Paz

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Sakura olhou novamente para trás, enquanto Sasuke parava o carro em um ponto não visível. Bem atrás das grandes caixas metálicas que seriam carregadas até o porto.

Eles escutavam tiros em curtos períodos de tempo. Avistaram Hinata e Naruto escondidos, trocando tiros enquanto um dos agentes -conhecido por Sasuke como tubarão -tentar entrar sorrateiramente no navio.

– Tá bem, olha. -Sakura começa. Respirando fundo. -Trancamos tudo aqui dentro, e deixamos ela abaixada.

Sasuke a encara, refletindo sobre isso.

– Eu vou ficar bem. Prometo não levantar. -A menina se pronuncia do banco de trás.

O homem olha além de Sakura, e na janela da direita ao lado de Sarada. Encontrando homens escondidos entre as caixas, armados e atentos a toda a área.

– Vamos ficar. -Ele pronuncia, tirando a chave do veículo.

"O que?!" -As duas pronunciam indignadas.

– Sasuke, temos que nos mexer! Ainda tem crianças lá.

Ele aponta com os olhos cada sujeito que encontrou. Ela olha envolta, e ainda séria, pede para Sarada se abaixar um pouco.

A menina o faz sem argumentar.

– O que faremos?

– São muitos. Vamos dar um tempo por enquanto. -Cruza os braços. Os tiros ainda sendo ouvidos.

Sakura ainda se assustava com a calma dele em horas inusitadas. Mas não iria contradizer. Confiava em seu profissionalismo.

.

Naruto atirava enquanto Hinata lhe cobria do outro lado, igualmente escondida. Ele grudou as costas no metal mais uma vez desviando do contra ataque.

Quase sentiu as balas perto de suas costas, não graças ao material resistente que as segurou.

Ele trincou os dentes.

– Cadê vocês?! -Resmunga, recarregando a arma. Se preparando para atirar mais uma vez.

Hinata aproveitou a troca de tiros, e correu na direção do navio.

– Hinata!

Ela se vira, e faz uma cambalhota para a caixa baixa logo a sua esquerda. Os tiros logo em seguida, quase a atingindo.

Ela respira bem fundo.

– Estou quase... -Murmura, vendo o navio mais ao longe.

Ela conseguiu ver as crianças em uma sala, sendo trancadas com dois homens enormes fechando a porta atrás deles.

Ela franze o cenho. E se concentra.

– Vai por trás! Te dou cobertura. -Gritou para um de seus colegas de trabalho.

Ele assente, e segura com mais firmeza em sua arma. Ela se vira, e começa a trocar tiros.

Ela pulas entre as caixas, e se esconde com a ajuda delas. Um tiro pegou de raspão por seu ombro, mas ela não parou um segundo sequer. Conseguindo dar um mortal na direção do barco, com seu colega ao lado.

Eles pousam no navio. Tendo consciência que provavelmente foram ouvidos.

Cautelosamente, eles se aproximam da porta. O rapaz a chuta, e antes de qualquer coisa, eles se agacham uma vez que os dois homens surgem atrás da madeira aos tiros.

Hinata lhes dá uma rasteira, e seu colega termina o serviço. Enquanto isso ela consegue entrar no meio da adrenalina.

Ela procura por todos os lados, até encontrar a porta em que avistou as crianças. Rapidamente a arromba, e não encontra o que esperava.

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