Que amor sem fim...

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No começo ele estava cheio de promessas, íamos casar, ter quatro filhos, um cachorro e uma família com futuro maravilhoso. Parecia um sonho! Que perfeito, ele me preenchia! Com o tempo eu tinha que fazer tudo, tinha que estar sempre pronta e nada podia sair do controle. Ele não gostava de músicas, de viajar, de dança, de arte, de ir à exposições, de ler e outras coisas que não consigo escrever. De repente a música acabou. Ficou tudo cinza. O estranho era que eu não parecia tão boa como a fulana de tal, nem tão magra, minha inteligência era precária, minha família não era tão boa quanto a dele e todas as minhas ideias eram falhas.

Insegurança. Desilusão. Frustração. Desanimo. Amargura.

Eu tinha um carro, um apartamento, muitos amigos e era formada e ele tinha uma boa família e ótimas palavras com uma boa lábia.

Eles falavam - Um ótimo namorado, quer casar, ter filhos, um cachorro, tem uma boa família, ele te dá os melhores presentes, escreve e fala de você e te entende como ninguém.

Eu sentia - Deus, eu perdi quase tudo o que tenho, inclusive a mim mesma.

Durante todo relacionamento somente eu dirigia, com meu carro, para os passeios e se eu errava uma esquina, ele já fechava a cara e o passeio inteiro era perdido. Era tudo minha culpa. Me senti com medo, me deu fobia de pessoas e não confiava em ninguém. Logo o sonho virou um pesadelo, cada dia eu persistia em um sonho abusivo e só Deus podia me libertar desse pesadelo.

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