capítulo -2

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Eu acompanhei o professor até a cantina em silêncio, meus sentidos aguçados se descontrolava perto dele, era uma força que me atraia pra esse cheiro que ele exalava que me deixa desfocado do mundo ao meu redor fui me sentar com Vic após pegar meu lanche e assim lanchamos em silêncio no refeitório, na verdade esse era o único momento onde não falávamos vic respeitava isso o fato de eu gostar de comer em silêncio, a muito custo ela se acostumou com essa situação, mas nossa paz não durou muito quando César Augusto chegou a nossa mesa já gritando.
- VIC ONDE VOCÊ TAVA ONTEM ANOITE ? E NAO ME FALE Que TAVA NA CASA DESSE VIADINHO POR QUE E MENTIRA.- Ok, ele não gosta muito de mim e me ofende mas eu não ligo ele não me atinge eu sempre me classifiquei bem na sociedade, para me   lástima por ofensas como a de César ele é um babaca.
- Primeiro baixe o tom de voz mocinho, segundo vá se f...., Terceiro ele não está lhe ofendendo e não tem nada a haver com nossa briga por isso peça desculpas a o fe  agora! - disse ela olhando e falando com uma calma que até eu fique surpreso.
- Vic eu...- ele foi interrompido por um  tapa no rosto que se pode ouvir o barulho no outro hemisfério.
- Faça agora César não me faça ser o monstro que você acha que sou.- disse ela novamente calma.
- Vic não precisa ele não me ofende relaxa.- eu falei olhando para minha amiga.
- Magina fe, o César vai fazer o que eu pedi não vai amor? - disse ela com uma carinha de cachorro que caiu da mudança.
- Me desculpe felix, não queria lhe ofender.- disse César seco e emburrado.
- Tudo bem ! Já estou acostumado César.- disse já cansado e me levantando da mesa dando mais intimidade para o casal para eles conversarem.
Eu caminhei sem direção até que parei na frente da biblioteca da escola, que sempre estava fechada mas hoje por um milagre está aberta, eu  já entrei sorrateiro para que ninguém me notasse, estava sentado lendo um livro sobre felinos quando senti o cheiro novamente, e Meu deus como era maravilhoso eu não conseguia pensar em mais nada, a não ser nas propriedades daquele cheiro.
- O que faz aqui Daniel? Ou... É.... Professor Daniel.- disse me envergonhado.
- Como sabia que era eu, Felix? - perguntou o professor intrigado.
- Seu cheiro te denuncia professor bem cítrico amadeirado.
- Eu gosto dessa fragrância você não?- ele me olho nos olhos mas com respeito.
- gosto sim- respondi seco estava  Sem paciência.
Acho que ele se assustou com minha resposta pois não disse mais nada pra mim, me senti um pouco mal por ter sido groso com Daniel. Mas ele parece não desistir e logo se sentou ao meu lado analisando o livro que eu lia.
- Gosta de felinos Felix? - pergunta ele.
- Ahan, não sei por que tenho vacinação por eles principalmente por gatos.- sorri sem jeito.
- Eu tinha um gato mas ele morreu, estava muito velho tadinho.- ele era sincero eu podia sentir os odores que ele exalava.
- Sinto muito eu não tenho gato,apesar de gostar.
- Por não tem um gato, se gosta tanto ?-perguntou ele com um olhar cerrado.
- Não sei, só não tenho.- respondi seco novamente.
- Claro, mas você vive aqui desde de que nasceu ? Ou se mudou pra cá?
-. Me mudei pra cá, quando eu tinha 5 anos, minha mãe não queria mais viver na nossa antiga cidade.
- Claro.- é a única coisa que ele diz, antes de se levantar e ir pra sala dar aula como ainda tinha, uns 5 minutos até o sino tocar eu fui ao banheiro,e para minha Infelicidade encontrei César lá.
- Olha se não é o VIADINHO.- disse ele já irônico.
- Qual seu problema? - perguntei.
- Tenho vontade de bater em você mas infelizmente não posso, se não a vic me mataria.- confesso que isso me assustou eu fiquei olhando pra ele, e vendo em seus olhos que era verdade o que ele dizia ele realmente sentia vontade.
- Não me bate por causa da vic ?
- Sim você é o melhor amigo dela, e se eu te cata-se eu irá acabar com você e ela iria querer saber é você iria abrir essa sua boca grande.
Eu ouvi o barulho de um dos reservados se abrindo e olhei assustado já entrando em desespero.
- Então o senhor tem vontade de agredir seus colegas ?- disse Daniel a Augusto, que engoliu seco.
- Professor... é... Não só tava brincando com o fe.- disse ele já gaguejando.
- Eu não acho que seja brincadeira, Mas já que você diz vou acreditar mas se eu souber que algo aconteceu com Felix, já saberei quem foi e contarei sem pestanejar entendeu?- perguntou Daniel tão calmo que nem parecia uma bronca ou ameça aquilo.
- s..Sim professor.- disse ele é já saio do banheiro me deixando sozinho com Daniel, que me encarava.
- Tudo bem Felix?
- A.. Sim obrigado.- disse gaguejando,e já vermelho de vergonha por ser encarado pelo meu professor.
- Só aceito sua desculpa, se for comer um lanche comigo.- disse ele todo risonho, achei estranho.
- Mas a lanchonete já fechou, aliás eu já perdi o começo da aula de biologia molecular.- disse já me virando pra sair do banheiro, quando eu senti uma mão quente e forte no meu braço me virando bruscamente, quase bati a cara no peito largo e malhado de Daniel porém meu reflexo felino,foi ativado pelo toque e eu coloquei a mão em seu peitoral.
- Eu justificou que estava me ajudando, fique calmo e outra não é um lanche na lanchonete quero ir a um fast food.
- há... Obrigado mas uma vez, eu acho que não seria nada mal um lanche de vez enquanto.- disse isso olhando pra ele e ele simplesmente acenou com a cabeça em resposta é foi saindo do banheiro me deixando completamente sem chão com seu convite seu contato de pele com pele, ele realmente era gato, mas era meu professor e não posso me envolver ou gostar de  um homem que nem sei se é gay. Com esse pensamento eu saí do banheiro e segui pra sala para assistir às últimas aulas antes de ir pra casa.
Cheguei em casa minha mãe estava na sala lendo um de seus livros de feitiços, como sempre ela está focada em quebra minha maldição. Algo que pelo visto incomodava ela não sei bem o por que já que não nos afetava diretamente.
- Oi mamãe !
- Olá querido ! Deixei seu prato no forno tudo bem ? Vou sair agora sua tia Wandy, quer me ver talvez volte só amanhã Ok!?- disse mamãe já me beijando na testa e pegando a chave do carro.
- Ok mamãe cuidado, te amo !
- Também te amo filho.- apos minha despedida com mamãe fui pro meu quarto era bem espaçoso tinha uma cama de casal no centro um guarda roupa pequeno e uma mesinha que sérvia pra apoiar o notebook que mamãe me deu de presente de aniversário no ano passado. Após um banho e colocar meu pijama desci pra sala e fiquei vendo TV enquanto almoçava, mas me assustei quando ouvi a campainha tocar.

 Após um banho e colocar meu pijama desci pra sala e fiquei vendo TV enquanto almoçava, mas me assustei quando ouvi a campainha tocar

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