Que as diferençãs vençam !

Cap 7

Eu caminhava em um bairro pequeno, até que cheguei em uma outra cidade, eu procurava por algo, mas não sei o que, quando de repente paralisei olhando um garoto, ele estava dentro de uma casa, e as portas eram de vidro, estávamos nos encarando, ele era branco, cabelo preto liso, estatura auto, ele estava com uma jaqueta preta. Quando eu percebi que estávamos nos encarando, sai de lá, correndo, e ele estava atrás de mim, mas eu conseguir despistá lo entrando em uma casa. Mas encontrei uma moça, ela era especial, e contei tudo o que se passava em minha vida.

Sonho off

Acordei me sentindo inédita, foi um sonho totalmente diferente do costume e o porque sonhei com ele, nem o conheço estou me sentindo tão mal, tudo pareceu tal real.
Devo esquecer isso, foi apenas mais um sonho confuso como os outros.

Me levanto em passos diretos ao banheiro, me arrumo e desço.

- bom diaaaa

- bom dia ema.

- cadê o Rafael tia?

- foi para trabalho filha.

- ue, mas cedo desse jeito ?

- é que hoje ele irá arrumar algumas papeladas para uma reunião.

- ja estou saindo tbm tiaa, bjss

Chego na escola e já me deparo com a Maria me chamando.

- Oi Ema, até pensei q tivesse desistido dessa escola.

- Nossa, se bem que eu queria.

(Caímos em gargalhadas)

-  você sabe que se não fosse você, eu estaria bem isolada por aqui né?

- sim, eu sei, e é por isso q estou aqui, mas me conte, está tudo bem? Parece aflita! (Falou a Maria apoiando seu braço em meu ombro)

- sim, estou, na verdade é que tive um sonho estranho, mas nada de importante.

- está bem, ah. Mas você vai para á festa comemorativa do término escolar das nossas turmas? é hoje a noite, te espero por lá.

- se eu for bem vinda, espere por mim, estou mesmo precisando !

Mesmo que a Maria tenha me convidado, e sendo também uma comemoração para mim. Não sei se eu devo realmente ir. Eu posso ter chegando até aqui, apesar que foram poucos messes naquela escola, mas sinto uma dor imensa, quando me lembro que o Colton não chegou até aqui, ele não teve essa mesma chance, ele não conseguiu ser forte até o final.

Eu sabia que não era uma boa ideia ter ido à aquela festa, as pessoas me segregam, como se eu fosse um nada.
Tudo ainda ocorre feito um djavú. Aquela moça, me empurrando naquela piscina.

- Porque você fez isso garota? (Digo na tentativa de sair dá piscina)

- Foi mal fofa, foi sem querer. (Ela responde, com face de debochada)

- Você tá bem? Posso te ajudar, venha comigo. (Diz educadamente um belo rapaz de estatura alta, cabelos castanhos)

Em seus olhos pude perceber a imensidão de gratidão e gentileza, tudo pareceu como um terrível filme de clichê, e eu me vi literalmente como uma personagem que tem sua vida aterrorizada até que tudo recomeça com uma mudança. Me devaneio das lembranças, e me encontro em uma sala, enrolada à uma toalh