capítulo - 4

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Meu deus eu não sabia que ele era tão fofo, mas não podia ficar com ele mais tempo mamãe podia chegar a qualquer momento e não seria legal se ela me visse na forma felina e muito mesmo zanzando pela vizinhança ela com certeza teria um ataque. Mas eu não sabia o que era aquilo que eu estava sentindo era um cheiro muito gosto desde que eu me transformei esse cheiro tá mais presente. Eu ouvi um som bem peculiar a alguns metros e sabia que era o carro de mamãe foquei meus instintos para voltar a forma humana, senão mamãe me mataria, não foi fácil mas após uns 5 minutos eu consegui finalmente voltar a forma humana. Estava tão cansado que nem consegui me organizar só deitei na cama e cai num sono profundo.

mas que saco ! - exclamei assim que meu despertador começou a grita.

FELIX O CAFÉ TÁ NA MESA, ANDA LOGO! ESTOU INDO NA SUA TIA BEIJO BOA AULA. - agora me diz pra que grita gente?

Tá xau.- só respondi isso.

Me levantei e fui pro banheiro precisava de um banho bem quente e lavar meus cabelos, pois minha animal pedia que eu lavasse meu cabelo uma única vez por semana, o que não me parece nada ruim. Fiz minhas higiene coloquei a farda do colégio que era uma blusa azul escuro e minha calça jeans preta bem apertada uma alpargata do Rogério Brito linda e desci pra tomar café, mas só havia na mesa frutas.

“ De novo não, deus não por favor mamãe de dieta não”- pensei assim que vi aquela mesa mas pra minha vitória ouvi o barulho do forno e fui olhar o que tinha lá. Estava cheio de pães de queijo quentinhos e frescos estava com um a boca aberta quando eu ia comer a campainha toca.” Só pode ser brincadeira né ?” - me perguntei já rindo de ódio, fui abri a porta e dei de cara com Santiago.

Bom dia FE ! - disse ele com entusiasmo.

Bom dia Santiago.- respondi sem ânimo.

É…..é..- ele queria algo mas estava visivelmente com vergonha de pedir.

Entra porque tenho que tomar café pra ir pro colégio.- disse me virando e indo em direção a cozinha.

Dá licença- disse ele tímido - Eu queria uma xícara de café. - disse ele baixo

Na quarta porta do armário superior, lata marrom grande.- disse me deliciando nos pães de queijo.

Assim - disse ele indo pegar o pó de café, assim que ele levantou os braços pude contempla aquelas costas largas e grandes, meu deus como era gostoso e devido o movimento dos braços sua blusa levantou mostrando um pouco da sua cueca vermelho com bigodinhos. Não me aguentei e comecei a rir, ele automaticamente se virou vermelho pra mim, parecia um pimentão de vermelho que estava.

Que… que foi Felix? - perguntou ele todo sem jeito.

Sua cueca e linda só isso - respondi entre risos ainda.

Para meu, deixa disso é só a cueca que minha mãe me deu- disse ele todo bravinho.

Não paro não é muito fofa, filhinho da mamãe- eu não me aguentava de rir, só parei com fui jogado da cadeira em que eu estava contra a parede da cozinha.

Ca..calma San, não era pra te ofender- disse olhando para seus olhos.

Agora eu vou te mostrar o “ filhinho da mamãe” - disse ele se aproximando mais seu rosto do meu eu comecei a suar frio ele se aproximava mais e mais de mim e foi quando eu sentir seus finos lábios tocarem  os meus que tudo piorou porque minha cauda, expeliu para fora  em seu tamanho original fazendo uma carícia na nuca de Santiago que parou de me beijar e riu.

Para com isso !! - disse ele rindo, mas eu estava desesperado com aquilo não consegui controlar minha cauda.

Fecha os olhos San- pedi manhoso.

Tá- respondeu ele fechando o olho e fazendo biquinho.

Eu novamente selei nossos lábios, mas dessa vez ele foi mais ousado e me prendeu mais na parede fazendo sua virilha ir de encontro a minha barriga me fazendo sentir que tinha algo bem duro ali, sua língua invadia minha boca com maestria e me tirava gemidos baixos, quando o ar finalmente faltou para nós paramos beijo lentamente e ele me olhou nos olhos.

Tava louco por isso, pra sentir a boca de um gatinho. - disse ele me olhando com fome. Eu fiquei em choque quando ele disse isso não conseguia raciocinar direito.

O…. O que disse ? - perguntei gaguejando.

Eu seu que você é um felino, pequeno. Eu posso sentir seu cheiro de chocolate com menta.

Como assim? - indaguei

Você é um gato ?  Certo ? -perguntou ele.

Não você tá louco, me solta- disse tentando sair dos braços Fortes dele, mas sendo impedido pela sua força.

Não minta pra mim felix eu sei o que você é somos iguais.

Eu não sabia mais o que pensar, como assim ele é igual a mim? Não posso acreditar eu poderia senti-lo.

Me explica isso ? - pedi olhando pra ele.

Ele simplesmente se afastou de mim e me olhou com aqueles lindos olhos claros, e se curvou soltando um rugido, e se transformou numa linda pantera negra de olhos claros penetrantes, seu pelo era tão preto quanto o cabelo de San na forma humana e seus músculos animais tão desenvolvidos. Ele se deitou no meu pé e eu abaixei para fazer um carinho em sua cabeça mas ele, não me permitiu e voltou novamente a sua forma humana.

Por que não deixou eu fazer carinho?

Melhor não. - disse ele seco

Porque?

Chega Fe, só não estava com vontade de carinho.

Ok. Pode ir pra sua casa agora.- disse seco e sem olhar pra ele.

Nossa tá me expulsando? -perguntou ele todo ofendido.

ESTOU agora por favor pegue o café e saia.- disse eu firme.

Obrigado pela educação e pelo café.- disse ele todo irônico pra mim.

De nada.

Como assim ele não gosta de carinho meu deus eu amor quando mamãe faz carinho na minha forma de gato. Mas eu já queria saber se existiam outros como  nós, e teria que perguntar pra única pessoa que me responderia isso sem me enganar e essa seria tia Wandy.

 Mas eu já queria saber se existiam outros como  nós, e teria que perguntar pra única pessoa que me responderia isso sem me enganar e essa seria tia Wandy

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