Reveja Seus Conceitos

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Sakura abriu os olhos devagar. Olhou a janela, e ainda estava escuro. Resmungou murmurando, os fechando com força.

Era fato. O sono estava difícil de retornar. Ela se virou com o corpo, e esqueceu que não estava sozinha na cama. Mas, em sua plena consciência sensata, ela jamais faria aquilo. Mas o sono já estava lhe tomando.

Sasuke abriu os olhos semi cerrados assim que sentiu um peso em seu peito. Observou sem esboçar reação alguma, o braço caído da moça lhe rodeando.

Ele ficou sem reação. Fitava aquela posição como se pensasse.
Em um ato inesperado, Sakura se aproxima dele. Quando ela finalmente abre os olhos, notou o que estava fazendo.

Ela se separou com brutalidade, se sentando na cama.

– E-Eu disse que duas pessoas nessa cama não daria certo. -Fitou o colchão.

– Eu esperava um pedido de desculpas. -Ele riu fraco. -Foi você quem se jogou em cima de mim.

– O que?! Acha que eu fiz de propósito?! -Riu desacreditando no que ouvia.

– Acho. -Disse, simplesmente. Vendo a expressão de Sakura piorar.

– Escuta aqui, Uchiha. -Se sentou de frente para ele, lhe apontando o dedo. -Pra começar, eu nem queria estar aqui. Estamos sendo obrigados a passar por isso porque eu não vou morrer antes de descobrir o que aquelas crianças tem haver com a transição de...

– Crianças? -Sasuke franziu o cenho. Igualmente se sentando.

– Pode parar de teatro, sabe do que estou falando.

Sasuke ainda a olhava sério.

– Os passaportes que encontrei junto com os documentos. -Explicou. -Tinham xerox de passaportes de crianças e adolescentes. Não apenas um, mas várias folhas. Isso me preocupa. -Cruzou os dedos. Pensativa.

Sasuke permaneceu igualmente pensativo. Até sua expressão se tornar determinada.

– Fique longe disso. Não acha que já tem problemas demais? -Falou ríspido. Se deitando novamente.

Sakura o olhou na hora. Rindo.

– Sasuke Uchiha se preocupando comigo? Oh, meu Deus! Acho que vou desmaiar! -Falou ironicamente.

Sasuke parou seus movimentos.

– Não, eu com certeza cairei dura agora. Nunca me senti tão feliz em toda a minha vida. -Ela juntou as mão, em um ato sarcástico.

– Pare. -Ele se virou pra ela. Controlando sua raiva.

– Veja. Estou tremendo. Obrigado por ele finalmente me notar, Kami-Sama. -Ela estava tirando sarro dela mesma. Quando era apenas uma adolescente que morria de amores pelo moreno.

Mas ele não estava gostando nada disso.

– Pare com isso. -Disse frio. Procurando manter a calma.

– Você gosta de mim, Sasuke-Kun?

Pra ele foi a gota d'água. Ele a derrubou na cama, ficando por cima dela.

– Agora já chega! -Ele pressionou os pulsos da mesma contra o colchão. Ato que a surpreendeu de imediato.

Os dois se entreolharam por um bom tempo.

Ele foi se aproximando devagar de seu rosto. Percebendo que ela não fazia nada, continuou.

– Por que está fazendo isso? -Ela perguntou com a voz fraca.

Ele a olhou nos olhos antes de fecha-los. Para sentir o gosto da boca da rosada mais uma vez.

Agora era diferente. As sensações foram novas. Ela estava sóbria, e ele também. E ambos conscientes do que aquele beijo tem causado.
Não precisou de muito tempo para ele soltar seus pulsos. Ela na mesma hora abraça seu pescoço enquanto ele segura em sua nuca.

Mas, quando o ar faltou, foi como se a consciência de ambos tivesse retornado. Ela se separa dele as pressas, deitando e se virando novamente. Como se nada tivesse acontecido.

Passado alguns minutos, ele fez o mesmo.

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Naruto se levanta, ainda sonolento. Boceja, e coça os olhos freneticamente.

Ele olha para a porta do corredor. Ela ainda não tinha voltado.

Suspirou, pensativo. Se levanta sem cerimônia, abandonando o sofá com os lençóis bagunçados.

Ele toma café, e um banho rápido antes de deixar o apartamento. Olhou no relógio que marcava oito horas em ponto.

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– Tem certeza que ela não apareceu?

– É, senhor. Era pra ela ter aparecido a duas horas atrás. -Ele olhou além de Naruto, vendo todos em suas devidas cabines, trabalhando. -Se a vir, diga que está atrasada. Mas disso ela já deve saber. -Se concentrou nos papéis​ a sua frente na mesa de madeira.

Naruto agradeceu, saindo da pequena sala de vidro. Passando pelos corredores com ambas as partes cheias de cabines. Ele trocou olhares com Hinata que estava do outro lado da sala extensa. Ele fez sinais que ela entendeu para lhe encontrar no almoço. A mulher assentiu.

Ela sentiu vários olhares sobre si no mesmo instante. Seu rosto corou.

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– E-Ela não apareceu em casa? -Arregalou levemente os olhos.

– Não passou a noite lá. -Respirou profundamente em frustração.

Hinata acabou levando sua mão a mão do rapaz sobre a mesa. Ele a olhou na mesma hora.

– Ela está bem. Ela sabe se cuidar.

Ele sorriu fraco.

– Eu sei. -Suspirou. -Eu sei...

Um momento de silêncio se fez. Hinata aproveitou para tomar uma xícara de café.

Naruto notou que ela tremia levemente. Sorriu de canto.

– O que acha de saírmos hoje?

Ela quase cospe o conteúdo da xícara.

– S-Sair?

– É. Eu sei que não tem muita coisa por aqui, mas...

– N-Na verdade, tem um lugar. -Murmurou. Ganhando ainda mais a atenção do loiro.

– Ótimo. Me mostre, então. -Sorriu abertamente. Ela não poderia recusar.

Ela assentiu, olhando assustada para o relógio.

– Eu t-tenho que ir. -Se levantou as pressas. Quase derrubando a xícara.

Ela deixou o dinheiro em cima da mesa. Mas, Naruto igualmente se levantou, e os corpos acabaram se encontrado.

Ele lhe deu um beijo na testa, e riu levemente com a expressão que ela fez. Hinata sorriu tímida, contornando o rapaz.

Ele a observou sair com um sorriso contido no rosto.

LU °~°

Revelação: A partir dos próximos, teremos mais informações sobre a verdadeira história do nosso moreno aqui.

Mais nada a declarar. E eu saio deixando o mistério pairando no ar...

HAHA, ENTÃO É ISSO, MEU POVO! AQUELE CHEIRO GOSTOSO EEEEEEEE AATEEEE AAAAAA PROOXIIIMAAAAAA AHSKXHSISJSJDJSUS















( OLHA A ONDA )

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