Capítulo 4

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Aurora narrando

Acordo no susto com alguém esmurrando a porta de madeira da loja, pensei que ia quebrar de tão alto que era o som que os socos davam, me levantei da cadeira e no primeiro movimento rápido que eu dou as minha costas doem, fiquei horas em uma posição não muito agradável, mas eu precisava descansar um pouco. Abro a porta e lá esta, Klaer com uma cara não muito boa já  que à fiz esperar por um bom tempo.

-Olha, eu estou aqui batendo na porta mais de meia hora, pensei que tinha acontecido alguma coisa. - Acho que não cochilei, ri em pensamento.

-Bom dia para você também Klaer...- À cumprimento já que ela não o fez.

- Bom dia, me desculpe. - Ela diz um pouco envergonhada.

-Tudo bem rs, - Vou andando até a bouça de dinheiro e à entrego.- Muito obrigada por ter confiado em mim.

-De nada eu que tenho que agradecer.- Ela abre a bouça para conferir o dinheiro.- Mas aqui tem o dobro do que eu pedi pela loja, toma pega.- Ela estica a mão para me dar a outra parte do dinheiro.

- Mas eu te dei, não vou pegar de volta.- Ela não precisa me devolver, vou gerar o dinheiro que eu precisar, aqui na loja.

-Ok.-Que bom que ela aceitou, ela olha para mim com uma cara meio estranha e diz.- Mas você ainda esta com esse trapo?

-Você se refere a minha roupa? Eu gosto dela.- Digo à encarando.

- Vem aqui, ela pega minha mão e me puxa para frente de um espelho, que até então eu não tinha o visto.

E BUUUM!!! Tomo um choque, não um choque de verdade mas sei lá um choque de consciência?! Eu estava literalmente um trapo, com o vestido todo amassado e desarrumado, meu cabelo que antes eu o amava estava uma bagunça e tinha algumas olheiras em baixo dos meus olhos. Nesse momento a minha boca está caída e estou com cara de... "que coisa é essa que esta na minha frente".

-Hey tudo bem, olha pra mim anjo.- me virei para ela e à encarei.- Vou te levar para fazer fazer compras.

-Ma..a...as- Ela nem  deixa eu falar e vai me levando pro carro dela, ela volta e tranca a Loja.

-Não fala nada, o dinheiro é meu certo? Vou gastar uma parte dele com você.- E então eu não consegui falar mais nada ou à contrariar.

Ela me lembra muito a Nívea, só que mais velha rs, a Nívea ainda é nova, um humano daria a ela uns 17 anos, estou com saudade...

...

Nós fomos em varias lojas de roupa, no shopping, em um salão de beleza e andamos para cima e para baixo, compramos muitas coisas e eu já estava totalmente transformada.

Estava com o cabelo feito, continua loiro mas agora mais bonito, mais brilhoso e volumoso, estou vestindo um conjunto de blusa com saia que eu me apaixonei assim que vi, um colar simples

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Estava com o cabelo feito, continua loiro mas agora mais bonito, mais brilhoso e volumoso, estou vestindo um conjunto de blusa com saia que eu me apaixonei assim que vi, um colar simples.

Voltamos para a lojinha e começamos a conversar, Klaer se abriu pra mim, começou a contar tudo o que aconteceu nos últimos dias na vida dela,  falou que a irmã que era casada, faleceu recentemente e que era a irmã que trabalhava aqui na loja, perguntei sobre o que aconteceu com o marido dá irmã dela, ela disse que ele sofreu muito e até parou de trabalhar um tempo, mas depois voltou e desde então não entra mais em contato com a família. Conversamos mais um pouco mais logo ela teve que ir embora, já era de noite e ninguém foi na loja, então decidi fazer o que eu mais gosto, unir casais.

Vou até um pequeno escritório que tem aqui na loja, onde virou um quartinho, caminho até enfrente ao espelho e liberto minha asas, são pequenas, com elas eu não consigo voar muito alto mas elas são bastante rápidas, as penas dela são brancas e se alinham perfeitamente umas nas outras.

- Agora, vamos ao trabalho. - Falo animada e vou pra rua.

Bato as minhas asas, até encontrar um casal para eu unir e encontro um casal de idosos, a idosa parecia ter entorno de uns 63 anos, e o idoso entorno de uns 70 anos, eles diriam um para o outro mas eu vi um sentimento de medo ali. Os dois se gostavam mas não tomavam nenhuma atitude pois estavam preocupados com o que seus filhos, parentes e amigos ou até desconhecidos iriam falar se tal ato fosse feito. O amor já existe ali, mas é preciso uma pequena ajudinha.

Aponto minha flecha para a idosa que mais tinha medo, e atiro, alguns instantes depois os dois se levantam do banco da praça, onde estavam sentados dão um lindo beijo e em seguida caminham de mãos dadas, foi uma das cenas mais lindas que já vi, em todos os anos que tenho de cupido, mas ainda não acabou.

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