Capítulo Twelve

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Realmente, não foi intencional matar mais alguém próximo ou dá família de Jonathan.

Mas isso facilita cada vez mais de eu ficar mais próxima dele.

— O que? — Falo me fazendo de impressionada.

— Mataram minha irmã, mataram minha namorada, mataram Luís e Diana. Quem será o próximo? Isso é por um a caso algum psicopata que está atrás de mim?

Sim. É uma psicopata que está atrás de você.

— Não. Não é uma psicopata que está atrás de você. Fica calmo.

— Já acionei a polícia dos casos, e eles disseram que não podiam fazer nada, pois os corpos não foram encontrados.

— Fica calmo. Vem entra, só vou tomar um banho.

Ele entra e subo a escada. Quando estou na metade da escada, Jonathan me chama.

— Quem é ela?

— Uma amiga minha. Fica tranquila, ela não morde.

Muito pelo contrário, ela te torturar psicologicamente mesmo.

Vou para meu quarto, tomo banho, escovo os dentes e desço.

— Jonathan, você quer conversar? — Pergunto me sentando ao seu lado.

— Quero sim. Mas pode ser em outro lugar? Essa garota não me passa uma boa impressão, mesmo eu não tendo trocado nenhum diálogo com ela.

— Tudo bem. Vamos em uma praia que tem escondida que eu conheço. Eu vou dirigindo.

Nós saímos de casa, e eu levei ele até uma praia que eu gosto de ir. É uma praia bem escondida e de difícil acesso.

(...)

Chegando no local, estaciono o carro e fomos até a areia.

No local tinha uma quantidade mínima de pessoas. No máximo umas 10 pessoas dispersas pelo local.

— Eu não consigo entender o que tá acontecendo. Estou perdendo pessoas próximas de mim, pessoas que eu amo. Ninguém sabe o motivo certo, ninguém sabe realmente se foi a mesma pessoa. A verdade é que ninguém liga se você precisa de justiça, se você quer justiça. Querem mesmo que você se exploda. Matar é uma coisa tão ruim. E sabe o que eu sinto? Que eu estou mais próxima dessa pessoa do que penso. Pode ser só uma sensação idiota, ou não. Meu instinto não falha. Mas pode ser somente paranóia. Mas poxa, eu perdi pessoas que eu amo, em menos de uma semana. Eu nunca seria capaz de perdoar uma pessoa que faz essas coisas. Eu realmente estou muito triste, eu sei que a qualquer momento eu posso transbordar em um mar de lágrimas e nunca mais vou parar. Eu realmente preciso somente de um abraço.

Não sou o tipo de pessoa que gosta muito de abraço. Evitar o contato físico sempre. Porém, preciso conquistar ele da maneira mais doce, e sutil. Coisa que não sou é sutil e doce, mas eu tento.

— Olha, não tenho muitos argumentos para te confortar no momento, pois nunca passei por situação do tipo. Mas saiba que sempre vou estar do seu lado para tudo que acontecer. E eu te garanto, nada vai mais acontecer. Pode ficar tranquilo. Vai ficar tudo bem. - Falo em seguida o abraço

Dou um sorriso confortante para ele, mas a verdade que por dentro eu queria entrar naquele mar e deixar ele se resolver os problemas dele com uma pedra. Porque na verdade eu estou pouco me fodendo para o que ele sente e como ele está.

— Veleu mesmo. Não sei o que seria de mim sem você nesse momento.

"Provavelmente uma pessoa que estaria desabafando com a areia dessa sua vida inútil, pelo menos ela ia te ouvir e não te julgar"

Tive que me segurar para não dar essa resposta para ele.

Retribuo com um sorriso e ficamos ali um tempo observando o mar.

Sabe aquelas cenas clichês de filme de romance em que um garoto e uma garota fica observando o mar e sempre acontece um beijo inesperado?

Então, é isso que está acontecendo. Ele está me beijando e eu estou odiando dividir saliva com outra pessoa, mas relevo.

— Desculpa. Eu não devia ter feito isso. Melhor a gente ir. —Jonathan levanta se desculpando e indo até o carro.

Qual o problema desse garoto?

Ele me beija, depois fica de palhaçada. Por isso que eu não gosto da raça humana.

As vezes acho que estou no mundo errado. Os ET's devem ter me jogado aqui por engano. Porque não é possível eu ser da mesma raça ignorante humana.

Levanto, vou até o carro, ligo o mesmo, entro e logo em seguida Jonathan entra.

Dou partida e o silêncio reina no carro.

(...)

Deixo Jonathan em casa e vou para minha casa.  

Uma Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora