Capítulo Seven

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João começa a vomitar sangue e eu logo vejo que ele vai morrer.

- Bom, primeiro vou acordar Ângela para ela ver você morrendo, depois vou te torturar mais até a morte.

Balanço Ângela e ela acorda assustada. Ela olha para João e começa a chorar​.

- Por que? Por que você fez isso? Olha o estado dele. Para de fazer isso. Quero que você queime no fogo do inferno. - Ângela diz tentando se aproximar do João.

- Eu também quero que você queime no fogo do inferno. Mas agora, quero que você veja eu torturando ele.

Pego uma corda e começo a bater em João.

Grita João, grita Ângela. Parece até que estou batendo em Ângela, mas não, estou batendo somente no João, mas mesmo assim ela grita e muito.

O corpo de João já está bem vermelho, com várias marcas vermelhas pelo corpo.

Saio do porão, coloco bastante água para ferver e fico esperando esquentar.

Depois da água ter fervido, desço pro porão e ouço a conversa de João e Ângela.

- Precisamos planejar algo para sairmos daqui, João.

- O que? Ela é muito esperta. É impossível tentar enganar ela.

Então eles querem me enganar?

- Voltei. - Falo alto chamando atenção deles.

Eles pararam de conversas rapidamente, e olharam para o balde que está na minha mão cheio de água saindo fumaça.

- O que você vai fazer? - João pergunta assustado.

- Te dar um banho de água quente, ou melhor, água fervendo. Porém, nessa água, vai ter um ácido que vai fazer sua pele se descolar e se rasgar como se fosse um tecido bem fininho que está sendo rasgado pelo fogo.

- O que? Você é louca? Você vai matar ele.

- Essa é a intenção, e acho melhor você calar a boca, se não eu jogo em você também.

Jogo o líquido que está dentro do balde em João, logo sua pele fica flácida e começa a rasgar com uma facilidade imensa.

Os gritos deles são extremamente confortantes, eu usaria até de toque de celular, porém alguém poderia descobrir o que eu faço.

Enquanto eu observo aquela maravilhosas cena, eu ouço a voz que não ouvia a muito tempo.

Lissa.

Subo correndo para a sala e encontro Lissa vendo um porta-retrato que eu tenho dá Alice.

- Até que enfim ein. Achei que tinha morrido, nunca mais veio aqui.

- Ando muito ocupada vendo meus animes, mas voltei.

- Então, estou fazendo uma tortura agora. Quer ver?

- Claro.

Fomos até o porão, e encontramos João provavelmente morto e Ângela chorando.

- Satisfeita? Já matou ele, quer mais o que? Me mata logo também, não aguento mais lembrar dá cena do corpo do João. E por favor, tira ele daqui pois ele está parecendo carne podre. - Ângela fala chorando

- A que pena. Achei que ele ia durar mais. Achava que vaso ruim não quebrava facilmente. Agora sua vez Ângela. Essa daqui é Lissa. - Falo apontando para Lissa.

- Oi! - Disse Lissa animada. Estava com uma peruca rosa, os olhos continuavam com as lentes azuis e estava vestida de fada. Bem isso não me deixa surpresa.

- Quem é essa ? - Perguntou Ângela com uma voz durona , mas suas pernas estavam tremendo.

- É uma longa história depois eu te conto - Lissa fala tirando os braços de João das correntes - Vamos começa que eu estou com pressa, um episódio novo do anime que eu estou vendo vai lançar e eu não quero perde-lo por causa de uma biscate, traidora que foi um desperdício de esperma.

Ângela olha indignada para ela, e eu estou adorando. Lissa pegou seu celular.

- Lissa é para hoje - Informei.

- Calma segunda letra do alfabeto - Lissa fala ainda olhando o celular. - Você tem família Ângela?

- Você acha que é vou responder?

- Não precisa eu tenho todas as suas informações, só perguntei porque o gato que está apontando uma arma de uva para você, pediu para mim - Logo Lissa começou a rir. Suspirei e esperei ela continuar o serviço - Seus pais são bem casados, mas infelizmente a morte os separou.

Ela mostra uma foto de um homem com uma faca na cabeça. Obtei a pensar que é uma montagem. Lissa não mata, ela somente tortura a mente.

- Não !- Gritou Ângela me dando um pequeno susto já que eu não esperava isso.- Me mata, eu não quero viver se meu pai não estiver também.

- Mal começou e já está assim. - Falei baixo para mim mesma.

- Não precisava grita sua filha da mãe - Informou Lissa - E para que você vai viver? O namoradinho está morto, é péssima na escola e não tem chance de entrar em nenhuma faculdade nem a particular iria te querer e seu pai... Por favor sua família te despreza profundamente a única pessoa que te amava morreu ontem sabia? A não, você não sabia já que está aqui por quê confiou em quem não devia.

Ângela já estava chorando. E dizia baixinho:

- Minha vó morreu. Minha vó morreu!

- É tão inútil, nem para se vingar do seu namoradinho você serve, já estava aos beijo com ele - Falou Lissa rindo .

Lissa pegou uma pistola que tinha silenciador.

- Cansei de você - Lissa deu três tiros. Um em cima da cabeça de Ângela, e uma em cada lado. E cada tiro o grito que Ângela dava era estridente. Um grito de desespero prazeroso mas doía meus ouvidos. - Achou mesmo que eu iria te matar ? - Perguntou e começou a rir, novamente, exageradamente ao ponto de ficar sem ar - Perdeu a graça.

- Não ... Não eu não posso - Gritou Ângela.

- Mas o quê? - Perguntei perdida.

- Eu acho que ela lembrou de algo que se arrependeu - informou calma - Já aconteceu comigo, é horrível . Que bom que aconteceu com ela.

Ângela começou a rir, chorar e gritar tudo ao mesmo tempo.

- Misturou tudo - citou Lissa - Os sentimentos delas estão todos bagunçados. Melhor mata ela agora, ou ela morre sozinha por algum problema mental , eu acho.

Peguei um alicate e coloque em seu nariz. Puxei com tudo, consegui arrancar um osso de seu nariz . Ela gritou e lágrimas saíram rapidamente. E o sangue que saiu ,do grande buraco que fiz no meio do seu rosto, sujou meu rosto e a roupa que eu estava usando.

- Sua maldita, a blusa era nova. - Informei dando um tapa na sua cara, o pouco de sangue que tinha em seu nariz voou para longe. E logo ela fechou os olhos.

- Acho que ela foi se encontrar com os sanduíches voadores. - Colocou os dedos no seu pescoço para checar sua pulsação - É se foi . Ela queria ouvir como nós nos conhecemos né? Vou contar.

Se sentou novamente e continuou:

- Vou resumir ta bom? Que bom que você não se importa - Ouvindo isso, eu chego a conclusão que ela é uma doida mesmo. - Eu estava em um clube e um garoto veio atrás de mim, ele me assediou, e eu fiz a mesma coisa que eu fiz com você, só que mais rápido, ele começou a gritar e logo ela apareceu. - Disse apontando para mim. - Eu expliquei o que eu fiz e viramos amiguinhas - Só que eu não, eu não sou amiga dela, uma psicopata não pode ter amigos - Mas quando eu estava na casa dela ela tentou me matar. Mas essa é uma história para outro dia. O que achou?

- Ângela? - Lissa pergunta e parou de falar - Ela não me responde.

Fez uma cara de raiva e quebrou a cabeça dela, já estava morta então não faz diferença.
Lissa saiu do porão com a cara emburrada. Não me preocupo em ela me entregar, já que eu sei que ela não faria isso.

Eu acho.

Uma Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora