais nem quartos, nem banheiros.
Havia uma cozinha, uma sala de jantar, e uma varanda bem aconchegante com mesinha e duas cadeiras.
Chovia.
Voltei e olhei Serena, que dormia no sofá.
Suas roupas mais pareciam algo marinho, era um vestido branco como esse:

Mas era coberto de conchas e estrelas do mar, também era mais curto, a cima dos joelhos, o que é estranho ver uma menina com uma roupa tão curta

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Mas era coberto de conchas e estrelas do mar, também era mais curto, a cima dos joelhos, o que é estranho ver uma menina com uma roupa tão curta. O vestido não tinha mangas, eram apenas finas tiras.
Ela dormia em um sono profundo que preferi não acorda-la, então a coloquei nos braços e a levei para o quarto para ela dormir melhor. Fui para o sofá e dormi.
Amanheceu.
Fui até a porta.
Continuava chovendo, a chuva era amena e agradável, percebi que a chuva de ontem havia deixado o chão de areia ao redor da cabana alagado.
A água encostava 2 dedos abaixo de meu joelho.
Fechei a porta.
- Bom dia!- Serena acordou e estava com voz de sono.
- Bom dia!- um pouco animado demais e com um sorriso de lado.
- Achei isso.
- Essa tecnologia surpreendente, um rádio! Só pessoas de alto nível tem esse treco! Minha diretora tem um.
- O que ele faz?
- Ele passa informação.
- Tipo um oráculo?
- Quase isso! - ri um riso abafado.
- Qual a diferença?
- Um rádio dá apenas informações precisas, e é uma pessoa do outro lado da linha que estabelece essas notícias.
- Ah
- Vamos ligar.
" A previsão de hoje é chuva o dia todo e orvalho ao anoitecer. Parece que aqui em Castle moon será chuva a semana inteira."
- Temos que evitar sair da cabana!
- Não quero ficar sem a água, quero minha cauda de volta.
- Não posso fazer nada, Serena. Sinto muito.
- Tudo bem, mas eu posso!-
Então, Serena com todo cuidado para não se molhar foi até a porta e a abriu.
Fechou os olhos, se concentrou, esticou o braço direito, abriu a mão e a fechou lentamente.
- Pronto.-
Fui olhar e havia um lago em volta da casa.
- Meu Deus você fez um lago?
- Sim, mas falta algo aqui.- Sua expressão pensativa.
- O que?
- A casa ser maior.- Ela colocou novamente a mão à sua frente, desta vez um movimento repentino para baixo, com a outra mão em cima, o antebraço ultrapassando a cabeça, a outra (mão) ao lado da coxa.
E devagar ela foi colocando os braços na posição contrária a anterior (o braço direito que estava ao lado da coxa, o braço esquerdo que estava ao lado da cabeça; ambos trocaram as posições).
A casa ficou maior.
- Uou!
- Agora sim! Bem melhor...
- Você quer dizer bem maior, não é?! (Retórica)-
Ela riu.
E eu bobo, ri também.

 E eu bobo, ri também

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O destino que nos guie /Contos Extraordinários/Livro: 01Onde histórias criam vida. Descubra agora