Eyes

Esqueça

Sakura ainda sentiu por breves momentos os lábios do moreno antes de afasta-lo brutalmente.

Ela ainda estava surpresa, e perdida. Variava o olhar entre ele e o chão. Sasuke ainda permanecia sério.

- Você é o que, é doente?! -O olhou indignada. Limpando a boca sem delicadeza.

Sem saber mais do que reclamar, ela elevou sua mão até o rosto do rapaz. Mas ele segurou seu pulso sem dificuldades.

- O que? Vai dizer que não gostou?! -O rapaz sorriu de canto. Dando uma risada fraca.

Sakura reprimiu a surpresa que estava sentindo. Pra ela, ele mal sentia emoções quanto mais demonstra-las. Mas não iria admitir por nada que adorou essa fala ousada e inesperada do rapaz.

- Fica. Longe. De. Mim. -Falou pausadamente. Fitando o rosto dele, irritada.

Logo, ela mancou até a sala, pegou as chaves no braço do sofá, e abriu a porta. Saindo dali sem dizer mais nada.

Sasuke respirou bem fundo, fechando os olhos. Balançou a cabeça negativamente, e seguiu os passos da rosada a contragosto.

Sakura saia dali, com sua raiva bem expressa. As pessoas que passavam no corredor a olhavam com pura estranheza, e assustadas. Também, não era todo dia que se via uma mulher descabelada, com uma das pernas da calça rasgada, de regata branca e com a coxa enfaixada mancando raivosamente pelos corredores.

Assim que Sasuke a encontra, ela já estava dentro do elevador. Ele impede que as portas se fechem, e entra junto. A pegando pelo braço.

- Está querendo que te peguem?! -A olhou com raiva.

- Pelo o que eu saiba, você não tem nada haver com isso. -Se soltou dele. O olhando da mesma maneira. 

Quando as portas se abriram novamente, um aglomerado de gente viu duas pessoas dentro do elevador que se matavam pelos olhos. Que logo disfarçaram percebendo que tinham uma platéia.

O elevador voltou a descer, e todos olhavam para a porta em silêncio.

- Sabe que se sair, vai morrer.

- Ah, claro. E o seu apartamento é o lugar mais indicado para eu ficar.

- Não tem o porque de não ser.

- Humpf. Há controvérsias. -Sorriu irônica. Olhando para a esquerda.

As pessoas no elevador se entreolharam confusas. Mas, Sakura e Sasuke pareciam nem se tocarem disso.

- Você está imune. Com uma única perna boa, sem armas e sem nenhuma capacidade física para uma luta corpo a corpo. São exatas sete horas. Em seu local de trabalho, você será a primeira a ser questionada sobre as janelas estouradas e as salas reviradas. Qualquer coisa que disser, obviamente que aparecerá no jornal. Fará uma coluna sobre si mesma, que pode ou não espalhar para outros lugares.

Sakura ouviu tudo atentamente, mesmo sem intenção. Cada palavra do mesmo, não poderia estar mais certa. E odiava admitir isso.

As portas se abriram já na entrada do apartamento, onde as pessoas saíram apressadas. Algumas, até saíram assustadas pela conversa que ouviram.

Sasuke fez sinal para que a rosada saísse do elevador, mas tudo o que a mesma fez foi bufar e apertar o botão para o andar em que estavam anteriormente.

Evitou olhar para ele durante toda a subida.

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Em outro lugar, bem distante de Konoha.

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- Você me disse que cuidaria do caso. -Bateu os punhos na mesa. Com raiva nos olhos.

- E estou. Já lhe pedi paciência. -Falava calmamente.

- Paciência?! -Mirou sua arma na testa do rapaz. -Eu posso lhe mostrar a pac...

A porta foi aberta bruscamente. Interrompendo a fala do rapaz.

O que antes apontava a arma, se calou. Guardou o objeto na calça, e saiu sem dizer nada.

- E então? -Perguntou seco. Entrando na sala, e se sentando na cadeira de couro recém desocupada. Era um homem médio, usando terno.

- Ela foi ajudada por alguém. O cenário foi comprometido.

- Eu já imaginava. -Suspirou levemente. -Já conseguiu identificar o sujeito, imagino.

- E-Ele me baleou no braço direito, a pegou e saiu. Não tinha como perceber alguém entrando.
O que escutava atentamente respirou fundo. Se levantou, e começou a caminhar pelo cômodo.

- Não tinha como perceber alguém entrando... -Repetiu as palavras do rapaz. Tocando levemente no vaso ao seu lado. -Bom, talvez se a porta ainda estivesse intacta. As janelas de vidro e as divisória inteiras, talvez desse para se ouvir nem que fosse o menor dos ruído.

O outro homem engoliu seco.

- Mas, com um cômodo inteiro destruído, como espera escutar uma porta sendo aberta se ela está praticamente destruída? -O olhou por cima do ombro, voltando a sua cadeira.

- O-Olhe senhor, eu farei o que puder p-para descobrir quem é este sujeito. Me dê apenas mais uma chance e...

- Basta. Pra mim já é o suficiente. -Sinalizou para que ele parasse de falar. -Você sabe que não sou de dar segundas chances. -Foi tudo o que disse antes de dois homens fortes entrarem. Ele não elevou sua voz em nenhum momento.

- S-Senhor, me escute. -Os homens seguraram em seus braços.

- Eu já ouvi o suficiente. Levem-no.

Os três se retiraram rapidamente.

Ele pegou o telefone, murmurando algo e desligando logo em seguida. Voltando seu olhar para a extensa janela atrás de si.

Não demorou para que um homem loiro de cabelos longos aparecesse na sala. Com um ar despreocupado.

- Estas fichas dizem tudo o que precisa saber, e mais um pouco. -Arrastou as folhas na mesa. -Mas, principalmente, quero que descubra quem está a ajudando. Se está do nosso lado, ou do lado errado.

- Na boa. -Deu de ombros. Pegando as folhas, e saindo da sala.

Ele com certeza o dispensaria a muito tempo se não fosse sua habilidade com armas de fogo. Em especiais, bombas personalizadas.

Ele se virou novamente para sua janela, cruzando as pernas. Pegou um charuto na gaveta de sua escrivaninha, alimentando sua vontade em questão de segundos.

- Não pode se esconder pra sempre, Sakura Haruno. -Sorriu com o charuto entre os dentes.

LU °~°

Caracolis, que o negócio vai pegar fogo daqui pra frente. Só esperem pra ver! ;-)

Pode até parecer que foi fraco, mas é porque O PRÓXIMO PROMETE! E claro, muito obrigada a todos que estão votando e comentando! Quero saber o que acham da história, e se está tomando um rumo bom. :-D

ENTÃO É ISSO, POVO! UM CHERO CANGOTE E UM BEIJO DE FILHOTE! EEEEEEE AATEE AAA PROXIMAAAA LAJLAJLAJLAJLAJLAJLAJL

( Shikatema ❤😽 )