Simplicidade

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– Meus parabéns pela agilidade. -Sakura bateu palmas, debochando do moreno.

Sasuke revirou os olhos, entrando no carro. Sakura fez o mesmo.

– Qual o plano? -Ele perguntou com as mãos no volante.

– Pensar em um jeito de descobrir quem entrou no meu apartamento ontem. Com certeza ele fugiu alertando outros para tentarem nos pegar na sua casa. -O olhou seriamente. -Ele te conhecia, e sabia que eu iria procurar respostas com você.

Sasuke trincou seu maxilar, enquanto seu corpo de tornava rígido.

– Bom, agora já chega. -A voz fria dela o fez levar seus olhos até ela. -Se quer que saiamos vivos dessa, vai precisar abrir o jogo. Prove de uma vez se está aqui para me matar ou não.

Ele a olhou profundamente, antes de ligar o carro e prosseguir. Deixando a mulher irritada.

Mas, em um movimento rápido, ele pegou seu celular e digitou um número agilmente. Ainda concentrado na rua.

Fala.

Sakura apenas constatou que a voz era feminina. E estranhamente familiar.

Estamos a uns cinquenta quilômetros da cidade. -Ele disse. E um breve silêncio se fez do outro lado da linha.

– Ah, sim. Claro. -Sua voz engrossou um pouco. -Nosso chefe quer mais informações.

– Diga a ele que existem passaportes de menores circulando pela máfia. Nem a CIA estava​ sabendo dessa.

– Fuck! Está de graça, não está?!

Sakura franze o cenho. O que a moça, aparentemente estrangeira, tem haver com isso?!

– Não, não estou. -Suspirou pesadamente. -Aparentemente, as transições bancárias e as jóias são o de menos. -Trocou a marcha, em seguida acelerou um pouco mais. -Preciso que envie isso para o departamento ainda hoje. Agora.

– Tá, tá. Já saquei.

Sasuke revirou os olhos. Realmente, odiava trabalhar com novatos inexperientes.

– O tubarão me ligou hoje. Disse que queria nos ajudar.

– O dispense. Preciso ir. -Desligou o celular. Sem desviar o olhar da rua deserta.

Sakura ainda o fitava.

– Se pensa que essa ligação repentina vai desfocar do assunto...

– Você não queria ficar por dentro?! Pois, aí está. -Apontou discretamente para o celular.

Ela cruza os braços, e um suspiro insatisfeito sai de sua boca.

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Naruto deixa escapar um palavrão de sua boca quando a ligação cai na caixa postal mais uma vez. Frustrado, ele lança o celular brutalmente para o sofá.

No mesmo momento, o mesmo toca. Ele o pego rapidamente, pensado ser Sakura. E o atende ser pestanejar.

– Sakura?!

– Não dessa vez.

Ele franze o cenho rapidamente ao escutar a risada cortante do outro lado. Se coloca a postura, e sua expressão se torna neutra.

– O que quer.

– Ora, o que todos que se enfiaram nessa cidade atualmente querem. -Sua voz soou rígida. -É bom entrega-la de bom grado, Naruto.

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