Cap 4

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Fui de carro até o hospital com o Rafa.
Fui direto a recepção e disseram que ele estava no quarto andar, eu não ia ao hospital desde a visita ao colton, ali não havia nenhuma parede pintada com cores exageradamente vivas.

Quando as portas do elevador se abriram no quarto andar, vi minha mãe andando de um lado para o outro na sala de espera, falando ao celular, ela desligou rapidamente e me abraçou, oferecendo para carregar meu carinho e lágrimas caíam.

- Obrigada mãe, como ele está?

- Ele teve algumas fraturas graves, e estar passando por uma operação.

Horas depois

Já se fazem horas que meu pai está naquela sala de cirurgia e até agora não temos nenhuma notícia, minha mãe estar desesperada, eu e o Rafa estamos tentando convencê-la de que vai ficar tudo bem, até que o Doutor  surge.

- Então doutor, como ele está? (Diz minha mãe muito preocupada)

- Como vocês sabem, ele acabou de passar por uma cirurgia, ele estar muito bem, mas vai ficar uns dias em observação.

Alivios de suspiro e sorrisos surgiram.
Logo formos ao seu quarto, ele já estava acordado, ficamos horas por lá, mas como só podia ter um acompanhante, eu e o Rafa tivemos que sair do quarto, e então formos pra uma lanchonete do hospital.

De repente meu celular toca, é um número desconhecido, acabo não atendendo, mas persistente, toca novamente, e então resolvo atender.

*Ligação On*
- Ema?
- Sim
- Sou eu, o Mat, fiquei sabendo do acidente do seu Pai, como ele está?
-Oe Mat, ele já está bem, obg por perguntar.
- E você, como tá ?
- Eu estou bem e você?
-Também estou, só liguei pra saber como vocês estavam, quando você vai voltar?
- Quando meu pai estiver totalmente recuperado.
- Entendo, então nos vemos por aqui.
- Sim.
- Abraços.
*Ligação Off*

Fiquei surpresa em receber uma ligação do Mat, mal nos falamos uma vez, mesmo que agora estudamos juntos, muito menos iria saber que ele é o tipo de garoto que se preocupa com alguém que nem sequer conhece direito.

- Tudo bem? (Diz o Rafael meio preocupado)

- Sim, era só um colega da escola, ele queria saber como meu pai estava.

- Que bom que ainda existe pessoas que se preocupam com o próximo.

- Sim rsrs.

Que as diferençãs vençam !Onde histórias criam vida. Descubra agora