Capítulo Thirteen

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(1 ano e 7 meses depois)

Um ano, e sete meses se passaram.

Lembra daquele plano que eu ia fazer o Jonathan se apaixonar por mim, depois mata-lo e tortura-lo ?

Então, não o fiz. Eu criei​ um grande afeto por Jonathan e nós estamos namorando.

Eu não sou apaixonado por Jonathan, é só um grande afeto por ele.

Ele me fez mudar, evoluir.

Claro que de uma vez ou outra eu mato algumas pessoas, mas não com tanta frequência como antes.

Eu ainda não sou muito chegada a pessoas e nem contato físico, porém são coisas que eu consigo suportar.

Eu ainda estudo e levo a vida normalmente.

Nesse momento, eu estou dirigindo o meu carro e indo em direção a casa de Jonathan.

(...)

Chego na casa de Jonathan e já vou entrando.

Subo para o seu quarto e encontro ele deitado com uma garota sobre seu peito.

O que?

Uma garota?

Com ele?

Saio do quarto correndo e vou para o meu carro direto para minha casa.

Chego em casa, abro a porta rapidamente e encontro Lissa deitada no meu sofá.

— Oi, Bethany.  — Lissa fala se sentando no sofá.

— Oi.

— Aconteceu algo?

— Sim, mas não precisa saber. Então, Lissa eu preciso te contar algo.

— Calma, vou ligar para o meu pai para saber se minha mãe apareceu. Você acredita que ela saiu ontem e não voltou? — Lissa fala pagando o celular, mas eu puxo o celular de sua mão.

— É sobre isso que eu quero falar. Ontem, me deu uma vontade de matar imensa. Aí eu fiquei andando pelo os quarterões daqui e encontrei uma mulher. Eu trouxe ela aqui para minha casa com a ajuda de uma arma, e a torturei e a matei. Só que eu fui mexer no celular dela e vi que tinha no contato dela uma foto de uma menina, quando eu aproximei mas a foto era você com o nome do contato de "Filha".

— O que? Você matou minha mãe? Minha mãe. Eu amava ela, não acredito nisso.

— Mas eu não sabia.

— Mas matou. Eu vou sair daqui e vou direto para a delegacia. — Lissa fala e sai correndo.

Tentei de todas as maneiras possíveis alcançar ela, mas ela estava dirigindo muito rápido.

Preciso fazer algumas coisa.

Desço até o porão, pego alguns instrumentos, um boa noite Cinderela, uma arma e saio de casa voada com meu carro.

Vou até a casa de Jonathan e encontro ele no jardim.

Vou até ele com uma arma.

— Você vai vim comigo quietinho. Qualquer movimento, e eu estouro sua cabeça.

Ele não falou nada, apenas me seguiu até o carro.

Ele entra dentro do carro e logo em seguida eu entro também.

Eu vou para um lugarzinho bem escondido que eu e Lissa íamos as vezes.

(...)

Chegando no local, eu tiro Jonathan do carro e o levo até um cômodo sujo e úmido.

Amarro ele em uma cadeira e fico acariciando a arma.

— Bethany, o que você vai fazer comigo? O que você quer?

— Vamos lá, vou explicar tudo do começo. — Falo me sentando na sua frente.— Eu tenho 24 anos e eu sou uma psicopata. Já matei muitas pessoas, entre elas, incluem sua irmã, sua namorada, Diana e Luís. Para mim ter matado os quatros teve motivo que você vai entender conforme a história. Eu adorava matar pessoas e torturar. Ainda gosto. Até o dia em que eu tive a brilhante e ridícula ideia de fazer um garoto se apaixonar por mim, para depois mata-lo e tortura-lo. E claro que eu achei o garoto né? E esse garoto é você. Eu fui tentando me aproximar de você, até eu descobri que você tinha namorada. Então, eu matei sua namorada, mas antes, eu descobri que Diana e Luís te conheciam, porém eles eram meus pais. E aquela história que eu contei que eu apanhava, era verdade. Aí eu fui lá e matei eles dois. E acidentalmente eu matei sua irmã, uma amiga minha pegou sua irmã na rua e trouxe para mim a mata-lá. Então eu matei, depois no dia seguinte eu descobri que ela era sua irmã. Aí depois passou esse tempo todo, você me mudou sabe? Eu não te amo, eu só tinha um grande afeto por você. Eu até parei de matar, claro que as vezes eu mato, mas é só as vezes. Mas hoje, eu estava indo para sua casa, e quando cheguei lá e fui até seu quarto, eu me deparei com a cena de você deitado na cama com outra. Sério? Me trair? Você traiu a pessoa errada, seu fim está mais próximo do que pensa. — Falo pegando uma faca.

Passo a faca pelo seus braços com força.

Ah... gritos humanos. Tem tantas pessoas que os acha irritantes, mas, para mim são tipo um calmante com efeito ao contrário quanto mais eu os ouço, mas eu quero eles mais altos e estridentes seguidos de dor e desespero.

— Oh, pequeno ser, quanto mais grita, menos vontade eu tenho de matar você. — Falei e fui repreendida com seu olhar.

  Mas o que eu podia fazer se era a verdade, não entendo algumas pessoas querem ouvir a verdade e quando à ouve ficam com raiva. Quando mais ele gritava mais eu queria manter ele vivo para poder ouvir os berros vindo de sua garganta que com certeza já estava dolorida. Se eu pudesse mantinha ele vivo e o torturando por horas, dias, semanas, meses, anos ou melhor eternamente somente o torturando e ouvindo os seus gritos. Mas infelizmente tudo que é bom dura pouco.

— Já brinquei demais com você, já está na hora de eu me despedir — Falei pegando uma coroa de flores.

  Coloquei em sua cabeça e empurrei até seus olhos. Em pouco tempo lagrimas de sangue escorreram de seus olhos. Já li varios poemas de lágrimas de sangues, sempre em poemas de dor e tristeza mas... por algum motivo aquilo me dava alegria.

— Eu te amava! — disse ele com o pouco de voz que sobrava de suas cordas vocais que já estavam gastas.

— Se você me amasse mesmo, não tinha  me traído com qualquer biscate. — Falo colocando as luvas. — Mas em relação a te amar. Eu não posso dizer que eu te amo, porque eu te odeio.

Falo rasgando seu abdômen. Ele deu seu último suspiro. E meu brinquedo se foi mas ele está tão bonito. O sangue tinha contraste em sua pele pálida os olhos estavam escondidos atrás de flores com leves pingos de sangue e espinhos. E os cabelos loiros estavam grudados na testa por causa do suor e sangue. Pena que somente eu poderei ver... Ou não.

Ouço alguém abrindo a porta na base do chute, e me viro rapidamente para ver quem era.

Era a polícia.

— Bota a arma no chão. — Uma policial se aproxima de mim com uma arma.

Olho para a arma que tem em minha mão e olho para a policial.

Boto a arma em minha cabeça e atiro.

Tudo acabou, junto a isso minha vida.

Ou não.

(...)

— E fim.

— Mas a história já acabou, mãe ?

— Sim filho, já acabou.

— E ela morreu?

— Talvez sim, talvez não.

— Essa história é real?

— Nada nessa história é real filho. Agora vai dormir filho.

— Boa noite.

Mal sabe ele que toda essa história se passou comigo.

Ou não

E a Serial Killer dessa história, era eu.

Ou não.

Uma Serial KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora