goodbye ♢ zuwoon

↝baek juho e as gotas de sangue↫

  Naquele exato momento, o mundo pareceu parar, ou pelo menos deixar com que as coisas ficassem​ em câmera lenta, para a tortura ser mais interessante e longa.

  Juho sentiu seu estômago se revirar, a respiração se prender por alguns segundos, e as mãos suarem, mas manteve a expressão indiferente, não queria que eles tivemos mais motivos para implicância.

— Como vai nosso pequeno Baek Juho? - Deus, Juho sentia tanto medo, que poderia fraquejar e chorar como criança a qualquer momento.

— Chute na boca do estômago ou socos no rosto?

— Por favor Jinhong, não precisa fazer isso.

Baek Juho sofria, sofria não estar no maldito padrão imposto pela sociedade corrompida.

— Não preciso, mas eu quero, e estamos todos nos divertindo, não é mesmo pessoal? - e as pessoas a sua volta sorriam, assentindo com as cabeças, concordando com a pergunta.

Baek Juho foi cercado por todos os lados, foi segurado. E apanhou.

Apanhou como sempre apanhava, mas não conseguia se acostumar a tal tratamento, era maldade demais.

Depois do tratamento recebido, simplesmente o largaram ali, junto das rosas que também foram pisoteadas. Ele se via naquelas rosas, ambos estavam aos pedaços, no chão, mas Baek Juho sangrava.

Mais uma diferença entre ele e as rosas? Baek Juho levantava, e seguia para a enfermaria do colégio.

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  A enfermeira já não lhe dizia mais nada, ela apenas o ajudava, lhe acariciava o cabelo, e sentia-se quebrar por dentro.

Ela queria muito poder o ajudar, mas ele nunca deixava, ele tinha medo de envolver a mulher em assuntos tão ruins e caóticos.

E quando saiu do local - não antes de agradecer - ele foi para sua aula novamente, e ficaria até o final.

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Na saída, algo inusitado aconteceu.

Baek Juho foi empurrado por alguém, quando estavam abrindo os portões.

Mas não era isso o inusitado.

O inusitado era que alguém estendeu sua mão para ajudar Juho a se levantar.

— Você está bem ?

Ouvir aquilo foi como um choque, pois Baek Juho lembrou de tudo de ruim que já havia acontecido com ele, tudo o que já haviam feito com ele, tudo o que ela já havia passado, e com isso sentiu uma imensa vontade de estar morto agora.

— Não.

Juho negou a ajuda, estava acostumado a se virar sozinho, a se levantar sozinho, se alguém queria o ajudar é porque queria o derrubar de novo depois não é?

Mas a figura desconhecida não desistiu, o ajudou mesmo assim, e ainda lhe presenteou com um sorriso.

E Baek Juho nunca havia visto alguém sorrir tão lindamente.

— Suas mãos estão sangrando.

Juho considerou o garoto de sorriso bonito, um tanto atrevido, pois pegava em suas mãos naturalmente.

— Se continuar falando comigo, vão te marcar.

— Eu já estava destinado a isso.

E era verdade, o menino belos detalhes, era Kim Rowoon.

E ele era homossexual.