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Alerta de capítulo lixoso.
Continue de livre e espontânea vontade■■■
Há uma praga em Tyler, muitas na verdade. Seu corpo é podre, infestado das coisas mais terríveis que podem existir, e a pior delas é o amor.
Tyler ama, ama tanto. Seu coração não tem piedade de presentea-lo com aquelas venenosas borboletas no estômago. Elas fazem-no querer vomitar, ele odeia amar, tão fatalista. Tudo acaba e o amor acaba mal, é a principal regra do jogo.
Tyler aprendeu que amar não leva ninguém à lugar nenhum, mas ele simplesmente não consegue evitar, mesmo em todo caos, sempre há algo que se contra diz, ele se sente bem ao deixar com que Josh faça-o se sentir bem. Ele não consegue deixar que as consequência futuras interfiram nisso.
Amar Josh Dun nunca foi um problema, o amor que Tyler tinha por Josh não era um amor perigoso, um dos corrosivos e explosivos, era doce. Amar Josh Dun era honroso. Nobre e digno. O amor mais digno que Tyler poderia sentir, o mais digno que ele poderia receber.
Era puro, apenas dois meninos, sentados um na frente do outro, compondo músicas e sentindo seus corações acelerarem quando elas davam certo. Quando a conexão era grande e forte o suficiente para fazê-los parte um do outro.
Tyler sentia que Josh era parte dele, como qualquer outro membro. Doeria tanto se Josh fosse arrancado dele. Ele sangraria sozinho no chão frio e nunca se recuperaria. Ele era escuro sem Josh, estragado e podre. Josh era doce. O amor era doce com ele.
Continuou sendo doce quando Tyler sentiu os lábios de Josh sobre os dele, quando aquela pequena linha de intimidade foi atravessada entre ele e o deu melhor amigo continuou sendo puro e mais doce ainda, o cérebro de Tyler derreteu em algodão doce e Josh era o açúcar. Tyler amava doce. Tyler amava açúcar.
Mas o corpo de Tyler era podre como já foi dito, cheio de pragas, moscas e insetos. Um deles era Jenna. O gosto do açúcar velho dela ainda amargava sua boca e faziam-no querer desistir.
Ele odiava quando as larvas que andavam pelas fendas do seu cérebro acordavam aquelas malditas vozes. Blurryface ainda estava lá, corroendo sua mente e fazendo-no querer arrancar a sua própria cabeça. Talvez Tyler conseguisse uma boa corda numa árvore forca.
Usar um colar de corda na árvore forca.
Ele seria enterrado perto ao rio, e os insetos fãs da umidade fariam a festa, recebendo seus novos insetos amigos para o chá da tarde, eles chamariam Tyler para conversar também e se alimentariam dele, dançariam pra ele e o ensinariam a língua dos insetos.
Eles contariam histórias sobre outros garotos suicidas e trsites histórias de amor, mas Tyler tinha sua própria história pra contar, ele contaria sobre um menino adorável de cabelos coloridos e olhos mocha que ele amou mais do que qualquer coisa.
3:36 3:36 3:36 3:36 tUdO bEm
Tyler correu para o armário do banheiro, ignorando o zumbido de Blurryface em sua mente, não havia química suficiente no seu sangue, Tyler quase pegou as lâminas e rasgou os pulsos para carditar que estava vivo, Tyler estava vivo aparentemente, mas ele se via dentro de um caixão depois de se balançar no balanço de uma árvore forca.
Ele pensou em Josh. Nada de insetos. Não haviam insetos. Não havia árvore forca. Não era real. Ou era? Não. Sim. Não. Sim. NÃO. NÃO. NÃO.
Tyler gritou e deu um tapa no próprio rosto. Jogou os comprimidos na mão. Ele precisava de químicas. Ele precisava de suas drogas manipuladas para sair da sua realidade particular.
Ele engoliu a seco e quase vomitou, ele deixou as lágrimas encherem até o topo, sufocou e chorou. Ele olhou para si mesmo com medo, medo das lâminas que haviam caído ao seu lado, medo das suas mãos que insistiam e ir na direção delas.
Josh o encontrou ali quando voltou da sua maldita visita à família, abraçando o próprio corpo, encharcado e envolto numa poça das próprias lágrimas, tremendo e com medo das próprias mãos.
"Você é uma aberração" blurry disse, mas Josh o tratava de maneira diferente. Tyler não era uma aberração pra ele. Josh não olhava pra ele daquele jeito. Aquele que dizia "você é louco" sem nem ao menos se aproximar. Josh ainda era doce.
Os insetos não eram reais, mas o doce era. Josh era doce. Josh era doce Josh era doce Josh era doce Josh era doce.
"Você é doce" Tyler sussurrou entre os soluços, Josh o abraçava e segurava suas mãos o deixando seguro, seguro de não derrapar sobre as lâminas novamente.
"Por que não tomou os remédios?" Josh perguntou com lágrimas nos olhos. Puro. Josh o amava de modo tão puro.
"Eu queria ser normal" Tyler não queria ser uma aberração, mas ele era. Não dá podia mudar isso. Ele precisava de químicas pra esconder essa parte podre dele. "Queria ser normal pra você"
"Você já é tudo que eu preciso" Josh o apertou como se lesse seus pensamentos, como se soubesse que precisasse ser segurado para se sentir seguro de si mesmo. "Você é especial, lembra?"
Josh era o único amor que ele precisava. Ele esperava não estragar tudo de novo, Tyler não aguentaria dessa vez. Tyler cantaria músicas de amor pra ele, mesmo que fosse só amizade. Tyler só queria ter o amor dele de qualquer maneira. Não importava qual.
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Ensino médio é uma bosta, não recomendo. Tô com trabalho até no cu pra fazer. Só não tô tendo tantas provas porque não tem xeroques na escola 😧
Esse capítulo ficou bem diferente e confuso,mas espero que tenha dado pra entender o que aconteceu.
(Tyler parou de tomar TODOS os remédios, porque ele queria se sentir normal, mas ele não podia ter parado com alguns deles, pois eram importantes para sua saúde mental)Se tiver ficado uma bosta vcs me avisem pra eu apagar e escreve outro no lugar ; )
Tô muito cheia de coisa,mas vou fazer o máximo pra att ♡
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I Have Teeth 💦 Joshler
FanficJenna o deixou e Tyler acreditava que não poderia ser amado por ninguém. Josh provaria o contrário.